segunda-feira, 8 de julho de 2024

Meditação/Nadia Malta/QUANDO A NOSSA ALMA TEM SAUDADES DE DEUS!

 QUANDO A NOSSA ALMA TEM SAUDADES DE DEUS!

Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando irei e me verei perante a face de Deus? As minhas lágrimas têm sido o meu alimento dia e noite, enquanto me dizem continuamente: O teu Deus, onde está?  Lembro-me destas coisas — e dentro de mim se me derrama a alma —, de como passava eu com a multidão de povo e os guiava em procissão à Casa de Deus, entre gritos de alegria e louvor, multidão em festa. Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu. Sinto abatida dentro de mim a minha alma; lembro-me, portanto, de ti, nas terras do Jordão, e no monte Hermom, e no outeiro de Mizar.  Um abismo chama outro abismo, ao fragor das tuas catadupas; todas as tuas ondas e vagas passaram sobre mim. Contudo, o Senhor, durante o dia, me concede a sua misericórdia, e à noite comigo está o seu cântico, uma oração ao Deus da minha vida. Digo a Deus, minha rocha: por que te olvidaste de mim? Por que hei de andar eu lamentando sob a opressão dos meus inimigos?  Esmigalham-se-me os ossos, quando os meus adversários me insultam, dizendo e dizendo: O teu Deus, onde está? Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu”. Salmo 42.

                                                                                


Que possamos nos encorajar mutuamente, sobretudo, em tempos de abatimento e apreensão! Aqui o salmista desnuda seu estado de alma e rasga seu coração diante do Senhor. Ele reconhece que a sua dor maior é um anseio pela própria presença do Deus Vivo. Nada nem ninguem pode preencher esse vazio! O peregrino de Deus em sua jornada por esta vida não se sente nada confortável. Há uma afirmação teológica que diz que “o vazio no coração do homem é do tamanho de Deus”. O real anseio desse coração é pela presença gloriosa do Senhor enchendo todos os espaços. O coração do servo de Deus enquanto anda pelo deserto deste mundo continua ansiando pela presença do Senhor. NADA, NEM NINGUEM o pode satisfazer completamente senão a presença do Deus Vivo.

Precisamos sair da naturalidade e aprender a buscar o verdadeiro e real REFÚGIO na sobrenaturalidade do Senhor! Só ali conseguimos aquietar a nossa alma exigente e inquieta. Em seu estado de abatimento, o salmista nos ensina pelo menos quatro posturas que devemos ter em meio aos nossos próprios abatimentos! Primeira postura: Reconhecer e confessar ao Senhor o real anseio da nossa  alma; Segunda postura: Lembrar-nos das vitórias e bênçãos já recebidas, isso  ajuda a atravessar tempos difíceis; Terceira postura: Confrontar a razão do nosso próprio abatimento; e Quarta postura: Aquietar a nossa alma ansiosa reconhecendo que a saída vem exclusivamente de Deus!

O que aprendemos com o salmista aqui? Há um anseio que sentimos e que só pode ser satisfeito em Deus. Só Deus tem o que precisamos realmente. No meio do nosso abatimento precisamos reconhecer isto, e dizer ao Senhor como nos sentimos. Lembrar-nos das vitórias e bênçãos já recebidas nos ajudam a atravessar tempos difíceis. O Deus que agiu no passado, age hoje. Confrontemos a razão do nosso próprio abatimento. Perguntemos a nossa alma por que ela tem estado assim, tão abatida. Reconheçamos que a nossa saída e esperança vem de Deus, porque essa saída é o próprio Deus. Que nos aquietemos nele e descansemos! Nadia Malta

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