quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Meditação/Nadia Malta/OS JUÍZOS DO SUPREMO JUIZ CONTINUAM DESCENDO!

 

OS JUÍZOS DO SUPREMO JUIZ CONTINUAM DESCENDO!


Outra vez, levantei os olhos e vi, e eis que quatro carros saíam dentre dois montes, e estes montes eram de bronze. No primeiro carro, os cavalos eram vermelhos, no segundo, pretos, no terceiro, brancos e no quarto, baios; todos eram fortes. Então, perguntei ao anjo que falava comigo: que é isto, meu senhor? Respondeu-me o anjo: São os quatro ventos do céu, que saem donde estavam perante o Senhor de toda a terra. O carro em que estão os cavalos pretos sai para a terra do Norte; o dos brancos, após eles; o dos baios, para a terra do Sul. Saem, assim, os cavalos fortes, forcejando por andar avante, para percorrerem a terra. O Senhor lhes disse: Ide, percorrei a terra. E percorriam a terra. E me chamou e me disse: Eis que aqueles que saíram para a terra do Norte fazem repousar o meu Espírito na terra do Norte”. Zacarias 6:1-8. 

O texto em apreço traz a última das oito visões dadas pelo Senhor ao profeta Zacarias. Todas as visões falam da mesma coisa: Restauração para o povo escolhido e julgamento para os ímpios de toda a terra. Esta especificamente traz um sentido escatológico, porque aponta para dias vindouros. Temos trazido uma série de mensagens com vistas a uma preparação do povo de Deus para a Vinda do Senhor que dia a dia se avizinha. Essa preparação começa com a restauração do templo dele que somos nós! O que temos visto na terra hoje tem causado assombro. Nunca se viu tanta impiedade. A medida da iniquidade tem transbordado e o mais grave, a tendência é piorar. Isto não é alarmismo, mas a constatação de uma realidade vigente. Como povo do Senhor precisamos de preparação para não envergonhar seu glorioso nome e para fazer o que precisa ser feito: Anunciar com ousadia o Cristo, SE PRECISO COM PALAVRAS!

Olhemos para a visão e aprendamos com ela: Primeiro: Os Dois Montes de Bronze e as quatro carruagens. O profeta viu quatro carruagens saindo de entre duas montanhas de bronze. A visão parece-nos uma continuação da primeira visão, do capítulo primeiro: os cavalos saindo de detrás das murteiras. Aqui, segundo alguns estudiosos encontramos uma representação do Monte Sinai e do Monte das Oliveiras, dentre os quais está o Vale de Josafá onde as nações receberão o justo julgamento da parte de Deus. Segundo: Os quatro cavalos e suas cores representativas de Sentenças. Encontramos aqui uma semelhança com as visões dadas a Daniel, a Ezequiel e a João no Apocalipse. Os quatro cavalos representam os poderes do céu que o Senhor usará como instrumentos do seu julgamento sobre toda impiedade. Os mesmos poderes que manifestam a ira de Deus sobre os ímpios manifestarão a sua misericórdia sobre o seu povo.

Terceiro: As Carruagens são enviadas aos quatro cantos da terra. Há aqui uma grande proclamação, seguida de uma ação efetiva! Deus fala e cumpre!  A visão como sempre, é cheia de elementos de difícil compreensão. Contudo, algo fica bem claro tanto a universalidade da graça, quanto a universalidade do julgamento. A terra do norte representa o sistema chamado de Babilônia, que embora tenha sido um lugar literal, berço da idolatria, da feitiçaria e de tudo que se levanta contra Deus, hoje é figura representativa de um sistema ímpio que se tem espalhado por toda a terra. Esse sistema está com os dias contados. A expressão “deram repouso ao meu Espírito” significa segundo alguns, que a justiça de Deus ficou satisfeita, a sua ira foi aplacada. Glorifiquemos ao Senhor! Assim, Bondade e severidade são atributos do mesmo Deus. Não podemos perder isto de vista. Enquanto o ímpio recebe sobre si a ira divina para a perdição eterna, o cristão é disciplinado para conserto e ainda que ele morra há esperança! Consertemos os nossos caminhos e voltemos ao Senhor! Nadia Malta.

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