sexta-feira, 1 de março de 2013

Artigo/Pr. Manoel Malta/ Série/Levando a Palavra de Deus a sério/ QUAL É A SUA CAVERNA?

QUAL É A SUA CAVERNA?


O instinto de conservação nos leva a procurar abrigo seguro contra as intempéries. Principalmente quando elas se nos apresentam na forma de perseguição, dificuldades, males fiscos, morais e espirituais que são os que mais incomodam os que levam em conta a perspectiva do destino de sua alma. Podemos ser tudo nesta vida: moço ou velho, pobre ou rico, medroso ou valente, ignorante ou sábio, famoso ou anônimo, seja o que for, cada um de nós pode passar por um momento em que precisa de uma “caverna” para salvar a pele, sair da dificuldade, enfim sobreviver.

A Caverna de ADULÃO foi onde Davi se refugiou em face da louca perseguição de Saul. Ora, Davi com toda uma vida de coragem, valentia, inteligência e cheio da graça de Deus, recolheu-se a uma caverna. Ele que enfrentou um leão e um urso que queriam devorar as ovelhas sob sua guarda, venceu um gigante de três metros de altura, comandou exército vitorioso em várias batalhas, entregou ao rei duzentos prepúcios filisteus quando lhe foi exigido apenas cem e foi aclamado porque feriu seus “dez milhares!”. Depois deste currículo Davi procurou uma caverna no momento da dificuldade.

Procurar uma “caverna” na ocasião exata não é covardia. Os comandantes militares sabem que é melhor recuar estrategicamente em certo momento da batalha, para poder ganhar a guerra, por isso que a sabedoria popular diz que “Uma boa retirada é sinal de valentia!”. Em nossa vida espiritual é semelhante. Nosso inimigo comum se reveste de toda sorte de artimanhas para nos afrontar, provocar, perseguir e nos devorar. Ele investe sobre nós em diversas formas e nuances. Uma adversidade, uma contrariedade, um mal estar súbito, uma enfermidade, uma derrocada financeira, uma complicação familiar, um pecado humilhante enfim, os percalços e tropeços a que estamos sujeitos e nos obrigam a procurar uma “caverna” na qual possamos resistir ou nos defender.

A atitude de Davi nos serve de exemplo. Abrigar-se numa caverna foi apenas uma retirada estratégica. A bíblia diz que naquela ocasião ao saberem disso “seus irmãos e toda a casa do seu pai desceram ali para ter com ele”. “Ajuntaram-se também a ele os homens que se achavam em aperto, endividados e amargurados de espírito”.

Este fato me traz à memória a figura da Igreja verdadeira, Corpo Vivo de Cristo sobre a terra, onde nos refugiamos no momento da agonia. É lá que recebemos as bênçãos de que tanto necessitamos, é lá que ouvimos aquela voz dizendo: No mundo passais por aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo!”.

Para alguns a “caverna” é o bar, ou simplesmente a bebida, para outros alguns maços de cigarro, o adultério, as drogas, o crime organizado, a corrupção e outros que tais. Contudo, para os verdadeiros cristãos a “Caverna” na hora do perigo é uma só e ela se chama Jesus, o Cristo de Deus! Artigo/Pr. Manoel Malta

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