segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Meditação/Nadia Malta/QUEM MANUSEIA O ARADO NÃO OLHA PARA TRÁS!

QUEM MANUSEIA O ARADO NÃO OLHA PARA TRÁS!
                                                                                   
Indo eles caminho fora, alguém lhe disse: Seguir-te-ei para onde quer que fores. Mas Jesus lhe respondeu: As raposas têm seus covis, e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça. A outro disse Jesus: Segue-me! Ele, porém, respondeu: Permite-me ir primeiro sepultar meu pai. Mas Jesus insistiu: Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos. Tu, porém, vai e prega o reino de Deus. Outro lhe disse: Seguir-te-ei, Senhor; mas deixa-me primeiro despedir-me dos de casa. Mas Jesus lhe replicou: Ninguém que, tendo posto a mão no arado, olha para trás é apto para o reino de Deus”. Lucas 9: 57-62.                                                                              

É tempo de realinhar a ordem das nossas prioridades. O texto mostra Jesus pondo à prova aqueles que queriam segui-lo. As palavras ministradas ali são muito oportunas para nós hoje. Atentemos para elas. Muitos têm desistido do ministério por ter uma visão romântica ou até mesmo ambiciosa do trabalho na obra de Deus. O enriquecimento ao fazer a obra de Deus, não é financeiro, mas espiritual. O trabalho ministerial não é uma profissão como muitos pensam, mas um ofício abnegado e dos mais difíceis, a cada dia.  O maior ganho aqui é ver almas eternas sendo conduzidas para eternidade. Há muitas ousadas e irresponsáveis asseverações dos que pretensamente estão fazendo a obra de Deus. Felizmente há os que trabalham de maneira séria na seara do mestre. É fato que existem os oportunistas que a si mesmos se autodenominam pastores ou ministros de Deus. Esses não estão interessados no bem estar das ovelhas, mas na sua lã.  Eles Não desejam apascentar o rebanho do Senhor, mas a si mesmos, ao seu próprio ventre.

Contra os que assim procedem diz Judas, em sua epístola nos VS.12-16: “Esses homens são rochas submersas nas festas de fraternidade que vocês fazem, comendo com vocês de maneira desonrosa. São pastores que só cuidam de si mesmos. São nuvens sem água, impelidas pelo vento; árvores de outono, sem frutos, duas vezes mortas, arrancadas pela raiz. São ondas bravias do mar, espumando seus próprios atos vergonhosos; estrelas errantes, para as quais estão reservadas para sempre as mais densas trevas. Enoque, o sétimo a partir de Adão, profetizou acerca deles: "Vejam, o Senhor vem com milhares de milhares de seus santos, para julgar a todos e convencer a todos os ímpios a respeito de todos os atos de impiedade que eles cometeram impiamente e acerca de todas as palavras insolentes que os pecadores ímpios falaram contra ele". Essas pessoas vivem se queixando e são descontentes com a sua sorte, seguem os seus próprios desejos impuros; são cheias de si e adulam os outros por interesse”.  O Dr. Shedd diz a esse respeito: “O Senhor não aceita soldados de verão ou discípulos turistas!”. Quem põe a mão no arado do Senhor e se volta para trás não é digno dele. A união do Cristão com o Senhor é semelhante à aliança de casamento. Ambos estão juntos na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, na prosperidade e na adversidade e aqui não tem até que a morte os separe, mas estarão juntos por toda a eternidade.

Afinal, quem são os que não servem para seguir ao Cristo? Os que supervalorizam o conforto e a segurança pessoal em detrimento de Cristo e sua obra. Os que priorizam a família acima do próprio Senhor. Os que se sentem saudosos da velha vida. O que esse texto nos ensina em tempos de mercadejamento da fé?  O servo de Deus, sobretudo, aquele que está na obra do Senhor precisa entender que é um peregrino e forasteiro nesta terra e não pode se apegar aquilo que é material e nem viver para amealhar.  Como soldados arregimentados pelo Grande General Jesus Cristo, precisamos aprender a definir e realinhar as nossas prioridades.  Como Novas Criaturas precisamos entender que as coisas velhas passaram e tudo se fez novo. Devemos olhar para trás só na perspectiva de conserto ou de gratidão, nunca de um saudosismo que aprisiona. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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