sábado, 17 de agosto de 2019

Meditação/Nadia Malta/HÁ UM CAMINHO SEGURO PARA A BEM-AVENTURANÇA!


HÁ UM CAMINHO SEGURO PARA A BEM-AVENTURANÇA!
                                                                                  
Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará. Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha. Por isso os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos. Porque o SENHOR conhece o caminho dos justos; porém o caminho dos ímpios perecerá”.  Salmo 1. 

Este é um salmo sapiencial e trata do valor da Palavra de Deus; das bênçãos para os que meditam nessa Palavra e lhe obedecem; bem como, do julgamento final sobre os rebeldes. O salmo apresenta dois caminhos: O da bênção e o do julgamento (maldição). Israel deveria escolher um deles. Jesus usa uma imagem semelhante em Mt 7.13,14 (as duas portas): “Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela”. Aqui há um contraste visível entre o justo e o ímpio. Os teólogos o chamam de prefácio do livro dos salmos. Aqui o “editor celestial” muito sabiamente o direcionou para abrir este livro tão precioso, pois as palavras deste cântico indicam o caminho para a bênção, assim como advertem para o julgamento divino. O Senhor tem sempre o melhor para nós. O salmo lido traz a descrição do homem verdadeiramente feliz (bem-aventurado) em contraste com o ímpio que está longe de Deus. Será que é possível experimentar felicidade nesta terra? Do ponto de vista bíblico a resposta é sim e o Caminho para essa felicidade chama-se Jesus Cristo. O Senhor hoje convida você a se posicionar e experimentar essa plenitude, essa bem-aventurança que está reservada para sua vida. De que lado você quer estar: Do lado das bênçãos de Deus ou do lado dos prazeres mundanos contrários à sua vontade e que levam à maldição? Céu ou inferno; bênção ou maldição. Cabe a nós escolher. Um dia o grande general Josué se posicionou veja o que ele diz em Js 24.15: “Porém se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram os vossos pais delem do Eufrates ou aos deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”. Josué disse aqui que preferia o Senhor. Ele se posicionou e foi abençoado. Gozou de altos privilégios, porque é isso que significa mais explicitamente ser bem-aventurado.

O salmo lido apresenta um contraste entre o justo e o ímpio. O Justo. Aquele que recebe a bênção de Deus  e se torna uma bênção. Antes de mais nada precisamos deixar claro que a bênção de Deus está diretamente relacionada à obediência; assim como a maldição está para a desobediência. Por isso de nada adianta orar quebrando maldições e permanecer na desobediência. Maldição sem causa não se cumpre e a causa da maldição é a desobediência. Aquele que obedece a Deus não compactua com o mundo; não faz concessões ao pecado, por isso recebe a bênção reservada para ele (é bem-aventurado=goza de altos privilégios). Vele a pena refletir: Em que conselhos você tem andado? Em que caminhos você tem se detido? E em que rodas tem se assentado? Você pode responder a essas perguntas? O homem bem-aventurado sente prazer na Lei do Senhor e nela medita de dia e de noite. Meditar significa falar de si para si mesmo em voz baixa e suave, até que essa Palavra de vida inunde todo o nosso ser. A leitura e a meditação das Escrituras devem andar juntas. A postura do homem citado pelo salmista é digna de ser imitada: Ele não anda no conselho dos ímpios; não se detém no caminho dos pecadores nem se assenta na roda dos escarnecedores. Ele não faz isso por ser um santarrão fariseu, mas porque entende a necessidade de estar separado do mundo no que diz respeito às suas práticas. O bem-aventurado não retém a bênção. Deus nos abençoa para que possamos abençoar outros. Só o mar Morto recebe sem dar nada em troca. Esse homem bem-aventurado é comparado pelo salmista com uma árvore: ele apresenta firmeza, vitalidade, frutificação e produtividade. É bom estar perto de alguém assim, diferentemente dos murmuradores que difamam a Deus com seus eternos queixumes. Em geral recebemos o que falamos.

O Ímpio. Aquele que está longe de Deus precisa da bênção da salvação, mas a rejeita. A primeira parte do salmo refere-se a alguém temente a Deus; a segunda metade refere-se aos ímpios, os quais precisamos alcançar com a nossa pregação e, sobretudo com o nosso testemunho. Os ímpios são todos os que rejeitam ao Senhor; são pecadores porque erram deliberadamente o alvo estabelecido por Deus; e são escarnecedores porque fazem pouco caso da Lei de Deus e ridicularizam o que é sagrado. Contudo, precisam ouvir a palavra do Senhor e isso é tarefa nossa. Eles precisam ser abençoados com a bênção da salvação. O estado espiritual do ímpio é morto em seus delitos e pecados.  Esse homem sem Deus é desarraigado e o salmista o compara com a palha que o vento dispersa, a palha está destinada ao fogo. O Senhor termina o salmo afirmando que conhece o caminho do justo, mas o caminho do ímpio que o rejeita, perecerá. O salmo começa com a idéia de ser bem-aventurado e encerra com a sentença de destruição para os que rejeitam a Deus. Que sejamos como uma árvore plantada junto às águas.  Que nos tornemos abençoadores, frutíferos, e incansáveis em anunciar a Palavra de Deus para aqueles que estão sendo dispersos pelo vento como a palha imprestável. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/




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