segunda-feira, 30 de março de 2020

Meditação/Nadia Malta/CORAGEM, O SUPREMO PASTOR ESTÁ CUIDANDO DE NÓS E NADA NOS FALTARÁ!


CORAGEM, O SUPREMO PASTOR ESTÁ CUIDANDO DE NÓS E NADA NOS FALTARÁ!
                                                                                
O Senhor é o meu pastor; nada me faltará”. Salmos 23:1. 

Em Deus temos o suficiente! O Salmo 23 é sem a menor sombra de dúvida, o mais lido, conhecido e citado salmo da Bíblia, até mesmo por aqueles que não fazem parte do rol de cristãos. Aqui o salmista aproveita a sua experiência como pastor de ovelhas para ministrar o cuidado de Deus por nós.  É também chamado de salmo da intimidade e da comunhão, por isso não pode ser usado como um amuleto por aqueles que não conhecem o Pastor amado. A ideia central do salmo é um pastoreio contínuo. As ovelhas são animais frágeis e docilmente se deixam conduzir, proteger e guiar pelo seu pastor, não oferecem resistência. Elas conhecem a voz do seu pastor e o seguem.  Quando a ovelha se afasta do supremo Pastor, acaba virando comida de lobo. Em tempos de confinamento e escassez façamos juntos uma releitura deste salmo, não numa perspectiva romântica e muito menos emocional, mas com honestidade de coração à luz do Espírito Santo, rogando ao Senhor que comunique ao nosso espírito, o que ele quer dizer neste salmo. O que será que o Senhor quer nos dizer com “nada nos faltará”? Deus não satisfaz caprichos, ele supre necessidades. Desejo é diferente de necessidade. Muitas vezes precisamos de duras lições da parte de Deus para atingirmos a maturidade e o nosso Pastor Celestial é incansável ao investir em nosso crescimento, portanto, nada nos faltará, nem tribulação.

Atentemos para as promessas do salmo: Primeira: Quando somos pastoreados pelo Senhor experimentamos SUFICIÊNCIA – vs. 1-3: “O Senhor é o meu pastor; nada me faltará. Ele me faz repousar em pastos verdejantes. Leva-me para junto das águas de descanso; refrigera-me a alma. Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome”; Segunda: Quando somos pastoreados pelo Senhor experimentamos SERENIDADE, mesmo nos vales sombrios – v.4: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam”; Terceira: Quando somos pastoreados pelo Senhor, experimentamos SEGURANÇA mesmo a despeito dos nossos inimigos – v.5: “Preparas-me uma mesa na presença dos meus adversários, unges-me a cabeça com óleo; o meu cálice transborda” e Quarta: Quando somos pastoreados pelo Senhor CHEGAREMOS seguros à Casa do Pai, na eternidade, acompanhados de sua bondade e misericórdia! – v.6: “Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do Senhor para todo o sempre”. Se o Senhor está nos pastoreando, então nada do que necessitamos nos faltará – v.1. Nada mesmo. Chamo a atenção para o fato de antes Dele ser Pastor, Ele precisa ser nosso Senhor! Como dissemos no início, não olhemos para o salmo numa perspectiva simplista, romântica e imediatista, mas na perspectiva daquele que vê além e sabe o que é necessidade e o que é vontade caprichosa. Nós vemos apenas o que está perto como míopes espirituais, mas o Senhor perscruta mentes e vê corações. O Senhor conhece todas as nossas necessidades reais que precisam ser supridas; todos os consertos que precisam ser feitos em nós; tudo em nós que precisa ser mudado; e tudo que precisa ser tirado de nós, para que façamos a diferença, não somente nessa vida, mas por toda a eternidade.

O Vale da Sombra da Morte= pode ser qualquer experiência difícil em nossa vida que nos enche de temor, inclusive a morte. Note bem – as ovelhas, além da fragilidade não enxergam muito bem e se assustam com facilidade, principalmente quando se encontram em circunstancias desconhecidas; daí, não poderem se afastar do pastor; essa presença as acalma. O bordão ou vara= bastão pesado, usado tanto para afugentar as feras que tentavam atacar o rebanho, como para disciplinar as ovelhas mais afoitas. O cajado= uma vara com uma das extremidades curvadas, para ajudar individualmente as ovelhas em perigo. Numa região montanhosa, os lugares planos são chamados de mesas. Depois de cada jornada difícil, o objetivo do pastor era levar seu rebanho em segurança ao aprisco, à mesa. Aquilo representava vitória, era motivo de celebração sobre todos os inimigos que espreitavam o rebanho. À noite, o pastor colocava óleo na testa das ovelhas para afastar os insetos e ele mesmo deitava-se à porta do aprisco para evitar a entrada de intrusos. Quanto zelo! – É assim que o Senhor faz aplicando o óleo do Espírito sobre nós, para afastar de nós as ações malignas e se colocando ele mesmo como a Porta através da qual entraremos e acharemos pastagem. Habitar na Casa do Senhor por toda a eternidade deve ser nosso alvo continuamente! Sosseguemos, o Supremo Pastor está cuidando de nós! Nadia Malta

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