segunda-feira, 31 de março de 2025

Meditação/Nadia Malta/DEIXEMOS DE RECLAMAR E SEJAMOS GRATOS!

 DEIXEMOS DE RECLAMAR E SEJAMOS GRATOS!

 Dediquem-se à oração, estejam alertas e sejam agradecidos!”. Colossenses 4:2

                                                                                 


Atentemos para o valor da gratidão! O versículo lido faz parte das exortações finais da epístola. No contexto geral, Paulo faz uma série de recomendações em seu zelo apostólico. Contudo, gostaria de chamar a atenção para aquilo que é ministrado neste pequeno versículo. Novamente a atitude de gratidão é requerida aqui. Mais uma vez estamos falando de gratidão, a rainha das virtudes. Nunca se viu tantos filhos ingratos em nosso meio que só sabem pedir. Sejamos gratos ao Senhor! Ele enviou o seu Santo Filho para morrer em nosso lugar, sem que houvesse nenhum merecimento de nossa parte! Razão mais que suficiente para se agradecer ininterruptamente, enquanto vida tivermos sobre esta terra! Atentemos para as três recomendações do apóstolo Paulo no versículo citado no inicio: Que nos Dediquemos à oração; Que estejamos em alerta; e Que sejamos agradecidos!

Que tal falar com Deus ao invés de falar de Deus?  Invariavelmente o murmurador não gosta muito de orar. E quando ora apresenta uma postura hipócrita, sem a sinceridade devida. Ele não fala abertamente com Deus daquilo que o incomoda. Ele prefere falar de Deus aos outros difamando-o! Os filhos das trevas parecem mais hábeis que os filhos da luz. Que tal treinarmos a simplicidade das pombas e a prudência das serpentes? Esta vigilância tão necessária e tão recomendada ao longo da Palavra de Deus  passa por uma escuta maior que a compulsão por falar. Ouçamos mais! Falemos se necessário! A observação é um dos grandes mestres da parte de Deus. Corremos o risco de um falar injurioso. De uma opinião apressada sobre a vida do outro, sobre a dor que não dói em nós! À semelhança do Israel do passado percebemos uma verdadeira compulsão por reclamar na vida da maioria dos que se dizem cristãos! Há uma insatisfação patológica que tem obstaculado as bênçãos de Deus nas vidas de muitos. Já parou para pensar que: Reclamamos se as coisas estão difíceis. Reclamamos entediados se estão fáceis demais. Pois é exatamente assim que fazemos. A gratidão vertical repercute horizontalmente de maneira inevitável. Quem é grato a Deus consegue ser grato aos homens. Aqueles que conseguem enxergar as dádivas recebidas de Deus apesar deles, também conseguem perceber quando instrumentos humanos se deixam usar por Ele. Ouvia muito durante a infância e juventude que a ingratidão mata a afeição. Esta é uma grande verdade!

Quanta afeição tem sido assassinada pelas ingratidões humanas! Os “mais espirituais” tendem a dizer que não devemos fazer nada esperando reconhecimento, sim, verdade, mas quando a gratidão é demonstrada em gestos e atitudes não apenas em palavras, ela aquece os corações. O amor de Deus é incondicional, mas o amor humano é troca. É reciprocidade. É rega e às vezes até poda. E um dos pilares de sustentação do amor humano é sem dúvida a gratidão. Não é à toa que a gratidão é a rainha das virtudes! Ingratidão é, sem dúvida, a falta de reconhecimento da dádiva. O ingrato não valoriza o que recebeu e muito menos quem doou. Ele acha que todos têm obrigação com ele, que o mundo gira em torno do seu umbigo. Ele na verdade é um egoísta patológico. Os ingratos são “reclamões” inveterados e já tiveram suas mentes deformadas pela eterna insatisfação. Ainda há tempo de reverter tais posturas empedernidas. O que somos instados a fazer? Invistamos na oração de modo contínuo. Vigiemos para não nos deixar sucumbir pelas inclinações. Sobretudo, a inclinação para reclamar! Sejamos gratos ao Senhor e aos seus instrumentos. Louvemos a Ele pelos instrumentos que ele usa para nos abençoar. Nadia Malta.

domingo, 30 de março de 2025

Meditação/Nadia Malta/O AMOR AO DINHEIRO TEM LEVADO MUITOS À RUINA!

 O AMOR AO DINHEIRO TEM LEVADO MUITOS À RUINA!

https://youtu.be/wXYOknWq70E

Conservem-se livres do amor ao dinheiro e contentem-se com o que vocês têm, porque Deus mesmo disse: "Nunca o deixarei, nunca o abandonarei". Hebreus 13.5.

                                                                               


O autor de Hebreus nas suas exortações finais traz a ordenança oportuna do versículo citado. O apóstolo Paulo em suas instruções ao pastor Timóteo traz mais luz a este assunto dizendo: “Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição, pois o amor ao dinheiro é raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram a si mesmas com muitos sofrimentos”.  A ordenança traz três verdades que nos ajudarão a nos livrar da ingratidão: “Conservem-se livres do amor ao dinheiro!”. Não estamos falando aqui da necessidade real de pagar as contas inevitáveis à sobrevivência, mas de fazer contas pra Deus pagar; “Contentem-se com o que vocês têm! Por que tanta insatisfação e a compulsão de adquirir coisas que nem temos necessidade? E ainda: “Porque Deus mesmo disse: "Nunca o deixarei, nunca o abandonarei!". Deus é o nosso supridor e nunca nos abandonará!

Chequemos as nossas motivações. Será que não lutamos tão freneticamente por um ter voltado à autoglorificação?  Não seria isto dar socos no ar e correr atrás do vento? Tudo neste mundo é tão passageiro, tão efêmero! Ao fim da vida olha-se para trás e quanto sacrifício desnecessário! É um caso a se pensar!  Um coração grato reconhece cada dádiva recebida como presente de Deus. É sem dúvida a insatisfação que tem levado à ingratidão. Tem um pensamento atribuído a Shakespeare que diz: “Ter um filho ingrato é mais doloroso que a mordida de uma serpente!”.  Muitos por cobiçarem tão avidamente o dinheiro se desviaram da fé e acabaram atormentados. O autor de Hebreus alerta quanto a se conservar livre desse amor ao dinheiro e a nos contentarmos com aquilo que temos. Alguns podem ver nesta exortação uma desculpa para a improdutividade. Mas a produtividade do servo de Deus só faz sentido se for para glorificá-lo como fez José no Egito e Daniel em Babilônia!

O apóstolo Paulo no mesmo texto em que fala a Timóteo diz: “De fato, a piedade com contentamento é grande fonte de lucro, pois nada trouxemos para este mundo e dele nada podemos levar; por isso, tendo o que comer e com que vestir-nos, estejamos com isso satisfeitos”. Um excelente conselho do apóstolo. A insatisfação é a mãe da ingratidão! O não contentar-se gera tanta angustia e uma série de sentimentos malignos como a inveja e a cobiça. Hoje vemos as pessoas ávidas pelo último celular quando o seu ainda está em perfeito uso. A aparência conta mais que a possibilidade de ter determinadas coisas. E isto tem levado muitos a endividar-se irremediavelmente, tudo para aparentar o que não se é. Sejamos gratos pelo que temos, do contrário, até aquilo que temos será tirado de nós! O que aprendemos aqui? Considerando a rapidez da nossa passagem pela terra, não seria mais prudente investir no Reino de Deus? Não falo de uma vida ascética ou de autoflagelação, mas de uma consciência de que nada trazemos e nada levaremos daqui. Por que se desgastar tanto naquilo que não tem peso de eternidade? Sejamos gratos pelo que temos e aquilo que chegar a nossa mão o ofereçamos ao Senhor. Tudo vem dele e é para a glória excelsa dele! Que tal a partir de hoje fazermos um investimento no exercício da gratidão ao Senhor? Nadia Malta

sábado, 29 de março de 2025

Meditação/Nadia Malta/ESTAMOS TODOS NECESSITADOS DE ESPERANÇA!

 ESTAMOS TODOS NECESSITADOS DE ESPERANÇA!

Que o próprio Senhor Jesus Cristo e Deus nosso Pai, que nos amou e nos deu eterna consolação e boa esperança pela graça, dê ânimo aos seus corações e os fortaleça para fazerem sempre o bem, tanto em atos como em palavras”. 2 Tessalonicenses 2.16,17

                                                                                     


 Esta epístola foi enviada pelo apóstolo para corrigir um ensino errôneo de que as tribulações que aqueles irmãos estavam experimentando eram já as tribulações referentes ao Dia do Senhor. Este ensino fora disseminado como tendo vindo supostamente de Paulo. Fato comum naqueles dias. O apóstolo trata imediatamente de desfazer o engano e encorajar aqueles irmãos que também haviam passado por perdas de entes queridos. Os versículos mencionados no inicio trazem um duplo pedido na oração do apóstolo por aqueles irmãos: Que o Senhor dê ânimo e esperança aos corações; E Que os fortaleça para fazer o bem tanto em atos como em palavras. Precisamos de ânimo para seguir em frente mesmo apesar das dificuldades que não são poucas. Encontramos várias exortações do Senhor para encorajar seu povo a seguir em frente. Quando as nossas orações, quanto ao que necessitamos aparentemente demoram em ser atendidas é hora de nos aquietarmos e esperar as infinitas possibilidades de Deus. A resposta está à caminho. A Palavra também nos exorta a buscar fortalecimento em Deus. É quando agimos no meio das nossas debilidades fazendo o bem tanto em atos quanto em palavras, que a glória de Deus é avultada. Nesses momentos temos a nítida consciência que a honra e a glória são exclusivamente dEle e não nossa.

Como estamos necessitados dessa bendita dádiva do ânimo, da esperança e do fortalecimento vindos do Senhor para fazer sempre o bem, tanto em atos como em palavras! Aliás, atos e palavras não podem ser dissociados! Discurso e prática precisam andar juntos. Nesses dias ouvi uma dessas histórias tristes de tentativas de “se dar bem”, de se tirar vantagem à custa do outro. Prática, que tem extrapolado as fronteiras da política e encontrado adeptos em todas as áreas da sociedade, na verdade a inclinação para este tipo de coisa está arraigada e tem a origem na própria natureza caída do homem.  Podemos pensar: Mas isso é tão comum, qual a surpresa, então? A surpresa é quando as pessoas em questão são cristãs, ou pelo menos, ditas cristãs.  Como é difícil e triste a sensação de não poder confiar em ninguém, ou quase ninguém! Claro que há raras e honrosas exceções! Que o ânimo e o fortalecimento do Senhor inundem o coração de tantos que são vitimados por espertalhões sempre apostos! Em tempos de ‘“selfies”, fazer com uma mão sem que a outra veja é quase impossível.  Há uma verdadeira compulsão para se registrar tudo! E as boas ações realizadas no anonimato para a glória exclusiva de Deus, estão quase extintas. E parece que é exatamente nessas horas quando as pessoas ao imaginarem que não estão sendo vistas e nunca serão descobertas que aplicam seus “golpes” pra usar uma palavra da moda. Triste demais!

Muitos esquecem que somos observados por homens e por anjos. Anjos eleitos e caídos e esses últimos estão sempre à espreita aguardando uma oportunidade dada por nós para calcar nossos pontos de vulnerabilidade. O que aprendemos aqui? O mesmo desejo que estava no coração do apóstolo Paulo pelos irmãos de Tessalônica deve estar em nós continuamente. Aqueles irmãos precisavam de consolação por causa tanto das mentiras de ensinos forjados, quanto por causa  da perda de entes queridos. Precisavam ter seus ânimos renovados e de fortalecimento para seguir adiante. Nós precisamos do mesmo ânimo e do fortalecimento para seguir a jornada apesar das muitas perdas como a morte da confiança, do zelo, do caráter em nosso meio e, sobretudo, o que é mais trágico, a morte do temor do Senhor! Quando essas coisas acontecem lá fora dói, é compreensível, mas quando os protagonistas são aqueles aos quais chamamos de irmãos, aí é trágico sob todos os aspectos, e haja graça sobre graça! Que possamos despertar do sono antes que seja tarde! Nadia Malta

sexta-feira, 28 de março de 2025

Meditação/Nadia Malta/SE JÁ FOMOS CRUCIFICADOS COM CRISTO VIVAMOS PELA FÉ!

 SE JÁ FOMOS CRUCIFICADOS COM CRISTO VIVAMOS PELA FÉ!

Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim”. Gálatas 2.20.                                                           


O apóstolo Paulo sabia ser impossível o homem ser justificado pelas obras da Lei. O único meio de estar quites com a justiça de Deus seria por meio do sacrifício vicário, ou seja, substitutivo, do Cristo em nosso lugar. Jesus foi ao Calvário em nosso lugar! Isto significa que todo aquele que crê no Cristo recebendo-o como Senhor e Salvador foi  crucificado junto com ele. O texto do apóstolo Paulo aqui faz afirmações que como cristãos não podemos perder de vista! Vejamos: Fomos crucificados com Cristo. Morremos com ele e ressurgimos para uma nova vida; e Esse novo viver que agora temos é puramente pela fé no Filho de Deus que vive em nós!  Que tipo de “cristão” tem sido “forjado” em nosso tempo? Que estratégias de “evangelismo” têm sido usadas para se conseguir adeptos eclesiásticos? Sim, porque há uma corrida não para povoar o Reino de Deus, mas para povoar currais ou guetos eclesiásticos. Uma triste realidade que tem se tornado cada vez mais recorrente é a propagação de um evangelho que aponta para uma ressurreição sem cruz através de uma pseudobarganha com Deus. Não se barganha com quem não precisa de nada! A realidade do verdadeiro cristão é a descrita pelo versículo citado no inicio.

Fomos crucificados com Cristo, para que ele viva em nós. Fomos chamados a morrer com ele. A cruz era nossa, o sacrifício foi vicário, substitutivo. Jesus veio para que tivéssemos vida e vida em abundancia. E aqui ele fala de interioridade, não de facilidades externas de um viver terreno. Da verdadeira prosperidade, não da prosperidade de bens materiais e ausência de lutas.  Muito pelo contrário, no mundo passaremos por aflições, mas fomos por ele habilitados a vencê-las. O “EU” precisa ser levado à Cruz! É incrível como somos observados por homens e por anjos. Anjos eleitos e anjos caídos e esses últimos são a grande torcida contra a espera da nossa queda. O preço de um viver pela fé é altíssimo. Implica na rejeição radical dos métodos do mundo. As igrejas de multidões com seus jargões humanamente fabricados ou mesmo textos descontextualizados da Bíblia Sagrada têm ganhado cada vez mais adeptos. Até técnicas de Programação Neolinguística são usadas para impressionar, hipnose coletiva e assim, a unção dos “pregadores” tem passado a anos luz de distancia. Com raras e honrosas exceções, é claro, muitas dessas chamadas igrejas têm virado covil de salteadores semelhante ao templo dos dias de Jesus sobre a terra. Fato que ele tanto combateu. Aliás, as palavras mais duras do nosso Mestre foram dirigidas não aos reconhecidamente pecadores, mas aos religiosos que se arvoravam em grandes bandeiras de justiça e estavam sempre a apontar seus dedos julgadores.

Confesso que tenho esperança de que haja no meio desses, os sinceramente equivocados que terão seus olhos abertos para enxergar o Verdadeiro Cristo, quanto aos demais, esses darão contas de si mesmos a Deus.  O que aprendemos aqui? O desejo do nosso coração é que nos arrependamos e estejamos dispostos a sermos crucificados com o Senhor e experimentemos a ressurreição para uma nova vida que o possa glorificar! Nadia Malta

quinta-feira, 27 de março de 2025

Meditação/Nadia Malta/CUIDADO COM O FALAR INOPORTUNO E A ESCUTA PRECIPITADA!

 CUIDADO COM O FALAR INOPORTUNO E A ESCUTA PRECIPITADA!

https://youtu.be/_O6WUfMpdC0?si=dgFaeWPUawyYJGKC

Quem guarda a sua boca guarda a sua vida, mas quem fala demais acaba se arruinando”. Provérbios 13.3.                                                      


Há aqui uma chamada dos leitores à prudência! O autor de provérbios chama seus leitores a observarem um falar prudente e sábio. Atentemos e Reflitamos sobre este assunto tão relevante! O salmista no salmo trinta e quatro faz uma pergunta e ele mesmo responde: “Quem de vocês quer amar a vida e deseja ver dias felizes? Guarde a sua língua do mal e os seus lábios da falsidade”. Isso mesmo, ele fala da sabedoria do silêncio. Na verdade, encontramos aqui, com outras palavras, o que fora dito acima pelo autor de provérbios.  Quando nos referimos à sabedoria do silêncio não falamos do silêncio conivente com o pecado ou o calar-se oprimido diante de uma situação aflitiva e degradante, mas o calar prudente e sábio. O falar prudente tem hora certa!  Quanta opinião precipitada dada sem pensar tem causado ruína e dano tanto a quem fala quanto a quem é vitima de um falar injurioso. Por que será que temos uma só boca e dois ouvidos? Imagino que o Criador queria nos ensinar algo precioso aqui! Assim, falemos menos e ouçamos mais. O silêncio muitas vezes é a melhor resposta! Por outro lado, tenho pensado muito naquilo que falamos e da maneira como é entendido. Os melindres fazem com que ouçamos um tom que não corresponde à realidade! Parece-nos que há uma intervenção maligna entre a trajetória da boca de quem fala até os ouvidos de quem ouve.

Lembro-me que certa vez uma pessoa veio falar comigo ao final de um culto e me pediu roupas usadas para doar enquanto eu conversava atentamente com outra pessoa, que muito aflita compartilhava comigo suas desditas. Como sempre recolhia todo tipo de usados em bom estado para doação. Então, rapidamente, sem deixar de dar atenção à pessoa com quem estava conversando, perguntei à que pedira a doação, para quem ela queria as roupas. A intenção ali era tão somente saber que tipo de roupa deveria trazer (para homem, mulher, criança). Mas aquela irmãzinha deu de ombros e saiu muito zangada e ofendida. Não entendi nada na hora. Continuei a conversa que não podia interromper. Dez anos depois, a irmã “ofendida” em questão, que acabou se tornando uma grande e querida amiga me confidenciou: “Já tive tanta raiva de você!”. Ao perguntar o porquê de tanta raiva. Ela revelou que dez anos atrás quando ela viera me perguntar se eu tinha roupas usadas para doar e eu perguntei para quem ela queria. Ela entendeu que eu havia achado que seria para ela e não atinou para a verdadeira intenção da minha pergunta. Quanta ira desnecessária! Tudo poderia ter sido rapidamente esclarecido se não fora o orgulho!   

O que aprendemos com o autor de Provérbios aqui? Ele diz que “Quem guarda a sua boca guarda a sua vida”. Uma grande e irrefutável verdade. Quanta angustia seria evitada se usássemos a nossa língua com sabedoria.  Por outro lado uma escuta precipitada pode levar à situações equivocadas como a relatada no parágrafo anterior. Falemos e ouçamos com prudência. Atentemos para a sabedoria do silêncio! Nadia Malta

quarta-feira, 26 de março de 2025

MEDITAÇÃO/NADIA MALTA/CUIDADO COM O QUE TEMOS SEMEADO!

 CUIDADO COM O QUE TEMOS SEMEADO!

https://youtu.be/9fdDwp-bFSs

 Porque o que semeia para a sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá vida eterna”. Gálatas 6.8

                                                                            


Reflitamos quanto às nossas semeaduras! Para quem temos semeado? Só existem efetivamente dois campos a serem semeados: A Carne e o Espírito. A semeadura feita no primeiro campo faz brotar dor, sofrimento e morte. Ou seja, Para a carne semeamos as sementes que o mundo oferece. São sementes de destruição e sofrimento. Seus frutos satisfazem temporariamente. São frutos enganosos, malditos. “Quem semeia para a sua carne, da carne colherá destruição”.  Já aquilo que semeamos no segundo campo faz brotar vida e paz. Cabe a nós escolher onde semearemos e o que queremos colher. Para o Espírito semeamos sementes benditas que frutificarão eternamente. São sementes de vida e seus frutos glorificarão eternamente o Senhor. “mas quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá a vida eterna”. Tenho meditado nos últimos tempos na questão das nossas semeaduras. Nesta vida, ou estamos arando terrenos ou lançando sementes. Resta saber que tipo de semeadura estamos fazendo. Deixe-me fazer melhor a colocação, sempre que um campo é semeado esse campo tem um dono. No caso aqui tratado, só há dois donos: O Senhor ou a nossa carne sempre insatisfeita!

Isto nos leva a pelo menos três reflexões: A semeadura que se faz para a carne gerará frutos malditos de destruição, mas a semeadura feita para o Espírito Santo gerará frutos benditos para a vida eterna. O que temos preferido? Quanto esforço inútil para satisfazer essa senhora tão cruel que é a nossa carne! Quanto tempo perdido em amealhar coisas que não têm peso de eternidade! Escolhas são sementes! “Aquilo que o homem semear, isto também ceifará!” diz o apóstolo Paulo tão sabiamente! Assim, atentemos tanto para o tipo de semente usada em nossas semeaduras, quanto para o dono do terreno sobre o qual estamos efetivamente lançando essas sementes. O apóstolo Paulo falando aos romanos diz: “Quem vive segundo a carne tem a mente voltada para o que a carne deseja; mas quem, de acordo com o Espírito, tem a mente voltada para o que o Espírito deseja. A mentalidade da carne é morte, mas a mentalidade do Espírito é vida e paz; a mentalidade da carne é inimiga de Deus porque não se submete à lei de Deus, nem pode fazê-lo”. Paulo aqui esclarece essa questão. Quem tem efetivamente o senhorio da nossa vida? É sempre oportuno meditar sobre este assunto.

E esta é uma questão que nos deve levar a refletir profundamente! Às vezes temos a impressão que os cristãos só olham para o aqui e agora como se fossem viver eternamente nesta terra. Em Cristo somos livres, mas a nossa liberdade não é para dar lugar aos apelos da nossa carne. No capítulo anterior desta epístola Paulo recomenda: “Por isso digo: vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne. Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito; e o Espírito, o que é contrário à carne. Eles estão em conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem o que desejam”. O que aprendemos aqui? O grande desafio do cristão é viver pelo Espírito, só desta maneira é possível resistir às inclinações e exigências de uma carnalidade que não se converte, pelo menos, não antes da Segunda Vinda do Cristo quando receberemos um novo corpo à semelhança do Corpo do Senhor! Ainda há tempo de mudar tanto a semente quanto o campo! Fica a reflexão! Nadia Malta

terça-feira, 25 de março de 2025

Meditação/Nadia Malta/ PERDOAR É UM EXERCÍCIO DE MISERICÓRDIA!

 PERDOAR É UM EXERCÍCIO DE MISERICÓRDIA!

Quando os outros servos, companheiros dele, viram o que havia acontecido, ficaram muito tristes e foram contar ao seu senhor tudo o que havia acontecido. "Então o senhor chamou o servo e disse: ‘Servo mau, cancelei toda a sua dívida porque você me implorou. Você não devia ter tido misericórdia do seu conservo como eu tive de você?”. Mateus 18.31-33

                                                                              


O contexto todo no qual estes versículos estão inseridos trata da parábola do credor incompassivo. Um sujeito que teve uma grande e impagável dívida perdoada pelo seu senhor, mas na hora de perdoar um conservo seu que lhe devia infinitamente menos, se recusou a fazê-lo. A parábola trata do perdão de Deus dado a nós mesmo sem que haja merecimento da nossa parte. Recebemos perdão e misericórdia para nos tornarmos perdoadores e misericordiosos! O texto nos traz pelo menos duas verdades das quais não podemos nos afastar: Fomos perdoados para perdoar; E Quando não perdoamos ficamos à mercê de verdugos (espíritos atormentadores) que nos fustigam até que paguemos toda a nossa dívida.

Quero trazer duas reflexões pertinentes sobre o assunto e um exemplo prático: O perdão faz muito mais bem ao que perdoa do que ao foi perdoado. A ação terapêutica e libertadora do perdão é absolutamente perceptível assim como os efeitos devastadores na vida dos que negam o seu perdão. Conheço vidas miseravelmente infelizes por esta causa. São mentes aprisionadas pela ação de verdugos tanto emocionais, quanto espirituais; A mágoa pela ofensa recebida, o ódio e o ressentimento se tornam algozes implacáveis daqueles que retêm o perdão.

O Exemplo: Conta-se que certa mulher teve uma decepção muito grande com aquele que seria seu marido e acabou casando por vingança. Durante os anos vividos todos os dias a mágoa foi lançada em rosto por ela com palavras ferinas e acusatórias. Os anos de casamento mesmo tendo gerado filhos, esses filhos foram gerados pelo ódio e o ressentimento. Havia por parte dela um bordão: “Não o perdoo nem na hora da minha morte!”. E ainda outro: “Quem fizer comigo faça bem feito, pois não perdoo jamais!”. Os anos se passaram e a velhice alcançou aquele casal. Veio a enfermidade que  acabou dando cabo da vida daquele marido depois de um encontro restaurador com o Cristo vivo. Aquela esposa carregada de ressentimento ficou sempre remoendo a sua desdita. Perdeu o tempo precioso da sua existência. Voltando ao texto diz o Senhor: “Irado, seu senhor entregou-o aos torturadores, até que pagasse tudo o que devia. "Assim também lhes fará meu Pai celestial, se cada um de vocês não perdoar de coração a seu irmão". A mulher da nossa história passou a vida entregue aos torturadores que a torturaram de todas as maneiras. Viveu muitas perdas. Passou por inúmeros desertos e vales áridos. Conviveu com o ódio entre os filhos. Sempre enredada nas teias da ofensa recebida que ela tratou de perpetuar! Finalmente foi alcançada pelo ladrão de almas (o mal de Alzheimer) o ultimo dos verdugos. Como Deus é extremamente misericordioso a alcançou dando-lhe a chance de se arrepender e zerar a sua história. Finalmente no apagar das luzes da vida terrena teve sua vida perdoada. Liberou o perdão e foi levada em paz para casa do Pai Celestial.  O que aprendemos aqui? Perdoemos enquanto há tempo, antes que cheguem os torturadores! Nadia Malta

 

segunda-feira, 24 de março de 2025

Meditação/Nadia Malta/O SENHOR É AQUELE QUE SEMPRE NOS FORTALECE!

 

O  SENHOR É AQUELE QUE SEMPRE NOS FORTALECE! 

Bendito seja o Senhor, a minha Rocha, que treina as minhas mãos para a guerra e os meus dedos para a batalha. Ele é o meu aliado fiel, a minha fortaleza, a minha torre de proteção e o meu libertador, é o meu escudo, aquele em quem me refugio”. Salmos 144.1,2

                                                                            


Aqui o salmista apresenta suas ações de graças pela proteção divina. O salmista nos versículos citados sabia experiencialmente do que estava falando. Ele não traz aqui apenas uma bela ideia teológica sem consistência, mas fala de algo vivido experimentado em suas muitas lutas nas batalhas pela vida! Aqui ele apresenta as razões para suas ações de graças. Vejamos: A firmeza do salmista é o próprio Senhor. O Senhor é a sua Rocha. Os pés do salmista têm um alicerce firme. As suas estratégias de combate vêm de Deus. O Senhor o treina para os combates nas batalhas da vida. Ele não depende de métodos humanos.  Ele depende unicamente do Senhor. Aqui ele pontua: O Senhor é o seu aliado fiel, sua fortaleza, sua torre de proteção, seu libertador, seu escudo e esconderijo! Reflitamos sobre as nossas próprias lutas, diferentes é certo em seu aspecto exterior, das lutas vividas no passado, mas igualmente intensas e avassaladoras. Temos sido assolados de todas as formas. São lutas por fora e temores múltiplos por dentro. Os monstros que nos assustam até parece que vão nos devorar por completo. Outra vez olhamos para o passado e ali encontramos as estratégias que deram vitória a tantos servos que viveram naqueles dias.

O rei salmista, por exemplo, em sua doxologia aqui declara que “Bendito seja o Senhor que é a sua Rocha!”.  Ele teve suas mãos treinadas para a guerra. E não é assim conosco? O Senhor é a Fonte da nossa força! Sem Ele há muito tempo já teríamos morrido! Em outro momento o salmista fala outra vez sobre isto dizendo: “Ele é o Deus que me reveste de força e torna perfeito o meu caminho. Torna os meus pés ágeis como os da corça, sustenta-me firme nas alturas. Ele treina as minhas mãos para a batalha e os meus braços para vergar um arco de bronze”.  O Senhor é o nosso aliado fiel como testifica o salmista. Nele podemos confiar e é precisamente quando achamos que não vamos suportar que experimentamos uma força sobrenatural que emerge da nossa maior fraqueza! A fraqueza do homem é ponto de partida que aciona a Força do Senhor a seu favor! Disse certo poeta cristão: "É quando a força acaba que o poder da fé se manifesta!". No meio da batalha mais renhida enfrentada pelo salmista o Senhor adestrou suas mãos para o combate de modo que seus braços vergaram um arco de bronze, a arma bélica mais poderosa daqueles dias.

O que as palavras do salmista nos ensinam hoje? Não somos fortes, temos o Deus Forte conosco. Ele é o Forte dos Fortes. O salmista faz essa declaração (Sl 84.5) “Como são felizes os que em ti encontram sua força, e os que são peregrinos de coração!”. Para que seu excelso nome seja glorificado é na hora da nossa maior fraqueza que experimentamos as maiores proezas por meio do nosso libertador. O Salmista no salmos 46.1, 10 diz: “Deus é o nosso refúgio e a nossa fortaleza, auxílio sempre presente na adversidade. "Parem de lutar! Saibam que eu sou Deus!”. Tenho a impressão que nos dias de hoje, mais que em qualquer outra época, tem sido requerido de nós a prática do que é viver pela fé, não pelo que vemos! Ousemos confiar e esperar em Deus! Nadia Malta

domingo, 23 de março de 2025

Meditação/Nadia Malta/QUE NOS AQUIETEMOS O SENHOR PELEJA POR NÓS!

 QUE NOS AQUIETEMOS O SENHOR PELEJA POR NÓS!

https://youtu.be/mEMXFTNK-uE?si=J9EkXZ5Xd74XW-DQ

No terceiro ano de Ciro, rei da Pérsia, foi revelada uma palavra a Daniel, cujo nome é Beltessazar; a palavra era verdadeira e envolvia grande conflito; ele entendeu a palavra e teve a inteligência da visão. Naqueles dias, eu, Daniel, pranteei durante três semanas. Manjar desejável não comi, nem carne, nem vinho entraram na minha boca, nem me ungi com óleo algum, até que passaram as três semanas inteiras. No dia vinte e quatro do primeiro mês, estando eu à borda do grande rio Tigre, levantei os olhos e olhei, e eis um homem vestido de linho, cujos ombros estavam cingidos de ouro puro de Ufaz; o seu corpo era como o berilo, o seu rosto, como um relâmpago, os seus olhos, como tochas de fogo, os seus braços e os seus pés brilhavam como bronze polido; e a voz das suas palavras era como o estrondo de muita gente. Só eu, Daniel, tive aquela visão; os homens que estavam comigo nada viram; não obstante, caiu sobre eles grande temor, e fugiram e se esconderam. Fiquei, pois, eu só e contemplei esta grande visão, e não restou força em mim; o meu rosto mudou de cor e se desfigurou, e não retive força alguma. Contudo, ouvi a voz das suas palavras; e, ouvindo-a, caí sem sentidos, rosto em terra”. Daniel 10.1-9.  


Ler o livro profético de Daniel é sempre reconfortante, pois ali percebemos de uma maneira mais portentosa e visual as intervenções de Deus nas horas mais dramáticas de nossas batalhas nas arenas desta vida! Daniel tem uma dessas visões arrebatadoras das aparições teofanicas do Cristo pré-encarnado. A visão foi tão tremenda e arrebatadora que não lhe restou força nenhuma. Deixando-o quase desfalecido. Daniel recebeu uma revelação de Deus e ao discerni-la entra em consagração e busca ao Senhor de todo seu coração. Ele precisava de respostas. As lutas que temos enfrentado são imensas e não poucas. Em certas ocasiões temos a nítida impressão que não vamos suportar. As forças nos fogem. Contudo, é precisamente nesses momentos que mais devemos buscar o Senhor numa consagração contínua. Esta é estratégia eficaz de combate. Há uma necessidade de atenção e vigilância constante. O Adversário tem estado furioso contra o povo da Cruz! O texto aponta alguns princípios para alcançarmos vitória no meio das nossas lutas: A disposição para a busca do Senhor em consagração; Quem busca encontra; Só o Senhor é quem pode fortalecer e consolar seus servos; e Muitas vezes a demora de Deus em responder é porque Ele está pelejando por nós!

Às vezes temos a impressão que perdemos a disposição para a luta, para a busca de Deus no meio das nossas lutas. Busquemos o Senhor em consagração genuína, não para barganhar com Deus, mas para estreitar o nosso relacionamento com Ele. É precisamente aí que recebemos grandes revelações da parte do Senhor. Quando buscamos o Senhor de todo o coração Ele se deixa encontrar. E nos revela coisas grandes e ocultas que não sabemos como foi dito a Jeremias. Vivemos em um tempo de absoluta irreverência diante do Senhor. As pessoas falam com Ele dando ordens e determinando o que Ele tem que fazer. Humilhemo-nos sob a mão poderosa do Senhor e Ele em tempo oportuno nos exaltará. Instrui o apóstolo Pedro. Daniel é consolado! O texto é cheio de revelações consoladoras. Daniel, era alguém de quem o próprio Deus dera testemunho, conforme o relato do profeta Ezequiel, o próprio texto testifica isto chamando-o de muito amado. Entendemos que o profeta buscava entendimento para compreender o que estava acontecendo ao seu povo.

Houve uma resistência maligna por vinte e um dias. Havia uma batalha sendo travada nas regiões celestes para impedir que a resposta do profeta chegasse. Claro que a situação ali era específica e se referia ao povo cativo, mas será que não poderíamos estabelecer um paralelo com as lutas enfrentadas por nós e que apesar de clamarmos sofregamente, as respostas demoram tanto a chegar? Estamos no meio de uma arena de guerra da qual somos participantes ativos. Nossas lutas não são contra seres humanos, embora eles sejam agentes do mal muitas vezes, para nos afrontar e atingir. Nossa real luta é contra seres espirituais do mal agindo ininterruptamente ao nosso redor. Aqui é mencionado o príncipe da Pérsia e o da Grécia. Não se trata de pessoas, mas agentes satânicos que se opõem ao Senhor e seus servos.  O que aprendemos aqui?  Precisamos nos dispor a buscar mais o Senhor em consagração contínua. Continuemos o nosso clamor em santificação contínua. A resposta pode até parecer atrasada, mas ela virá e seremos fortalecidos, consolados e livrados, em nome de Jesus Cristo, amém! Nadia Malta

sábado, 22 de março de 2025

MEDITAÇÃO/NADIA MALTA/ NÃO NOS ESQUEÇAMOS: SOMOS FILHOS DA LUZ NÃO DAS TREVAS!

 NÃO NOS ESQUEÇAMOS: SOMOS FILHOS DA LUZ NÃO DAS TREVAS!

A vereda do justo é como a luz da alvorada, que brilha cada vez mais até à plena claridade do dia”. Provérbios 4.18                                        


Há algumas coisas que não podem ser detidas ou sequer escondidas. Quando elas aparecem, chegam chegando, como se costuma dizer! Trata-se da luz, do perfume e do sal. Impossível não se perceber a luz, a menos que se seja cego. Impossível não se perceber um perfume ou deixar de sentir uma comida salgada. Essas coisas se denunciam por si mesmas. Razão pela qual foram usadas como exemplo daqueles que servem ao Senhor. Essas coisas falam de testemunho eloquente! Jesus disse que seus seguidores são o sal da terra e a luz do mundo. O apóstolo Paulo diz: “E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo, e por meio de nós manifesta em todo o lugar a fragrância do seu conhecimento. Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo”. Há duas verdades que aprendemos aqui em relação a esse andar luminoso: O Caminho do justo é claro como a luz da alvorada; e Esse caminho vai se tornando cada vez mais luminoso até a plena claridade.

Como já fora dito todas essas coisas são credenciais, contudo, gostaria de olhar mais acuradamente para a luz na perspectiva da vereda do justo, citada no versículo mencionado no inicio. Que ilustração tremenda da parte do Senhor por meio do autor de Provérbios. Não olhemos para as palavras dos que parecem justos aos olhos humanos, olhemos antes para o seu caminhar. Andar é algo dinâmico. O texto diz que “a vereda do justo é como a luz da alvorada, que brilha cada vez mais até a perfeita claridade”. Em outra versão diz: “Até ser dia perfeito!”, ou seja, quando a claridade é plena. Sim, não há como deter a alvorada nem a intensidade da luz ao meio dia!

A Vereda do justo é a própria Luz chamada Cristo. Paulo falando aos efésios diz: “Porque outrora vocês eram trevas, mas agora são luz no Senhor. Vivam como filhos da luz”. João diz: “Falando novamente ao povo, Jesus disse: "Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida”. Se alguém é de Deus este andará na Luz e jamais se contentará com as trevas. Aqui cabe uma pergunta: E quanto a nós, qual o grau de luminosidade da nossa vereda? É tempo de tirarmos o nosso olhar do irmão e olharmos para dentro de nós!  O que aprendemos aqui? É tempo de autoexame, de um mergulho em nossa interioridade.  Não somos do crepúsculo e sim da aurora. Fomos chamados para ser luzeiros no meio de uma geração pervertida e corrupta, como diz o apóstolo Paulo. Temos sido? Reflitamos! Nadia Malta

sexta-feira, 21 de março de 2025

Meditação/Nadia Malta/FÉ EM DEUS, UMA CERTEZA QUE NÃO SE DEIXA ABALAR!

 FÉ EM DEUS, UMA CERTEZA QUE NÃO SE DEIXA ABALAR!

Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem. De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam”. Hebreus 11.1, 6.

                                                                                     


O capítulo onze desta epístola é chamado de Galeria dos heróis da fé. Aqui encontramos um elenco de homens e mulheres dos quais o mundo não era digno. Eles exercitaram sua fé indo até as ultimas consequências. Viveram e morreram por ela. Nada os demovia da certeza inabalável dos agires de Deus. Eles tiveram fé para viver ou morrer pelo que acreditavam. Não a fé pela fé. Muitos têm fé em muitas coisas, mas aqui se trata da fé no Senhor, O Deus Todo Poderoso que fez os céus e a terra e sustenta tudo com a Palavra do seu poder. Aquele que mesmo nas situações adversas não perde o controle de nada. Os versículos citados nos apresentam algumas verdades acerca da verdadeira fé, vejamos: Fé é a certeza das coisas que esperamos; É a firme convicção de fatos que ainda não são vistos. Não são vistos, mas são fatos no reino espiritual; Aproximemo-nos de Deus na certeza que ele existe. Deus é real, não uma lenda humana; E Ele recompensa aqueles que o buscam nessa firme convicção. Nenhum dos que esperam nEle e recorrem a Ele será envergonhado.

Vale a pena ler todo capítulo mencionado e ver os testemunhos alí elencados, a começar pelo justo Abel passando pelos santos profetas que viveram no passado. Lista a qual podem ser acrescentados muitos outros nomes que viveram tanto tempo depois, até mesmo em nossos dias. O autor da epístola define fé como uma certeza daquilo que esperamos, numa outra versão diz: “a firme convicção de fatos que ainda não vemos!”.  Fato é algo verdadeiro, que existe, não uma mera possibilidade! Aqui cabe uma pergunta: Se fé é a firme convicção de fatos, como ainda não são vistos? Arrisco um palpite: Creio que se trate de algo que já podemos contemplar com os olhos espirituais. Essa certeza é comunicada ao nosso interior pelo Espírito de Deus! Quando essa certeza se estabelece em nosso coração dessa maneira, ninguém pode demovê-la de nós! A corrida da fé é ganha olhando firmemente para o Autor e Consumador da nossa fé, Jesus, o Cristo de Deus! É Ele quem traz à existência o que ainda não existe do ponto de vista humano, mas já é uma realidade no reino espiritual.

O que aprendemos com esta breve meditação sobre fé? Se fé é uma certeza inabalável nos agires de Deus, será que temos essa certeza? Conheço muitos “heróis” da fé contemporâneos, tanto homens quanto mulheres de Deus que experimentaram a sua fé da maneira mais profunda. Eles possuíam essa certeza inabalável. Fé é um dos aspectos do fruto do Espírito. Seu canteiro é a situação adversa.  O autor da epístola em sua explicação sobre fé ainda diz: “Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam”. Sim, Deus é real e se torna presenteador daquele que o busca de todo coração, tendo a certeza que Ele existe. Não falamos às paredes quando oramos, mas ao Deus Vivo que age e interage conosco. Por meio do profeta Jeremias o Senhor diz: “Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração; serei achado de vós e farei mudar a vossa sorte!”. Tão somente confiemos! Nadia Malta

quinta-feira, 20 de março de 2025

Meditação/Nadia Malta/SEGUIR AO CRISTO REQUER ENTREGA E SACRIFICIO!

 SEGUIR AO CRISTO REQUER ENTREGA E SACRIFICIO!

https://www.youtube.com/watch?v=FCxaJUJzt2s&t=10s

Quem me serve precisa seguir-me; e, onde estou, o meu servo também estará. Aquele que me serve, meu Pai o honrará”. João 12.25,26.          


Este versículo está exatamente no contexto que fala do episódio em que alguns gregos queriam ver Jesus. André e Filipe discípulos do Senhor vão comunicar a ele do desejo dos gregos de vê-lo. Jesus responde de um modo, que ao olharmos grosseiramente parece não ter entendido o recado. Na verdade, ele entendeu e muito bem o verdadeiro intento do coração daqueles e de tantos outros até mesmo dentre os judeus. Não é sem razão que justo aqui ele fale tão pormenorizadamente à respeito da sua própria morte e do desafio que teriam que enfrentar aqueles que queriam segui-lo. O texto nos leva a três verdades: Servir e seguir andam juntos; Seguir implica em sacrifício e Servir implica em abdicar da própria vida se for preciso. O texto todo é rico e profundo, mas só os que têm olhos espirituais perceberão a profundidade do ensino trazido aqui. Seguir a Cristo implica em sacrifício da própria vida se for preciso. Jesus diz aqui logo nos versículos anteriores: “Digo-lhes verdadeiramente que, se o grão de trigo não cair na terra e não morrer, continuará ele só. Mas se morrer, dará muito fruto. Aquele que ama a sua vida, a perderá; ao passo que aquele que odeia a sua vida neste mundo, a conservará para a vida eterna”. Aleluia!

Os que são de Deus querem Deus. O cristianismo contemporâneo, no entanto, tem “vendido” uma “imagem” absolutamente oposta. Tudo se promete em troca de adeptos: Riqueza, poder, saúde, uma vida prazerosa. Por isso é tão difícil encontrar aqueles que verdadeiramente queiram seguir e servir sacrificialmente o Senhor. Os versículos 34-36 dizem: “Replicou-lhe, pois, a multidão: Nós temos ouvido da lei que o Cristo permanece para sempre, e como dizes tu ser necessário que o Filho do Homem seja levantado? Quem é esse Filho do Homem? Respondeu-lhes Jesus: Ainda por um pouco a luz está convosco. Andai enquanto tendes a luz, para que as trevas não vos apanhem; e quem anda nas trevas não sabe para onde vai. Enquanto tendes a luz, crede na luz, para que vos torneis filhos da luz. Jesus disse estas coisas e, retirando-se, ocultou-se deles”. Segundo alguns comentaristas aqui encerra o ministério público de Jesus, daqui para frente ele passa a ministrar aos seus discípulos.

Muitos líderes têm apostado na ideia da postura de sucesso. Todos muito bem vestidos com suas roupas de grife dirigindo seus carrões importados, ostentando suas jóias caríssimas. Até se endividam para alcançar tais status. Uma busca frenética do prazer pelo prazer. Uma ressurreição do hedonismo? E para convencer seus ouvintes fazem longas orações com suas vozes cuidadosamente impostadas dentro das regras de oratória. E até gestos cuidadosamente pensados dentro das regras de PNL (Programação neurolinguistica). Há uma diferença abissal entre unção e persuasão. A primeira só os que estão cheios de Deus possuem, quanto à segunda é usada pelos caçadores de almas sempre a postos. “Nem todo o que diz Senhor, Senhor entrará no Reino dos céus!”.  O que tudo isto nos ensina hoje? Precisamos anunciar o Cristo sim, em tempo e fora dele. Contudo, só os que tiverem olhos e ouvidos espirituais serão tocados e perceberão. Nenhum esforço humano pode contribuir para isto. Essa obra é de Deus. “Não é para quem quer ou quem corre, mas para aqueles dos quais Deus se compadece. Tudo vem dele, é para ele e acontece por meio dele!”. Crer no Cristo segui-lo e servi-lo implica em sacrifício e só os que são eficazmente chamados serão também eficazmente habilitados para tal. Atentemos! Nadia Malta

 

quarta-feira, 19 de março de 2025

Meditação/Nadia Malta/CLAMEMOS PELA PRESENÇA DE DEUS!

 CLAMEMOS PELA PRESENÇA DE DEUS!

https://youtu.be/7NBHNg3H7bg

Mas eles insistiram muito com ele: "Fique conosco, pois a noite já vem; o dia já está quase findando". Então, ele entrou para ficar com eles”. Lucas 24.29.

                                                                                 


Este é sem dúvida, pelo menos para mim, um dos textos mais tocantes da Palavra de Deus! A dor daqueles discípulos à caminho da aldeia de Emaús após a morte de Jesus é semelhante a dor de cada um de nós ao nos sentir sozinhos e desamparados tantas vezes. Não falo da solidão de pessoas, mas da solidão existencial mesmo. Daquela solidão que enche o nosso coração de um vazio insuportável. Como essa solidão é humana e democrática, numa certa medida atinge a todos nós! Muitos julgam aqueles discípulos, demonstrando um jogo do contente em meio às dores e perdas da vida. Jesus estava certo como sempre. Somos sim demorados para entender e crer em tudo o que Ele tem nos dito. São tantos os obstáculos que se levantam para embarreirar a nossa fé e a emoção é o pior deles! “Crer é pensar” diz John Stott. Como seria bom se aprendêssemos a criticar nossos próprios pensamentos e emoções! Mas a boa notícia é que Ele sempre vem ao nosso encontro e se coloca ao nosso lado compreendendo o que sentimos na nossa fragilidade humana. Aqueles pobres discípulos tristes e deprimidos naufragaram em sua dor, assim como cada um de nós tantas vezes. Tudo parecia irremediavelmente perdido.

O Mestre amado em quem eles haviam depositado a sua confiança e esperança estava morto. Tudo perdera o sentido, havia um crepúsculo no coração deles. Só restava desânimo, dor e desesperança. A tristeza era tanta que não reconheceram o Cristo andando com eles. Jesus se coloca no meio deles, pergunta de que eles estavam falando e começa a discorrer acerca de tudo que as Escrituras falam sobre Ele próprio. O coração deles ardia o tempo todo, mas sem discernimento. Os olhos daqueles discípulos estavam como que impedidos de o reconhecer. É, tristeza faz isso! E se foi assim com aqueles que tiveram o privilégio de ver o Senhor face a face nos dias de sua carne, o que se dirá de nós? Continuamos seguindo vezes sem conta para o nosso Emaús de cada dia! Emaús representa a rota das nossas fugas. É para lá que corremos sempre cabisbaixos sempre que a jornada se torna insuportável. Tanto pode ser um lugar exterior ou interior. É o refúgio das dores mais atrozes. Até já falamos sobre isto outras vezes, mas sempre voltamos ao assunto, pois a necessidade de fuga é sempre recorrente na vida do servo de Deus. E não é falta de fé. É humanidade frágil! Sobretudo, quando as coisas dão errado do ponto de vista humano.

O que aprendemos aqui? Embora o nosso coração arda ao ouvir a sua voz por meio da palavra e das impressões do Espírito Santo em nossos corações, a dor que dilacera o nosso coração nos faz perder a visão. E só quando Jesus faz menção de seguir adiante é que paramos e apelamos: “Fica conosco, já é tarde e o dia já está quase findando”. Ele fica e abre os nossos olhos e somos consolados! Louvado seja Deus!  Nadia Malta

terça-feira, 18 de março de 2025

Meditação/Nadia Malta/ BUSQUEMOS A VERDADE, SÓ ELA PODE NOS LIBERTAR!

 BUSQUEMOS A VERDADE, SÓ ELA PODE NOS LIBERTAR!

E conhecerão a Verdade, e a Verdade os libertará. Portanto, se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres”. João 8.32, 36.                         


Sim, busquemos a Verdade que é o Cristo! O texto citado traz afirmações que mudam a história daqueles que as recebem: Os que conhecem a Verdade são verdadeiramente libertos; e Aqueles aos quais o Filho libertar serão de fato livres! Estamos vivendo uma das maiores crises de verdade de todos os tempos. A mentira tem se institucionalizado de uma maneira assombrosa. O Pai da mentira nunca teve tantos filhos como em nosso tempo.  Consequentemente a confiabilidade se evadiu faz tempo. As próprias instituições têm nos passado a sensação de insegurança em todas as instancias. A postura de dois pesos e duas medidas nunca foi tão usada como em nossos dias, sobretudo, no meio dos que se dizem cristãos. Esquecem que para o verdadeiro cristão não existe vida secular e vida eclesiástica, mas vida espiritualmente transformada pelo Espírito de Deus, aonde quer que se esteja.

Não há sensação mais desoladora do que a de se sentir aprisionado. Seja qual for o elemento opressor. Às vezes o que nos oprime são contingências, jugos familiares ou padrões, que tendem a se perpetuar em nós, contudo, o pior jugo ainda é o espiritual. Olhar para o Cristo como a Verdade que liberta é alentador sob todos os aspectos. Só aqueles que conheceram um jugo espiritual sabem do que estamos falando aqui. No encontro de Pilatos com Jesus, relatado nos evangelhos, prestemos atenção a este diálogo: “Então, você é rei!", disse Pilatos. Jesus respondeu: "Tu dizes que sou rei. De fato, por esta razão nasci e para isto vim ao mundo: para testemunhar da verdade. Todos os que são da verdade me ouvem". "Que é a verdade?”, perguntou Pilatos”. Esta pergunta ecoa ainda hoje. Ficou sem resposta naqueles dias porque Jesus e Pilatos estavam falando de coisas diferentes. Enquanto Pilatos talvez tivesse em mente o conceito filosófico acerca da verdade, a própria Verdade estava diante dele e ele não tinha olhos para perceber. Talvez a pergunta correta fosse: “Quem é a Verdade?”. O silêncio de Jesus aqui não significa que ele não soubesse a resposta sobre o assunto, visto que ele próprio é a Verdade. Aliás, esta resposta já havia sido dada antes mesmo da pergunta ser formulada.

Jesus em outro momento deste mesmo Evangelho traz a resposta à pergunta de Pilatos, ele diz: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim”. O Senhor é o caminho e o Destino para os que se encontram sem rumo. Ele é a Verdade para os que estão encarcerados pelo engano e é a Vida para todos os que estão mortos em seus delitos e pecados. Contudo, se faz necessário que os olhos espirituais sejam desvendados para que se possa compreender aquilo que aqui está sendo tratado. A Verdade se revela a quem quer se revelar! O que aprendemos aqui? Quando o Filho nos liberta, verdadeiramente seremos livres. Nossa alma experimenta algo indizível, o nosso espírito é vivificado e nunca mais teremos outros senhores sobre nós. Experimentaremos a liberdade dos filhos de Deus, que não é licença para pecar, como muitos imaginam, mas para um andar numa Vereda luminosa que vai brilhando mais e mais até que seja dia perfeito. Somos o povo da Aurora, não do crepúsculo! A Verdade ilumina os olhos do nosso entendimento de modo que nada mais nos aprisionará. Somos resgatados do velho cativeiro. Gl. 5.1, 13. Somos de Cristo, Cristo é nosso! Tudo se faz novo! Verdadeiramente somos livres! Nadia Malta

segunda-feira, 17 de março de 2025

Meditação/Nadia malta/BUSQUEMOS AS COISAS DO ALTO!

 BUSQUEMOS AS COISAS DO ALTO!

Portanto, já que vocês ressuscitaram com Cristo, procurem as coisas que são do alto, onde Cristo está assentado à direita de Deus. Mantenham o pensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas. Pois vocês morreram, e agora a sua vida está escondida com Cristo em Deus”. Colossenses 3.1-3.                                       


Atentemos para o que é essencial!  O apóstolo Paulo faz aqui uma chamada veemente aos seus leitores para que tirem os olhos daquilo que é efêmero e os coloque nas coisas do Alto. Buscar e pensar nas coisas do Alto nos assegura desapego com as coisas terrenas. O apóstolo insiste na razão desse apelo, diz ele: “Pois vocês morreram, e agora a sua vida está escondida com Cristo em Deus”. A pergunta é: Será que temos a consciência dessa morte com Cristo ou tudo que vivemos em termos espirituais até aqui não passou de mero emocionalismo? Quando experimentamos verdadeiramente o Cristo Vivo, nunca mais seremos os mesmos. O Senhor é plasmado em nós de tal maneira que as velhas coisas passam e tudo se faz novo. Já não somos mais nós que vivemos, mas Ele vive em nós! Será esta uma realidade pra todos que professam conhecê-lo?

Já não pertencemos a nós mesmos e o foco da nossa atenção precisa ser o próprio Cristo, Autor e Consumador da nossa fé. Se o Senhor não tiver a primazia em nossa vida tem algo de errado com a nossa conversão. E esta é uma questão que temos que ter sempre em mente. Corremos tanto de um lado para o outro, muito ocupados com as coisas terrenas como se elas fossem eternas. Desgastamo-nos à toa! Buscamos títulos. Buscamos a satisfação dos apetites carnais.  Amealhamos teres e haveres e esquecemos que tudo ficará aqui! Preferimos as coisas em detrimento das pessoas e, sobretudo, daquilo que é eterno. Trocamos sem culpa o espiritual pelo terreno, carnal!

Quais são as coisas do Alto das quais Paulo fala no texto citado no inicio? Falando aos Filipenses ele responde: “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento”. Proteger o pensamento é preciso. O autor de Provérbios ratifica dizendo: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida”. O nascedouro das boas ou más ações é o pensamento ou o coração. O que temos armazenado lá? A letra do velho hino diz: “Muitos que corriam bem de ti longe agora vão”! Realidade experimentada por muitos, o que é trágico sob todos os aspectos! Tempo de examinarmos a nós mesmos e voltarmos ao Senhor! Nadia Malta

domingo, 16 de março de 2025

Nadia Malta/Meditação/RESPEITEMOS O QUE JÁ FORA DITO NA SANTA PALAVRA DE DEUS, SEM NADA A ACRESCENTAR!

 RESPEITEMOS O QUE JÁ FORA DITO NA SANTA PALAVRA DE DEUS, SEM NADA A ACRESCENTAR!

https://youtu.be/O5Zz6__Wezs

Nada acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do SENHOR, vosso Deus, que eu vos mando. Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro; e, se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas neste livro.”. Deuteronômio 4.2; Apocalipse 22.18,19.

                                                                                  


Tanto um texto quanto o outro trazem uma severa advertência quanto a não acrescentar nem retirar nada da Palavra de Deus! A penalidade para essas práticas não é pequena. E deveria nos fazer estremecer nas bases. O texto de apocalipse é ainda mais drástico e preciso. Ali o Senhor diz: “Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro; e, se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas neste livro”.  O Senhor é taxativo: NÃO ACRESCENTE NEM TIRE NADA DA PALAVRA! O que estamos vendo em muitos lugares é Obra do Espírito Santo ou fogo estranho aceso irresponsavelmente diante do Altar? Por que, então, tem sido tão banalizada a prática do acréscimo e da retirada de ordenanças de Deus da sua Palavra? Só consigo enxergar uma resposta: Têm faltado temor e tremor diante do Eterno! Paulo falando aos Gálatas diz que se ele ou mesmo um anjo trouxer evangelho que vá além do que ele tem pregado que seja anátema ou maldito! Hoje os evangelhos malditos parecem proliferar com uma rapidez assombrosa para atrair adeptos e engordar contas bancárias de espertalhões. Haja graça sobre graça!

Ao longo dos séculos, heresias têm nascido a partir da má interpretação da Palavra, por ignorância ou má fé.  É tempo de despertar do torpor ingênuo que tem feito com que muitos se deixem enganar com falsos ensinos, sobretudo, no que diz respeito à obra do Espírito Santo. Jesus em certa ocasião disse aos que o questionavam sobre a ressurreição dos mortos: “Errais não conhecendo as Escrituras e o poder de Deus!”. Palavra e Poder andam juntos. E este poder é transformador. É algo que age de dentro pra fora como uma santa semente. Quantos embustes, quanta palhaçada dentro dos “picadeiros eclesiásticos”, nos quais têm se transformado muitas ditas igrejas cristãs! Quanta doidice histérica que tão desrespeitosamente tem sido atribuída ao Santo Espírito!  Quanto fogo estranho oferecido diante do altar pelos obreiros da iniquidade! Cadê o temor de Deus? Pregadores da prosperidade rasa têm iludido os incautos com revelações extra bíblicas. Resultado: Prejuízo ao Evangelho da Graça. É tempo de voltar ao verdadeiro Evangelho. Deus não é empregado de homens, não trabalha ao comando de “senhas” humanas para satisfazer desejos caprichosos e muito menos faz barganhas, pois Ele não precisa de nada. Ele cura se quiser. Ele concede bênçãos financeiras a quem quer. Ele faz o que lhe apraz, pois é Deus soberano. Todas as tentativas de manipular o Senhor são vãs.

O que precisamos ter em mente? O Símbolo do Cristianismo é uma cruz sangrenta não um pódio iluminado a neon para ressaltar as performances humanas.  Quem quiser seguir ao Cristo a si mesmo se negue tome a sua cruz e, então, o siga.  Não há nova revelação. Não há nada a acrescentar nem a tirar da Palavra de Deus. O que sempre existiu é a necessidade de entendimento iluminado para compreender o que já fora revelado!  Por que o espírito que dizem ser santo faz tanto barulho, mas não traz a verdadeira transformação? Porque não é o Espírito Santo de fato! O Divino Consolador e Conselheiro. Aquele que foi enviado para glorificar o Cristo. Para convencer da justiça do juízo e do pecado. O Conselheiro e Guia Celestial nos guiará a toda Verdade. O Santo Espírito derrama do seu divino Fruto para fortalecer os verdadeiros cristãos e seus dons para habilitá-los a fazer a obra de Deus e, sobretudo, para glorificar o Senhor Jesus Cristo com um viver testemunhal, não para promover espetáculos públicos de gritaria e desordem. Temamos e tremamos em sua presença! É tempo de acordar! Pensemos nisto! Nadia Malta

 

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