DEIXEMOS DE RECLAMAR E SEJAMOS GRATOS!
“Dediquem-se
à oração, estejam alertas e sejam agradecidos!”. Colossenses 4:2
Atentemos para o valor da gratidão! O versículo lido faz
parte das exortações finais da epístola. No contexto geral, Paulo faz uma série
de recomendações em seu zelo apostólico. Contudo, gostaria de chamar a atenção
para aquilo que é ministrado neste pequeno versículo. Novamente a atitude de
gratidão é requerida aqui. Mais uma vez estamos falando de gratidão, a rainha
das virtudes. Nunca se viu tantos filhos ingratos em nosso meio que só sabem
pedir. Sejamos gratos ao Senhor! Ele enviou o seu Santo Filho para morrer em
nosso lugar, sem que houvesse nenhum merecimento de nossa parte! Razão mais que
suficiente para se agradecer ininterruptamente, enquanto vida tivermos sobre
esta terra! Atentemos
para as três recomendações do apóstolo Paulo no versículo citado no inicio: Que
nos Dediquemos à oração; Que estejamos em alerta; e Que sejamos agradecidos!
Que
tal falar com Deus ao invés de falar de Deus?
Invariavelmente o murmurador não gosta muito de orar. E quando ora
apresenta uma postura hipócrita, sem a sinceridade devida. Ele não fala
abertamente com Deus daquilo que o incomoda. Ele prefere falar de Deus aos
outros difamando-o! Os filhos das trevas parecem mais hábeis que os filhos da
luz. Que tal treinarmos a simplicidade das pombas e a prudência das serpentes?
Esta vigilância tão necessária e tão recomendada ao longo da Palavra de Deus passa por uma escuta maior que a compulsão por
falar. Ouçamos mais! Falemos se necessário! A observação é um dos grandes
mestres da parte de Deus. Corremos o risco de um falar injurioso. De uma
opinião apressada sobre a vida do outro, sobre a dor que não dói em nós! À
semelhança do Israel do passado percebemos uma verdadeira compulsão por
reclamar na vida da maioria dos que se dizem cristãos! Há uma insatisfação
patológica que tem obstaculado as bênçãos de Deus nas vidas de muitos. Já parou
para pensar que: Reclamamos se as coisas estão difíceis. Reclamamos entediados
se estão fáceis demais. Pois é exatamente assim que fazemos. A gratidão
vertical repercute horizontalmente de maneira inevitável. Quem é grato a Deus
consegue ser grato aos homens. Aqueles que conseguem enxergar as dádivas
recebidas de Deus apesar deles, também conseguem perceber quando instrumentos
humanos se deixam usar por Ele. Ouvia muito durante a infância e juventude que
a ingratidão mata a afeição. Esta é uma grande verdade!
Quanta afeição tem sido assassinada pelas
ingratidões humanas! Os “mais espirituais” tendem a dizer que não devemos fazer
nada esperando reconhecimento, sim, verdade, mas quando a gratidão é
demonstrada em gestos e atitudes não apenas em palavras, ela aquece os
corações. O amor de Deus é incondicional, mas o amor humano é troca. É
reciprocidade. É rega e às vezes até poda. E um dos pilares de sustentação do
amor humano é sem dúvida a gratidão. Não é à toa que a gratidão é a rainha das
virtudes! Ingratidão é, sem dúvida, a falta de reconhecimento da dádiva. O
ingrato não valoriza o que recebeu e muito menos quem doou. Ele acha que todos
têm obrigação com ele, que o mundo gira em torno do seu umbigo. Ele na verdade
é um egoísta patológico. Os ingratos são “reclamões” inveterados e já tiveram
suas mentes deformadas pela eterna insatisfação. Ainda há tempo de reverter
tais posturas empedernidas. O que somos instados a fazer? Invistamos
na oração de modo contínuo. Vigiemos para não nos deixar sucumbir
pelas inclinações. Sobretudo, a inclinação para reclamar! Sejamos
gratos ao Senhor e aos seus instrumentos. Louvemos a Ele pelos instrumentos que
ele usa para nos abençoar. Nadia Malta.