sábado, 15 de agosto de 2020

Meditação/Nadia Malta/O SENHOR DERRUBA OS OPRESSORES!

 

O SENHOR DERRUBA OS OPRESSORES!

                                                                        


Ai da cidade sanguinária, toda cheia de mentiras e de roubo e que não solta a sua presa! Eis que eu estou contra ti, diz o Senhor dos Exércitos; levantarei as abas de tua saia sobre o teu rosto, e mostrarei às nações a tua nudez, e aos reinos, as tuas vergonhas. Lançarei sobre ti imundícias, tratar-te-ei com desprezo e te porei por espetáculo. Há de ser que todos os que te virem fugirão de ti e dirão: Nínive está destruída; quem terá compaixão dela? De onde buscarei os que te consolem? Não há remédio para a tua ferida; a tua chaga é incurável; todos os que ouvirem a tua fama baterão palmas sobre ti; porque sobre quem não passou continuamente a tua maldade”? Naum 3.1, 5-7,19.  

                         

Que a consolação do céu venha sobre nós! Este capítulo três traz o desfecho da sentença contra a grandiosa cidade de Nínive. A maldade do passado atravessou os séculos e ganhou novos cenários e novos protagonistas: “Ai da cidade sanguinária, repleta de fraudes e cheia de roubos, sempre fazendo as suas vítimas!”. A cidade de Nínive teve a sua chance nos dias do profeta Jonas e a desprezou, ela calcou aos pés tão grande salvação. Agora receberá o castigo merecido. A ira de Deus se manifesta implacável sobre os que seguem seus caminhos de opressão, jugo e prostituição. O clamor dos ceifeiros tem subido aos ouvidos do Senhor dos Exércitos, como diz Tiago em sua epístola. A resposta está sendo preparada. Alguém já disse: “Deus não demora, ele capricha”. Assim como nos dias da poderosa Nínive, que caiu sem ter quem a levantasse, assim será sobre todos os que se levantam para assolar e oprimir o povo do Senhor. O povo do Senhor tem dono.

O jugo opressor tem vindo de toda parte. Temos esmorecido pelo peso das cargas, nos sentimos desassistidos do ponto de vista humano, mas como disse o salmista no salmo 121: “Elevo os olhos para os montes, de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra!”. Entre os crimes citados estão a violência, as mentiras, o roubo, a corrupção desenfreada e a prostituição (o conseguir favores em troca de vultosas somas) e a feitiçaria sempre presente tanto no passado quanto no presente. Qualquer semelhança com os nossos dias, e particularmente, com a nossa nação, não é mera coincidência. O Senhor declara a sentença irrevogável e traz as obras à luz! Diz o Senhor: “Eu estou contra você”, declara ainda o SENHOR dos Exércitos, “vou levantar o seu vestido até a altura do seu rosto. Mostrarei às nações a sua nudez e aos reinos, as suas vergonhas”! O Senhor é aquele que traz as obras à luz e envergonha o adversário perante todos. Aquilo que fora tramado no lugar mais secreto será proclamado do alto dos eirados.

Quando a ira do Senhor se manifesta não tem volta: “Não há cura para a sua chaga; a sua ferida é mortal. Quem ouve notícias a seu respeito bate palmas pela sua queda, pois, quem não sofreu a sua crueldade sem limites?”. Tudo isto é teste de confiança no Deus que tudo pode e nenhum bem sonega aos que andam retamente. Ousemos confiar, esperar e descansar em Deus. Todos os esforços de Nínive para resistir aos ataques seriam em vão. Deus mostra aqui, que nem alianças militares nem o poder econômico mais sólido seriam suficientes para livrar a poderosa e aparentemente inatingível Nínive daqueles dias. E mesmo os líderes, listados no texto seriam incapazes de proteger a cidade condenada. Quando o Senhor bate o martelo e diz: “Estou contra ti!”. É sentença irrevogável, não há apelação, não cabe nenhum recurso! É sinal de que a misericórdia já foi oferecida exaustivamente e rejeitada! Quem viver verá! Nadia Malta

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