terça-feira, 17 de março de 2020

Meditação/Nadia Malta/SENHOR, QUE OS NOSSOS OLHOS VEJAM!


SENHOR, QUE OS NOSSOS OLHOS VEJAM!
                                                                    
Por essa razão, desde que ouvi falar da fé que vocês têm no Senhor Jesus e do amor que demonstram para com todos os santos, não deixo de dar graças por vocês, mencionando-os em minhas orações. Peço que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o glorioso Pai, lhes dê espírito de sabedoria e de revelação, no pleno conhecimento dele. Oro também para que os olhos do coração de vocês sejam iluminados, a fim de que vocês conheçam a esperança para a qual ele os chamou, as riquezas da gloriosa herança dele nos santos e a incomparável grandeza do seu poder para conosco, os que cremos, conforme a atuação da sua poderosa força”. Ef 1. 15-19.                       

Busquemos nos fortalecer no Senhor clamando pela sabedoria e o discernimento que só o Senhor pode conceder. O texto é a primeira oração feita pelo apóstolo Paulo em favor dos efésios. Essa epístola é uma encíclica (uma carta circular) que deveria ser enviada a todas as igrejas gentílicas da Ásia menor, com o objetivo de apresentar a igreja como o Corpo Vivo de Cristo sobre a terra. Nos dias de Paulo, a igreja enfrentou a ação nefasta dos judaizantes. Eles tentavam impedir a obra realizada pelo apóstolo para edificação da igreja, infiltrando no meio dela vários ensinos heréticos que feriam a liberdade da graça. Nos versículos 15 e 16 deste contexto, encontramos o apóstolo mencionando a fé e o amor daqueles irmãos uns pelos outros. No entanto, ainda faltava algo essencial na vida espiritual daqueles queridos: Sabedoria e discernimento. Parece que essa é também uma necessidade da igreja contemporânea. Por ser o Corpo de Cristo, a igreja precisa se revestir da sabedoria do Senhor, que é o seu cabeça. Esta oração apostólica é um clamor por esta sabedoria e o discernimento, tão necessários para a nossa sobrevivência espiritual em tempos não só de relativismos, mas de assolações. Aproveitemos este momento de tanta inquietação por causa da propagação desse vírus tão letal e clamemos por sabedoria e discernimento espiritual. Tem faltado isto em nosso meio. Façamos uma pausa nas nossas necessidades materiais e físicas para nos aplicarmos neste clamor tão oportuno em nossos dias.  Sendo esta uma carta circular, também é endereçada a nós hoje, sobretudo, porque temos enfrentado muitos ventos doutrinários contrários à Santa Palavra de Deus, além de uma tentativa diabólica de transformar em libertinagem a graça do Senhor.

O clamor de Paulo naqueles dias nos alcança hoje, façamos coro com o apóstolo. Atentemos para as quatro petições do apóstolo Paulo: Primeira petição: Que o Deus do Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória conceda a igreja Espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele; Segunda petição: Que a igreja tenha os olhos do coração iluminados para compreender a esperança do seu chamamento; Terceira petição: Que a igreja aprenda a apreciar a riqueza da glória de Cristo sobre ela; Quarta petição: Que a igreja possa meditar continuamente na Suprema Grandeza do poder de Deus para com ela, segundo a eficácia da força do Seu poder. O Senhor nos exorta em sua Palavra a buscar conhecê-lo. Ele se queixa inclusive de que essa falta de conhecimento é a causa da destruição do seu povo. Esse conhecimento não cessa e não é apenas teórico, mas experiencial. À medida que caminhamos com o Senhor vamos sendo moldados por ele. Essa sabedoria e revelação que vêm do Senhor não permitem que sejamos enganados pela tolice dos homens, nem pelos sofismas de satanás, mestre da mentira e do engano. Hoje se engole tudo e não faltam aqueles que vivem a apregoar as invencionices que dão “ibope”. Tudo isso debaixo do jugo de uma teologia de terror que tem aprisionado a muitos sob o tacão de líderes que enxergam mais o poder do diabo que o do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Precisamos sim, de sabedoria e revelação, mas isso só é possível através do conhecimento experiencial de Deus, por meio da Palavra e do Santo Espírito.

Fomos chamados e escolhidos com o propósito principal de nos tornar filhos de Deus, membros de sua família, esse é o maior dos privilégios, que muitos não compreendem; mas há também os vários objetivos ministeriais específicos que precisamos conhecer.  Não deprecie aquilo que você já recebeu de Deus. Foi restaurada em nós a imagem e semelhança de Deus, isso no âmbito do nosso espírito recriado. O Senhor nos transformou em transporte da vida de Deus; em santuários das moradas do Altíssimo. O Espírito Santo se move e age por nosso intermédio; é a glória de Deus em nós, apesar de nós. O nosso espírito recriado recebe as impressões do Espírito de Deus, que nos capacita a realizar a sua obra na terra. E isso é maravilhoso demais aos nossos olhos. O Poder Supremo de Deus nos resgatou do reino das trevas, quando estávamos mortos em nossos delitos e pecados e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor: JESUS. A ele foi dado todo o poder no céu, na terra e embaixo da terra. Grandiosa é a obra da salvação, nos conferindo remissão de pecados, libertação do poder do pecado, plenitude do Espírito Santo, autoridade sobre o mal e nos tornando filhos de Deus. Se o cristão tivesse consciência do poder que está sobre ele, poderia experimentar a vida abundante de plenitude, liberdade e graça que o Senhor tem reservado para os que o buscam e o adoram em espírito e em verdade. Há um carimbo santo em nós, que é o penhor do Espírito Santo sobre as nossas vidas! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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