domingo, 4 de agosto de 2019

Meditação/Nadia Malta/JESUS É TANTO O CAMINHO QUANTO A DIREÇÃO A SEGUIR!


JESUS É TANTO O CAMINHO QUANTO A DIREÇÃO A SEGUIR!
                                                                                
Faze-me ouvir do teu amor leal pela manhã, pois em ti confio. Mostra-me o caminho que devo seguir, pois a ti elevo a minha alma”. Salmos 143.8. 

Mais uma vez encontramos o rei salmista angustiado de espírito clamando por libertações. A situação histórica aqui é desconhecida, mas a sensação de desamparo e angústia é bem conhecida. Mudam-se os protagonistas e os endereços e as razões, mas o cenário é o mesmo: Necessidade de amparo, refrigério e abrigo em Deus! Sim, porque humanamente não há nada que possamos fazer! De todo modo, somos provados. E haja graça para resistir! Li uma frase recentemente muito interessante com uma pitada de humor criativo que dizia: “Esta vida é EITA atrás de EITA”! Ou seja, é um susto atrás do outro e haja sobressaltos e “malassombros” para nos inquietar o espírito já combalido pelas muitas batalhas da vida! E essas situações todas tendem a nos aprisionar em suas teias, se não cuidarmos a tempo buscando socorro em Deus!

O que o salmista fez e nos ensina a fazer no meio das nossas lutas? Ele vai ao Senhor e detalha a sua dor. Aquilo que nos aflige deve ser exposto diante do Pai Celestial. Não que ele já não saiba, mas é preciso verbalizar. O salmo todo como já foi dito é um clamor por libertações. O salmista diz aqui detalhando a dor da sua alma abatida nos versículos 1-7: “Ouve, Senhor, a minha oração, dá ouvidos à minha súplica; responde-me por tua fidelidade e por tua justiça. Mas não leves o teu servo a julgamento, pois ninguém é justo diante de ti. O inimigo persegue-me e esmaga-me ao chão; ele me faz morar nas trevas, como os que há muito morreram. O meu espírito se desanima; o meu coração está em pânico. Eu me recordo dos tempos antigos; medito em todas as tuas obras e considero o que as tuas mãos têm feito. Estendo as minhas mãos para ti; como a terra árida, tenho sede de ti. Apressa-te em responder-me, Senhor! O meu espírito se abate. Não escondas de mim o teu rosto, ou serei como os que descem à cova.”. Não é assim que nos temos sentido vezes sem conta? Então façamos como o salmista, rasguemos o nosso coração diante do Eterno e misericordioso Deus.

Ele expõe a sua petição. Ele clama por direção e providencia divina. Nos versículos de 8-12: “Faze-me ouvir do teu amor leal pela manhã, pois em ti confio. Mostra-me o caminho que devo seguir, pois a ti elevo a minha alma. Livra-me dos meus inimigos, Senhor, pois em ti eu me abrigo. Ensina-me a fazer a tua vontade, pois tu és o meu Deus; que o teu bondoso Espírito me conduza por terreno plano. Preserva-me a vida, Senhor, por causa do teu nome, por tua justiça, tira-me desta angústia. E no teu amor leal, aniquila os meus inimigos; destrói todos os meus adversários, pois sou teu servo”. Ele anseia por ser ouvido pelo Senhor. Ele reconhece que só do Eterno vem o seu socorro contra tantos adversários que se levantam para lhe demandar a vida e a paz. O que aprendemos aqui? Precisamos da direção de Deus para cada passo a ser dado. Não somos autônomos. O tempo presente definitivamente não tem sido fácil para nenhum de nós. As lutas por fora têm vindo de todos os lados e os temores por dentro se agigantam ao ponto de quase nos matar. Mas de repente, erguemos os olhos da nossa dor e os colocamos nAquele que é tanto o Caminho quanto a direção a seguir: Jesus. E este Caminho é apertado cheio de desfiladeiros íngremes que nos levará a uma porta também estreita. Atravessá-la não é fácil! Precisamos nos livrar de todas as bagagens da velha vida e desapego é coisa difícil, mas à medida que andamos com o Senhor vamos sendo dia a dia preenchidos por ele. Os nossos espaços vão sendo ocupados por essa presença generosa e suficiente. Ai, todas as perdas se converterão em ganhos. Todas as ausências se esvaziam de sentido e todas as indiferenças já não serão mais importantes. Gostaria de chamar a atenção para o fato de que os nossos piores inimigos estão dentro do nosso enganoso coração. O salmista clama: “Livra-me dos meus inimigos, Senhor, pois em ti eu me abrigo”. Quem são os nossos piores inimigos? São as velhas inclinações da nossa própria carne pecaminosa. Abriguemo-nos em Deus! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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