domingo, 23 de agosto de 2020

Meditação/Nadia Malta/ATENTEMOS, NEM TUDO NOS CONVÉM!

ATENTEMOS, NEM TUDO NOS CONVÉM!

                                                                                  

 "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas”. 1 Coríntios 6:12. 

O Senhor tem chamado insistentemente o seu povo ao discernimento e à santificação! O versículo lido encabeça o texto que fala da necessidade de domar o corpo para que seus membros não sejam usados como instrumentos de iniquidade. É interessante ler todo o contexto. É certo que vivemos os últimos dias sobre a terra e mais que em qualquer outro tempo precisamos anunciar o Cristo, se preciso com palavras. Os discursos desprovidos de atitudes não convencem mais. Estamos sendo chamados à santificação e ao discernimento! Não é possível mais continuar com o padrão mundano de dois pesos e duas medidas. Existe um velho jargão que muitos têm abraçado em nosso meio é o tal do “Não tem nada demais”! Não são as exterioridades e as meras palavras que testificam de um andar com Deus, mas a interioridade verdadeiramente regenerada, transformada gerando atitudes que glorifiquem ao Senhor. Fomos chamados a andar na contramão do mundo e em novidade de vida!  Parece que lamentavelmente, a esmagadora maioria dos que se dizem cristãos tem vestido a camisa do “Não tem nada demais”! É preciso acordar: Todas as coisas que são consideradas lícitas pelo mundo não convêm aos cristãos!

Quais as razões para as instruções paulinas em relação aos nossos agires por meio do corpo? Se verdadeiramente estamos unidos ao Senhor, somos um espírito com Ele; Nosso corpo é santuário de Deus; e Fomos comprados por preço de sangue. Não somos de nós mesmos, precisamos glorificar ao Senhor por meio do nosso corpo. Um direito lícito torna-se pecado quando pode prejudicar a pessoa em questão e aos outros ou mesmo ferir ao Senhor que nos resgatou e uniu a Ele. Quando o apóstolo Paulo diz aos filipenses: “Tudo posso Naquele que me fortalece” ele falava num contexto de sofrimento e uma das primeiras expressões que sugere complemento à ação do texto é: “suportar”. Tudo posso suportar Naquele que me fortalece!”. No Senhor podemos resistir aos apelos da carne, tudo podemos renunciar e assim por diante.  O que tem faltado à maioria dos cristãos contemporâneos? Presença soberana do Espírito no controle da casa espiritual.  Se o Senhor é o nosso dono realmente, então, entreguemos a ele as chaves do santuário, o qual somos nós. Ele vai determinar o que nos convém ou não! Devemos nos apartar até da simples aparência do mal! Isto para não causar escândalo aos que estão ao nosso redor e são fracos na fé!

Tenho pensado muito na falsa idéia de liberdade que permeia os meios cristãos dos nossos dias. Essa liberdade tem descambado para a libertinagem, para a licenciosidade que dá vazão às inclinações da carne. Usa-se tudo, vai-se a todos os lugares. Associa-se com todos, pratica-se de tudo! Qual a diferença, então, entre o cristão e o não cristão? Para o mundo tudo é lícito, para nós, nem tudo convém. Cabe a nós não permitir que nada nos domine, a não ser o próprio Senhor! Recebemos tudo sem questionar. Esquecemos que crer não nos isenta de pensar, de ponderar sobre as nossas escolhas e sobre aquilo que é tão “generosamente” oferecido a nós.  O Santo Espírito que habita no verdadeiro Cristão dá o tom das nossas decisões e inclinações. Esquecemos que a moderação em tudo é boa. Tem faltado sobriedade, discernimento e vigilância. É certo que Cristo nos libertou para experimentarmos uma liberdade. Contudo, a liberdade dos filhos de Deus não é de modo algum licença para fazer aquilo que entristece o Santo Espírito. Paulo ainda admoesta que a nossa liberdade não pode dar lugar a carne. A liberdade adquirida é, antes, na esfera espiritual, para que experimentemos livre acesso à presença do Pai.  Liberdade para servi-Lo, liberdade para adorá-Lo sem as amarras da religiosidade exterior. Liberdade para fazer a Sua vontade soberana. É certo que essa falsa idéia de liberdade tem encontrado amparo no humanismo mundano que tem adentrado à igreja, com suas fórmulas e estratégias perigosamente malignas. Que o Senhor nos dê discernimento para os nossos agires e escolhas. Que tudo que fizermos possa glorificar seu santo e excelso nome! Nadia Malta. 

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