domingo, 16 de agosto de 2020

Meditação/Sermão/Nadia Malta/ O SENHOR ABATERÁ OS OPRESSORES GANANCIOSOS!

 O SENHOR ABATERÁ OS OPRESSORES GANANCIOSOS!

                                                              

O destruidor sobe contra ti, ó Nínive! Guarda a fortaleza, vigia o caminho, fortalece os lombos, reúne todas as tuas forças! (Porque o Senhor restaura a glória de Jacó, como a glória de Israel; porque saqueadores os saquearam e destruíram os seus sarmentos.) Os escudos dos seus heróis são vermelhos, os homens valentes vestem escarlata, cintila o aço dos carros no dia do seu aparelhamento, e vibram as lanças. Os carros passam furiosamente pelas ruas e se cruzam velozes pelas praças; parecem tochas, correm como relâmpago. Os nobres são chamados, mas tropeçam em seu caminho; apressam-se para chegar ao muro e já encontram o testudo inimigo armado. As comportas dos rios se abrem, e o palácio é destruído. Está decretado: a cidade-rainha está despida e levada em cativeiro, as suas servas gemem como pombas e batem no peito. Nínive, desde que existe, tem sido como um açude de águas; mas, agora, fogem. Parai! Parai! Clama-se; mas ninguém se volta. Naum 2:1-8. 

              

Que o Senhor nos encha de ânimo e encorajamento para seguir em frente diante de tudo que temos visto ao nosso redor! Leiamos todo o capítulo! Nínive perdeu a sua chance de mudança quando o profeta Jonas pregou cerca de 150 anos antes. Creio que a pregação de Jonas foi muito mais pra ensinar a ele próprio a agir com misericórdia do que mesmo para que Nínive se convertesse de verdade. Aqui Naum é enviado para decretar a sentença de Deus contra a cidade rebelde. Como Jonas desejou pregar esta mensagem de juízo! Este capítulo descreve o castigo e as preparações desesperadas, mas inúteis, para defender a cidade contra a ira de Deus. Em todas as épocas o povo de Deus enfrentou perseguições, opressões e jugos malignos. Creio que quando o Senhor permite tais coisas é como um tipo de recurso didático para aprendizado e edificação dos seus amados. É nesses momentos quando cessam as possibilidades humanas que se manifestam os infinitos recursos do Senhor. Quando os juízos de Deus se manifestam os moradores do mundo aprendem o que é a verdadeira justiça e os seus amados aprendem profunda dependência Dele.

Os acontecimentos aqui descritos embora, literais em torno de 612 a.C, nos remetem a uma comparação inevitável com os nossos dias, quando o jugo opressor tem assumido proporções inimagináveis.  O Senhor começa usando palavras irônicas e desafiadoras ao opressor em quatro ordens específicas: “Guarde a fortaleza! Vigie a estrada! Prepare a resistência! Reúna todas as suas forças!”. Os assírios eram conhecidos por sua crueldade e poder bélico, do ponto de vista humano, eles eram invencíveis. Assim é o que tem acontecido em nosso tempo, há muito povo do Senhor nesta terra de desmandos e assolações, de crueldade e vileza, de corrupção escancarada e roubalheira à olhos vistos. De troca de favores por votos e coisas do gênero.  Não há invulnerabilidade para o Senhor! Mais cedo ou mais tarde tudo será irrefutavelmente trazido à luz! O Senhor restaurará o que foi destruído pelo assolador: “O SENHOR restaurará o esplendor de Jacó; restaurará o esplendor de Israel, embora os saqueadores tenham devastado e destruído as suas videiras”. O Senhor não faz obra incompleta.

O Senhor ouve conversas e tramas que não ouvimos, ele revela as intenções mais secretas e vis dos corações e Ele entrará com a providência! Ai dos opressores gananciosos! Receberão o justo castigo! O inimigo será exterminado definitivamente: “Estou contra você”, declara o SENHOR dos Exércitos, “queimarei no fogo os seus carros de guerra, e a espada matará os seus leões. Eliminarei da terra a sua caça, e a voz dos seus mensageiros jamais será ouvida”.  Quem poderá nos socorrer? Humanamente falando ninguém, pois não um justo, nenhum sequer. Contudo, confiemos Naquele que é o Justo Juíz, que mesmo assentado num Alto e Sublime trono também se assenta com os filhos dos homens. É Ele quem interfere na história e não está com os ouvidos moucos para que não ouça o nosso clamor. Clamemos, pois! Por mais guardada que esteja a fortaleza inimiga, por mais vigiada que estejam suas estradas, por mais preparada que esteja a sua resistência e por mais reunidas que estejam as suas forças, de lá mesmo o Senhor dos Exércitos derribará o vil assolador! Tão somente confiemos e esperemos Nele! Nadia Malta.

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