domingo, 8 de março de 2020

Meditação/Nadia Malta/LEVANTEMOS BEM ALTO O ESTANDARTE DO AMOR!


LEVANTEMOS BEM ALTO O ESTANDARTE DO AMOR!
                                                                                 
 Leva-me à sala do banquete, e o seu estandarte sobre mim é o amor!” Ct.2.4. 

Busquemos a verdadeira intimidade com o Senhor e a vida abundante que ele prometeu. O livro de Cantares é um Poema literal no mais autêntico estilo hebraico sobre o amor conjugal entre Salomão e a jovem esposa sulamita. Contudo, a mensagem do poema nos remete também ao relacionamento íntimo de Cristo com sua Noiva, a igreja.  Em toda a mensagem encontramos o modelo de relacionamento que o Senhor deseja ter com o seu povo. Apesar de ouvirmos poucas mensagens neste texto, aqui temos um rico material a ser explorado. O povo de Deus de uma maneira geral tem andado numa aridez que assusta. Sobretudo, quando se fala em prosperidade e abundancia. Vou explicar: Mesmo aqueles que alcançam uma prosperidade financeira, não conseguem experimentar a verdadeira vida abundante prometida por Cristo em Jo. 10.10. Há sempre uma interpretação absolutamente espúria a respeito desses temas. Fomos alcançados, gerados de novo para a plenitude de um relacionamento íntimo com o Senhor ressurreto. E esse relacionamento estreito é o maior tesouro que recebemos da parte de Deus, este a traça não rói nem a ferrugem destrói! Se lermos todo o poema veremos inúmeras figuras de linguagem, alegorias e metáforas que são bem próprias da poesia hebraica. Sala do Banquete = lugar da plenitude, de excelência, de honra. Estandarte = insígnia, bandeira, pavilhão que identificava uma tribo ou nação.

O que há de especial na Sala do Banquete do Rei? A Sala do Banquete é o lugar da Honra da Excelência; A sala do banquete é o lugar da Intimidade; A Sala do banquete é o lugar da Comunhão e A Sala do Banquete é o lugar da Abundancia, da Plenitude. Vale salientar aqui que este pedido foi feito por uma rainha ao seu Rei. Paulo falando aos efésios diz que ressuscitamos com Cristo e estamos assentados nas regiões celestiais com Ele. Que grande revelação! Recebemos autoridade para reinar com ele. Fazemos parte da família de Deus. Somos privilegiados. A jovem esposa sabia disso e não abriu mão de seu direito adquirido. O grande problema conosco é que não temos enxergado nosso lugar de privilégio, carregamos o ranço da velha vida. Temos esquecido que somos raça eleita, nação santa, sacerdócio real, povo de propriedade exclusiva de Deus. O céu para nós começa aqui. Outra razão para não desfrutarmos desse alto privilégio é que deixamos de dar atenção as palavras do Rei para nos determos nas palavras néscias, nas “profetadas” e ministrações dos falsos profetas ao nosso redor. O salmista diz que “a intimidade do Senhor é para os que o temem”. Temer ao Senhor não é ter medo de Deus, mas reverenciá-lo como Senhor, Salvador e Rei. Priorizando-o em tudo. No lugar da intimidade coisas secretas são partilhadas, pecados são confessados e perdoados, necessidades são expostas. Corações são derramados, vidas são restauradas e libertas. Na Sala do Banquete o Rei é encontrado e poderá mudar a nossa sorte. Separemos um tempo para buscar essa intimidade.

Será que temos desfrutado efetivamente da comunhão com o Senhor? Comunhão pressupõe proximidade, unidade. Temos buscado o Senhor pelo Senhor ou o buscamos apenas quando as coisas se tornam difíceis e atravessamos os estreitos e desertos da vida? Qual foi a última vez que nos prostramos em sua presença apenas para desfrutá-la? Qual foi a última vez que nos prostramos em sua presença apenas para agradecer e adorar? A grande verdade é que temos perdido a capacidade de agradecer por tudo que o Senhor é, pelos seus atributos eternos; pelo que ele tem feito em nós, por nós, através de nós, apesar de nós. Só os que têm legítima comunhão expressam verdadeira gratidão. É desejo de Deus sim, que experimentemos o melhor nesta terra, mas isso só acontecerá quando aprendermos a ir à sala do Banquete. Lá é o lugar da plenitude, o lugar da abundancia, da verdadeira alegria.  Tudo isso só é possível quando vamos à mesa do Rei, quando desfrutamos da sua presença e a senha de acesso a essa presença já foi comprada para nós através do sangue do Rei Jesus derramado por nós na cruz do Calvário. A parte dele foi essa, a nossa é recebê-lo em fidelidade. Descobrimos que o resultado da experiência na Sala do Banquete é o Estandarte do Amor que é recebido das mãos do próprio Rei. A Sulamita diz no final do versículo: “E o seu Estandarte sobre mim é o amor!”. Esse estandarte testifica que estivemos na Sala do Banquete. Estandarte como vimos é insígnia de identificação, o Estandarte do amor mostra que pertencemos ao Rei Jesus, é a nossa maior credencial. Estandarte deve ser hasteado no alto para que todos vejam e reconheçam a quem pertence quem o ostenta. Será que este estandarte pode ser visto em nós? Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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