NÃO RESISTAMOS AO TRABALHAR DO OLEIRO DIVINO!
“Dispõe-te, e desce à casa do oleiro, e lá ouvirás as minhas palavras. Desci à casa do oleiro, e eis que ele estava entregue à sua obra sobre as rodas. Como o vaso que o oleiro fazia de barro se lhe estragou na mão, tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu. Então, veio a mim a palavra do SENHOR: Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? – diz o SENHOR; eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel”. Jeremias 18.2-6.
Peçamos discernimento como
povo de Deus para buscar compreender o propósito transformador de Deus para as
provações pelas quais passamos. O Senhor queria comunicar ao profeta, seu
agente de comunicação com o povo, o propósito para as lutas que a nação estava
enfrentando. O cativeiro não veio para destruição do povo, mas para conserto.
Embora muitos tenham perecido, a nação permaneceria e cumpriria o propósito
para o qual Deus a estabeleceu. Há quatro verdades aqui que não podemos perder de
vista! Vejamos: Primeira Verdade: Precisamos aprender a descer sem resistência;
Segunda Verdade: Jeremias desce em obediência; Terceira Verdade: A obra por uma
série de fatores pode se estragar, mas o oleiro não desiste; E Quarta Verdade:
O Supremo Oleiro tem feito assim conosco. O profeta foi levado a descer a casa
do Oleiro. O Vale tem sido através dos séculos a grande escola de humildade do
servo de Deus. É lá que podemos ouvir sem interferência as palavras que o
Senhor deseja nos ensinar. O Senhor então leva seu profeta a um lugar perfeito
para uma ministração irrefutável: A Casa do Oleiro. Lá ele olha atento aos
ensinamentos do Senhor. Aprendamos a observar. Aquele era sem dúvida um “data
show” em 3D. Nunca mais o profeta esqueceria o que viu ali. Estejamos também
atentos aos ensinamentos de Deus através dos múltiplos recursos didáticos que
Ele usa para nos ensinar.
A obra por uma série de
fatores pode se estragar, mas o oleiro não desiste. Enquanto o Oleiro manuseava
o vaso, este se estragou em suas mãos. Mas Ele não despreza o barro escolhido,
antes refaz a obra. Ah, quando o Senhor entende de nos refazer! Na verdade todos nós estamos em processo de
transformação radical. Santificação é isto, transformação radical. Estamos
todos na roda do Oleiro Divino experimentando o doloroso processo de sermos
refeitos. O mesmo processo seguido para a transformação do barro em vaso útil
seria usado pelo Senhor na transformação do seu povo escolhido! O Senhor não perde
vaso escolhido. Jeremias precisava saber disto para que não esmorecesse diante
das aflições do cativeiro. O Senhor não desperdiça o barro, antes desfaz a obra
estragada e com o mesmo barro Ele trata de fazer um novo vaso. O processo para
se fazer um vaso é longo e demorado. Vai desde a escolha do barro passando pela
remoção das impurezas, acrescenta-se material apropriado para deixá-lo
resistente. Depois o barro é curtido levando sol e chuva até a modelagem
propriamente dita, quando o vaso já pronto passará pelo forno da olaria até
ficar resistente e pronto para o uso. A grande noticia aqui é que o Oleiro
Divino não despreza barro escolhido!

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