domingo, 30 de novembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/EM CRISTO JÁ TEMOS TUDO, ESTAMOS SUPRIDOS!

 EM CRISTO JÁ TEMOS TUDO, ESTAMOS SUPRIDOS!

https://youtu.be/mvknDg7lxE0

 Mas o que para mim era lucro, passei a considerar perda, por causa de Cristo. Mais do que isso, considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por cuja causa perdi todas as coisas. Eu as considero como esterco para poder ganhar a Cristo”.  Filipenses  3.7,8. 


Há aqui uma séria exortação contra os falsos mestres. Meditando na Carta da Alegria somos surpreendidos com as palavras de desprendimento do Apóstolo Paulo em relação ao que tivera e à sua condição naquela ocasião! Os escritos bíblicos são tão vivos que mesmo tendo sido lido tantas vezes cada leitura parece nova. Inédita! O Espírito faz emergir aquilo que precisamos ouvir ou entender. E é maravilhoso demais aos nossos olhos. Hoje vivemos em um tempo no qual as pessoas estão sempre ávidas por teres e haveres, em detrimento das coisas espirituais! Há uma insatisfação generalizada e patológica que nada parece saciar esses corações! Nunca foi tão imperioso anunciar o Cristo, a única e real razão da nossa esperança e do nosso anseio! Só o Senhor pode preencher o vazio no coração do homem! Que possamos aprender com a corça que sedenta anseia pelas correntes das águas e assim ansiar pelo Cristo!

O apóstolo Paulo traça algumas considerações de tudo quanto houvera perdido em termos humanos, mas descobre que o saldo fora positivo sob todos os aspectos! Vejamos: Essas palavras, em tempos de teres e haveres parecem soar estranhas aos ouvidos cheios de ganância; Ele diz que o que perdera considerava como esterco para ganhar a suprema riqueza do conhecimento de Cristo; Os que são de Cristo verdadeiramente não pertencem mais a este mundo; E Busquemos ajuntar tesouros nos céus onde a traça não rói nem a ferrugem destrói. Cresçamos na graça e no conhecimento de Deus. Paulo havia sido um líder conceituado do judaísmo. Alguns estudiosos afirmam que ele possuía bens materiais e outros chegam a afirmar que ele também havia tido uma esposa que o tinha abandonado por causa da conversão. Eles baseiam essa afirmação no fato de que Paulo era um fariseu membro do Sinédrio e uma das exigências ao cargo era ser casado. Apesar de fazer sentido, nunca aprofundei o assunto. Mas seja como for, foram muitas perdas significativas para um ser humano. Nada se compara a isto. Tudo o mais seja o que for é reputado em nada. Não parece que é isto que vemos à nossa volta.

O desserviço prestado pela famigerada “teologia da prosperidade” aos cristãos contemporâneos é avassalador sob todos os aspectos. As pessoas se tornaram tão escravas desses conceitos que não conseguem discernir a mão direita da esquerda como os habitantes da Nínive dos dias do profeta Jonas. As palavras de Paulo também não são um estímulo à preguiça e à improdutividade, que fique bem claro! Somos peregrinos e forasteiros em terra alheia, mas enquanto aqui precisamos fazer a diferença. Teremos aqui aquilo que for concedido por Deus termos para uso na sua obra. Nem mais nem menos! Cresçamos na graça e no conhecimento de Deus. Busquemos a Ele de maneira relacional. Dependamos Dele. Esperemos Nele e descansemos nele! O mais é reputado em nada! O que aprendemos aqui? Sim, TUDO É REPUTADO EM NADA DIANTE DA SUBLIMIDADE DO CONHECIMENTO DE DEUS! Atentemos com temor e tremor! Nadia Malta

 

sábado, 29 de novembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/ NÃO RESISTAMOS AO TRABALHAR DO OLEIRO DIVINO!

 NÃO RESISTAMOS AO TRABALHAR DO OLEIRO DIVINO!

 “Dispõe-te, e desce à casa do oleiro, e lá ouvirás as minhas palavras. Desci à casa do oleiro, e eis que ele estava entregue à sua obra sobre as rodas. Como o vaso que o oleiro fazia de barro se lhe estragou na mão, tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu. Então, veio a mim a palavra do SENHOR: Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? – diz o SENHOR; eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel”. Jeremias 18.2-6.                             


               

Peçamos discernimento como povo de Deus para buscar compreender o propósito transformador de Deus para as provações pelas quais passamos. O Senhor queria comunicar ao profeta, seu agente de comunicação com o povo, o propósito para as lutas que a nação estava enfrentando. O cativeiro não veio para destruição do povo, mas para conserto. Embora muitos tenham perecido, a nação permaneceria e cumpriria o propósito para o qual Deus a estabeleceu. Há quatro verdades aqui que não podemos perder de vista! Vejamos: Primeira Verdade: Precisamos aprender a descer sem resistência; Segunda Verdade: Jeremias desce em obediência; Terceira Verdade: A obra por uma série de fatores pode se estragar, mas o oleiro não desiste; E Quarta Verdade: O Supremo Oleiro tem feito assim conosco. O profeta foi levado a descer a casa do Oleiro. O Vale tem sido através dos séculos a grande escola de humildade do servo de Deus. É lá que podemos ouvir sem interferência as palavras que o Senhor deseja nos ensinar. O Senhor então leva seu profeta a um lugar perfeito para uma ministração irrefutável: A Casa do Oleiro. Lá ele olha atento aos ensinamentos do Senhor. Aprendamos a observar. Aquele era sem dúvida um “data show” em 3D. Nunca mais o profeta esqueceria o que viu ali. Estejamos também atentos aos ensinamentos de Deus através dos múltiplos recursos didáticos que Ele usa para nos ensinar.

A obra por uma série de fatores pode se estragar, mas o oleiro não desiste. Enquanto o Oleiro manuseava o vaso, este se estragou em suas mãos. Mas Ele não despreza o barro escolhido, antes refaz a obra. Ah, quando o Senhor entende de nos refazer!  Na verdade todos nós estamos em processo de transformação radical. Santificação é isto, transformação radical. Estamos todos na roda do Oleiro Divino experimentando o doloroso processo de sermos refeitos. O mesmo processo seguido para a transformação do barro em vaso útil seria usado pelo Senhor na transformação do seu povo escolhido! O Senhor não perde vaso escolhido. Jeremias precisava saber disto para que não esmorecesse diante das aflições do cativeiro. O Senhor não desperdiça o barro, antes desfaz a obra estragada e com o mesmo barro Ele trata de fazer um novo vaso. O processo para se fazer um vaso é longo e demorado. Vai desde a escolha do barro passando pela remoção das impurezas, acrescenta-se material apropriado para deixá-lo resistente. Depois o barro é curtido levando sol e chuva até a modelagem propriamente dita, quando o vaso já pronto passará pelo forno da olaria até ficar resistente e pronto para o uso. A grande noticia aqui é que o Oleiro Divino não despreza barro escolhido!

Há mais de duzentos tipos de barro, mas são poucos os que aguentam esse longo processo servindo para vasos. Agora, quando o Senhor entende de nos modelar para o seu serviço, pode estar certo de que Ele completará a obra doa o quanto doer. A obra será terminada sem apelação. Seremos sacudidos, amassados, remexidos, jogados de um lado para outro. As nossas impurezas emergirão e serão tiradas. Receberemos aquilo que necessitarmos para a transformação. E por fim passaremos pela fornalha das aflições onde seremos preparados para servir. É o lugar da maturidade! O Senhor não chama meninos na fé para a sua obra. Ele busca varonilidade e para isto nos tira da nossa zona de conforto. Deus não quer jarros para adorno. A beleza está no serviço, não na exterioridade. Ele procura vasos utilitários. Mas para que sejamos usados efetivamente Ele usará todos os recursos doa ou não. Ele é implacável neste intento!  Muitas vezes não compreendemos o papel de determinadas pessoas ou circunstancias em nossas vidas. São formões de Deus para nos moldar, nos esculpir até que estejamos prontos para o que Ele quer. O que aprendemos aqui? A melhor postura do barro é a não resistência a esse agir efetivo do Oleiro. Que a obra termine e nos tornemos vasos de honra para a glória de Deus! Nadia Malta

sexta-feira, 28 de novembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/NÃO PERCAMOS O SENHOR DE VISTA, ELE TEM O CONTROLE SOBERANO DE TUDO!

 NÃO PERCAMOS O SENHOR DE VISTA, ELE TEM O CONTROLE SOBERANO DE TUDO!

“Ah! Nosso Deus, acaso, não executarás tu o teu julgamento contra eles? Porque em nós não há força para resistirmos a essa grande multidão que vem contra nós, e não sabemos nós o que fazer; porém os nossos olhos estão postos em ti”.  II Crônicas 20.12. 


Sim, quando há e não há o que fazer, que os nossos olhos estejam sempre postos no Senhor! Todos os que têm familiaridade com a Palavra de Deus conhecem a história do Rei Josafá em sua luta contra grandes exércitos que vieram contra o pequeno e humanamente despreparado Reino de Judá. O relato todo abrange trinta versículos e vale a pena se fazer uma releitura desse episódio para que recobremos ânimo diante das lutas que nos têm assolado. Nunca foi tão imperioso estarmos firmados em Deus! Muitos têm trocado a Água da vida cuja fonte jorra sem cessar, pelas águas dos barreiros da impiedade, onde a contaminação tem sido inevitável! Tudo para satisfazer as inclinações da carne! Esses pagarão caro por essa escolha maldita! Enquanto do lado de cá da eternidade é tempo de retomar o Caminho Santo, chamado Cristo! E esse tempo é hoje! Já não haverá amanhã para muitos!  Parece que o Senhor tem usado os mesmos métodos para que seu povo amadureça pelos séculos dos séculos. E é exatamente quando todos os recursos do homem falham que entram as infinitas possibilidades do Senhor ao nosso favor.

É quando chegamos ao limite das nossas forças e cruzamos a fronteira da mais absoluta vulnerabilidade que Ele entra em ação e nos provê livramento. Por que tem que ser assim? Creio que é para que aprendamos dependência exclusiva Dele e não nos ensoberbeçamos com os nossos saberes. Ele sabe exatamente o que tratar em nós, sobretudo: Orgulho e presunção. Deus não abre mão da honra e da glória devidas unicamente a Ele! Josafá foi um rei bom que fez o que era reto diante do Senhor. Ele o levanta para ser o rei de Judá naqueles dias. E temos a certeza que o posicionamento humilde e confiante dele moveu o coração do Senhor, que concedeu grande vitória ao pequeno reino de Judá! Josafá reconhece a sua pequenez tanto pessoal quanto como reino. A força humana bélica era inexpressiva.

Humanamente aquela vitória era impossível, mas Josafá atina para a única saída possível: O Senhor. E ele faz a sua grande declaração de fé aqui: “Porque em nós não há força para resistirmos a essa grande multidão que vem contra nós, e não sabemos nós o que fazer; porém os nossos olhos estão postos em ti”.  Escutar o Senhor é preciso! O Senhor responde as nossas orações, mesmo que a nós pareça demorado. No silêncio do Senhor Ele prepara grandes coisas. O que aprendemos aqui? O mesmo Deus que agiu nos dias de Josafá, age hoje na vida de todos os que o buscam em fé perseverante. As nossas demandas têm sido muitas e cada vez maiores. Não temos como vencê-las! Que os nossos olhos estejam sempre postos no Senhor! E Ele vira em nosso socorro!  Nadia Malta

quinta-feira, 27 de novembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/ONDE ESTÃO OS VERDADEIROS ADORADORES?

 ONDE ESTÃO OS VERDADEIROS ADORADORES?

https://youtu.be/B_6sxm2YKz4

No entanto, está chegando a hora, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. São estes os adoradores que o Pai procura. Deus é espírito, e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade". João 4.23,24.                                                                   


 

Reflitamos sobre o que vem a ser a verdadeira adoração procurada por Jesus em seus seguidores! Há muito a ser dito sobre os diálogos de Jesus com várias pessoas, mas certamente o encontro Dele com a mulher samaritana é um dos mais significativos e emblemáticos. Ali Jesus derruba barreiras sociais, teológicas e raciais de uma só vez! Ele trata aquela mulher como gente ao ponto dela própria se surpreender! E ao final daquele diálogo de instrução ímpar àquela mulher, ela acaba se tornando uma das primeiras missionárias de que se tem noticia! É curioso que dentro de uma sociedade preconceituosa e machista em relação ao papel da mulher, Jesus resolva dar instruções teológicas tão profundas exatamente a uma delas! Contudo, não é exatamente sobre este assunto que gostaria de falar, muito embora seja algo que mereça uma boa e oportuna reflexão! O diálogo com aquela mulher acaba suscitando um ensino teológico profundíssimo. O que é dito ali que tem repercutido desde tempos ancestrais? A questão da adoração verdadeira que agrada ao Senhor.

Jesus, melhor que ninguém sabe que a alma feminina tem uma inclinação às coisas espirituais, o que na maioria das vezes acaba levando-a a andar por caminhos espirituais absolutamente equivocados. Os verdadeiros adoradores adorarão ao Pai em espírito e em verdade. O que nos é dito sobre adoração no dicionário? “Ação de adorar.  Demonstração de afeto, respeito ou submissão.  Amor excessivo ao Objeto adorado. Ato pelo qual reconhecemos a nossa dependência de Deus”. Adoração verdadeira é entrega abnegada! É confiança em quem se crê! É colocar todo o ser rendido ao Senhor! É vida no altar! Qualquer tentativa de conformar Deus às imagens criadas pelo homem é heresia. Deus é Espírito e é necessário que seus adoradores entendam este princípio, do contrário, não haverá adoração genuína.

O Senhor é Aquele que continua procurando verdadeiros adoradores. Contudo, essa adoração precisa acontecer da maneira que Ele deseja e estabeleceu para ser adorado! De outro modo não serve. O que aprendemos aqui? Sim, EXISTE uma maneira certa de se adorar ao Senhor! O altar dessa genuína adoração ao Senhor é o SER do homem inteira e completamente rendido a ELE. O Senhor deseja ser adorado em espírito e em verdade com todo o nosso ser, espírito, corpo, alma e entendimento. Deus continua procurando os verdadeiros adoradores. Atentemos e adoremos ao Senhor!  Nadia Malta

 

quarta-feira, 26 de novembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/ONDE ESTÃO OS SEMEADORES E OS CEIFEIROS?

 ONDE ESTÃO OS SEMEADORES E OS CEIFEIROS?

https://youtu.be/PYdtO71D48U

Vocês não dizem: ‘Daqui a quatro meses haverá a colheita’? Eu lhes digo: Abram os olhos e vejam os campos! Eles estão maduros para a colheita. Aquele que colhe já recebe o seu salário e colhe fruto para a vida eterna, de forma que se alegram juntos o que semeia e o que colhe”.  João 4.35,36.                                             


O texto todo fala da ceifa e dos ceifeiros. Jesus está falando aqui da grande colheita de almas que desde aqueles dias já estavam prontas para serem colhidas. Vivemos os últimos dias!  Por últimos dias entendamos o tempo profético entre a Ascensão e a Segunda vinda. Jesus diz aqui que os campos já branquejam para a ceifa. Ele se refere aos samaritanos vindos pelo testemunho da mulher para ouvir a Palavra de salvação. Que o Senhor abençoe esses trabalhadores que têm se colocado a mercê do Espírito tanto para semear quanto para colher! São Parceiros de Oração e ação! Eles têm chegado junto na hora da necessidade de muitos. Glória a Deus por essas vidas! E tudo que temos a fazer é dizer: “Eis-me aqui, Senhor! Envia-me a mim!”. Tem muito trabalho pela frente! Tem trabalho para semeador e para ceifeiro. Quem se habilita? Há muito a semear e muito a colher do que já fora semeado. Mas tem faltado disposição para fazer tanto uma ação quanto a outra. No evangelho segundo Lucas (10.2) no comissionamento dos setenta, Jesus diz o seguinte em relação aos trabalhadores para a seara: “E lhes fez a seguinte advertência: A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara”.

A seara é grande. Os campos semeados já branquejam para a colheita. Cadê os demais trabalhadores? Há muito a semear e muito a ceifar. Contudo, os demais semeadores e ceifeiros estão ocupados demais, preocupados demais com suas próprias bênçãos ou cuidando dos seus próprios interesses. E as igrejas de multidões se superlotam em busca dessas coisas! Sem frutificação não há bênção! As almas maduras prontas para a colheita estão à espera dos ceifeiros. O próprio Jesus semeou o seu corpo como Santa Semente. E muitos semeadores semearam a santa palavra antes de nós: Os apóstolos e profetas. Como diz a letra do velho hino: “Vamos nós trabalhar, aos perdidos dizer que de Deus hoje mesmo o perdão podem ter!”. O chamado é na verdade uma santa convocação da parte do nosso Pai Celestial. Nenhum escolhido está fora da esfera desse chamado. O Senhor não prescinde de ninguém: homem, mulher, jovem ou idoso! Já estamos alistados nas fileiras do Grande General. Não sejamos soldados relapsos!

Quanto mais se aproxima a Segunda Vinda do Senhor mais e mais somos arregimentados para fazer a obra de Deus enquanto é dia. A noite da grande perseguição se aproxima quando não vamos mais poder trabalhar. Na verdade já tem anoitecido em muitos lugares da terra. Nesses lugares a perseguição tem sido grande e muitos têm sido martirizados por anunciarem o Cristo. Termino com duas advertências: Primeira: Se nos dias que Jesus andou em carne sobre a terra os campos já estavam brancos para a ceifa, o que diremos dos nossos dias? Semeemos e ceifemos o que já fora semeado! Segunda: Os dias já são maus sobre a terra! E outra vez citando um velho hino: “Oh! Quem irá as novas proclamando que Deus em Cristo salva o pecador”? Apressemo-nos para que o sangue de muitos não seja requerido de nossas mãos omissas e negligentes! Nadia Malta

 

terça-feira, 25 de novembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/BUSQUEMOS EM PRIMEIRO LUGAR O REINO DE DEUS!

 BUSQUEMOS EM PRIMEIRO LUGAR O REINO DE DEUS!

Portanto, não se preocupem, dizendo: ‘Que vamos comer? ’ ou ‘que vamos beber? ’ ou ‘que vamos vestir? Pois os pagãos é que correm atrás dessas coisas; mas o Pai celestial sabe que vocês precisam delas. Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas. Portanto, não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã se preocupará consigo mesmo. Basta a cada dia o seu próprio mal". Mateus 6.31-34.                                                                           


 Quais têm sido as nossas reais prioridades? O texto citado é o final do contexto no qual Jesus repreende e dá instruções quanto a não andarmos ansiosos de coisa alguma, bem como ordena a reordenamos as nossas prioridades! Aliás, esta é uma questão que deve ser constantemente reavaliada por nós. Pois tendemos a nos deixar enredar pelas teias da ansiedade, sobretudo, pelo ter em detrimento do ser. Isto na verdade é correr atrás do vento! É sempre tempo de olhar para traz não de maneira saudosista, mas numa perspectiva de balanço. O que esperamos colher amanhã? Primeiro olhemos para a colheita feita até aqui. Os frutos foram amargos? Que tal fazer uma escolha mais criteriosa das sementes a serem plantadas? Semeadura e colheita não são excludentes, na verdade estão intimamente atreladas. Boa semeadura, boa colheita. Má semeadura, má colheita! Esta lei é inegociável e imutável. A Palavra do Senhor está cheia de exortações ao povo escolhido, que por várias razões tem se afastado Dele e de sua Santa Palavra. A desculpa que mais ouvimos é: Não tenho tempo! Quando os dias maus chegam num instante se fabrica tempo! Fora do Senhor encontramos dor e sofrimento. Atravessar os desertos com Ele faz toda a diferença! Quando entregamos a Ele os nossos caminhos e confiamos Nele, o mais Ele certamente fará!

 O texto chama a nossa atenção para três verdades. Vejamos: Primeira Verdade: Cuidado com as preocupações; Segunda Verdade: Os pagãos agem assim; E Terceira Verdade: O Senhor quer que realinhemos as nossas prioridades. Não chamemos para o hoje os cuidados do amanhã. Basta ao dia o seu próprio mal. A ansiedade é filha do medo. E acaba se tornando mãe de diversas patologias, como alguns tipos de depressões e síndromes, como a de pânico, por exemplo. Que sejamos encontrados atados no feixe dos que são do Senhor, não no feixe daqueles que andam segundo o curso deste mundo. Deus deve estar em primeiro lugar. Tudo o mais vem depois! Deixemos que a nossa vida seja balizada pelo Senhor e sua Santa Palavra. Encontramos inúmeros textos que apontam para a questão de buscarmos ao Senhor. Por meio do profeta: Isaias o Senhor diz: “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto”. Ainda por meio de Isaias diz: “Voltai para aquele contra o qual se rebelaram tão profundamente os filhos de Israel. Por meio de Jeremias o Senhor diz num lamento: “Se voltares, ó Israel, diz o SENHOR, volta para mim; e se tirares as tuas abominações de diante de mim, não andarás mais vagueando”. Quanto cristão vagueando com a vida destroçada! Ainda por meio de Isaias, o Senhor diz: “Se quiserdes e me ouvirdes, comereis o melhor desta terra. Mas, se recusardes e fordes rebeldes, sereis devorados à espada; porque a boca do SENHOR o disse”.

 O salmista fecha a questão trazendo uma palavra também de lamento da parte do Senhor: “Ah! Se o meu povo me escutasse, se Israel andasse nos meus caminhos! Eu, de pronto, lhe abateria o inimigo e deitaria mão contra os seus adversários. Os que aborrecem ao SENHOR se lhe submeteriam, e isto duraria para sempre. Eu o sustentaria com o trigo mais fino e o saciaria com o mel que escorre da rocha”. O que aprendemos aqui no limiar do novo ano que se aproxima? Quais têm sido as nossas prioridades? Tempo de realinhá-las! Tempo de colocá-las no prumo de Deus. Será que nossos interesses passam pelo crivo do Senhor! Tempo de voltar ao Senhor! Que possamos invocá-lo enquanto está perto! Peçamos perdão por nossa negligencia em relação às coisas do Senhor! Busquemos a sua face! Que o tempo que teremos pela frente seja para buscar e priorizar efetivamente o nosso Amado Senhor e Salvador Jesus Cristo! Nadia Malta

 

segunda-feira, 24 de novembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/TEMAMOS E TREMAMOS DIANTE DO ETERNO! DE DEUS NÃO SE ZOMBA!

 TEMAMOS E TREMAMOS DIANTE DO ETERNO! DE DEUS NÃO SE ZOMBA!

O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria; revelam prudência todos os que o praticam. O seu louvor permanece para sempre”. Salmos 111.10. 


Aqui encontramos o salmista exaltando o Senhor por sua glória e Majestade. Ele também exalta o Senhor por suas obras magníficas e por sua aliança estabelecida com o seu povo. E esta atitude não é incomum, pelo menos naqueles dias, por parte de vários outros salmistas e demais servos de Deus. Havia uma consciência muito grande da presença, dos atributos eternos de Deus e da sua obra redentora. Havia uma santa reverencia um santo temor em relação ao sagrado! Parece que perdemos isto! O que tem acontecido em nosso tempo? O que se passa na cabeça dos crentes contemporâneos? Tenho ficado abismada com a falta de temor e tremor diante do Senhor e de sua majestade! O Senhor ou é tratado de maneira distante e ritualística, numa religiosidade árida ou como “um” igual! Demonstra-se uma intimidade tão irreverente que muitos até se atrevem a dar ordens a Deus. Fazem suas exigências como se o Senhor fosse um empregado cósmico à disposição deles! Ou até mesmo o desrespeito das piadas infames que são feitas com o nome do Senhor com a maior sem cerimônia, mesmo no meio dos que se dizem cristãos! Há uma falta de reverencia e uma ausência da consciência da presença Dele doentia!

Enquanto o salmista pontua de forma reverente as alianças feitas e os feitos memoráveis de Deus, há hoje um desdém em relação a essas coisas. Alianças são desconsideradas! Princípios são quebrados irresponsavelmente.  Ordenanças são negligenciadas atraindo grandes juízos. Olha-se para a liberdade da graça de Deus de forma irresponsável, como se esta fosse desculpa para pecar e Deus fosse uma papai Noel bonachão pronto a passar a mão sobre a cabeça de suas “crianças caprichosas”!  Não podemos usar da liberdade para dar lugar à carne, como diz o apóstolo Paulo. Graça é o favor imerecido de Deus e ela deve nos tornar cada vez mais reverentes e devedores do Senhor! Não atrevidos e inconsequentes!  Não nos esqueçamos: O Senhor não está apenas dentro das quatro paredes da igreja visível, mas em todos os lugares. Tem faltado temor a Ele em nossos lares, Em nossos ambientes de trabalho. Nas relações interpessoais. Na seriedade da nossa adoração, quando ela existe. Deus não tem sido priorizado. Tudo tem ocupado um lugar de honra na vida dos que se dizem filhos de Deus! Quantos altares têm sido erigidos aos deuses estranhos cultuados por nós, às ocultas nos porões de nossas almas carnais! Depois queremos ter vitorias em nossas demandas pessoais. Caso continuemos assim, só amargaremos derrotas! Tratamos Deus como se fosse um empregado cósmico sempre pronto a atender os nossos caprichos de filhos ingratos! O que aconteceu com a presente geração de crentes?

O salmista aqui chama a atenção para três fatos que o fiel não deve perder de vista: O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; Revela prudência os que o praticam; E O louvor do Senhor permanece para sempre! O que aprendemos aqui? Façamos tudo para a glória de Deus. Tudo vem Dele, é para Ele e vem por meio Dele! Não podemos esquecer esta verdade que deve ser testificada por nós, assim como fazia José no Egito e Daniel e seus amigos em Babilônia! O Senhor honra aqueles que o glorificam com suas vidas! Que possamos rever nossas posturas ególatras e autônomas enquanto há tempo, antes que o Senhor nos envie grandes alfinetes do céu para furar nossos balões de vaidade! Temamos e tremamos diante do Senhor! “De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem. Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más”. Ec.12.13,14. Nadia Malta

domingo, 23 de novembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/QUE NOS AQUIETEMOS! NADA ESTÁ FORA DO CONTROLE SOBERANO DE DEUS!

 QUE NOS AQUIETEMOS! NADA ESTÁ FORA DO CONTROLE SOBERANO DE DEUS!

https://youtu.be/uNw5Qt183zM

Pois mil anos, aos teus olhos, são como o dia de ontem que se foi e como a vigília da noite”. Salmos 90.4.                                                             


O texto trata da soberania de Deus, em especial quanto aos seus agires ao longo da história. Atentemos para o tempo de Deus para todas as coisas! Os dias não têm sido fáceis para nenhum de nós! São muitas as situações que nos têm tirado o chão e o fôlego! Há momentos que temos a impressão que não vamos completar a travessia, cada vez mais dolorosa por esta terra. Ansiamos pelo dia em que seremos levados para casa e estaremos para sempre com o Senhor! Contudo, não percamos de vista que absolutamente tudo do lado de cá da eternidade é um treinamento da parte de Deus para que alcancemos a estatura de varões perfeitos, segundo a imagem do próprio Cristo, nosso real e Supremo paradigma! Que nos esforcemos para aprender as preciosas lições que nos têm sido ensinadas a cada dia.  Não há nada mais alentador do que olhar as coisas na perspectiva da eternidade. Em tempos expressos, de instantaneidades temos perdido a capacidade de maturação e preparação. Tudo tem que acontecer num simples estalar de dedos! Queremos tudo para ontem. Hoje os recursos modernos dos aplicativos de celulares, especialmente feitos para acelerar e para “facilitar a vida” das pessoas parecem que tem gerado outro tipo de problema, a pressa patológica de resolver tudo a um simples toque de um botão.

O trágico disso tudo é a tendência de querer transportar esse tipo de conceito para as coisas espirituais. Do ponto de vista de Deus as coisas não são assim, é bom que nos conformemos! O tempo de Deus é diferente do no nosso. “Ele não trabalha segundo a cronologia de seres humanos apressados”. É Ele quem estabelece os tempos e as épocas.  Enquanto Ele trabalha ao nosso favor, Ele trabalha em nós para que aprendamos a discernir a sua vontade excelsa, soberana e prevalecente! O plano de Deus para nós foi concebido desde tempos eternos. Antes da fundação do mundo. Ainda que a nossa mente limitada não alcance a compreensão desse tempo, tenhamos confiança em quem o estabeleceu! Tudo foi perfeitamente planejado, não só em relação à eterna redenção, mas a tudo que diz respeito a nós, Ele certamente levará a bom termo. Por meio de Cristo manifestado a nós obtivemos o que necessitamos!  Sim o verbo no passado, pois já foi preordenado. “Todas as coisas já nos foram concedidas que dizem respeito à vida e à piedade”. Por que muitas bênçãos ainda não se materializaram em nossas mãos, embora já sejam realidades no mundo espiritual? Porque Ele está trabalhando em nós, nos preparando para recebê-las.

O que temos conseguido com as nossas pressas doentias? Ansiedades, depressões, síndromes desconhecidas. O coração humano tem sido rebelde e obstinado no seu desejo autônomo de fazer as coisas do seu jeito.  Por meio do Profeta Isaias ouvimos: “Porque assim diz o Senhor DEUS, o Santo de Israel: Voltando e descansando sereis salvos; no sossego e na confiança estaria a vossa força, mas não quisestes”. Aí está o grande antídoto contra as nossas agonias mais profundas! A confiança no Senhor nos fortalece para seguir em frente! Descanso e equilíbrio andam juntos! O que aprendemos aqui? O Senhor trabalha para os que Nele esperam! Assim, não tenhamos pressa quanto aos seus agires, antes aguardemos jubilosos, pois a resposta está à caminho.  Está tudo absolutamente dentro do tempo previsto, nada está fora do Seu controle soberano. Aquietemos a nossa alma exigente! Aquele que vem virá e não tardará! Nadia Malta.

sábado, 22 de novembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/ CUIDADO COM OS APELOS DA CARNE, ANDEMOS NO ESPÍRITO!

 CUIDADO COM OS APELOS DA CARNE, ANDEMOS NO ESPÍRITO!

 Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne. Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer. Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais sob a lei. Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam”.  Gálatas 5:16-21.                                                    


No texto todo deste capítulo o apóstolo Paulo estabelece o contraste entre o Fruto do Espírito e às obras da carne. Aqui ele conclama seus leitores a andarem no Espírito para não atenderem aos apelos da carne. Sabemos que a nossa carne pecaminosa não se converte. Precisa ser domada pelo Espírito de Deus agindo com liberdade em nosso espírito recriado. As obras da carne relacionadas aqui pelo apóstolo formam a grande despensa do diabo, na qual ele vem buscar alimento. É do pó da nossa carne ainda pecaminosa que ele vem se alimentar. Viemos do pó e pó é comida de serpente. Por isso não podemos negligenciar a vigilância. As serpentes estão sempre à espreita na tentativa de nos devorar. Por isso o Senhor está sempre nos alertando quanto a cada possível vacilo. Não podemos brincar com os apelos da nossa carne. Fazer concessão a esses apelos é cair nas ciladas do maligno. É abrir porta de legalidade para a infestação de castas de demônios ávidos por devorar os filhos dos homens. Somos uma guerra civil ambulante. É carne contra Espírito e Espírito contra a carne. Quem vencerá? Quem for mais bem alimentado.

A única maneira de esvaziar a despensa do diabo, que são as obras da nossa carne é jejuar na área específica dos nossos apetites. Cada um de nós tem uma área de vulnerabilidade específica. A grande estratégia aqui é não fazer o que “porventura seja do nosso querer!”. Matar a carne de fome é a ordem expressa do Senhor! A lista de Paulo é encabeçada com “prostituição seguida de impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas”. Que seriam essas coisas semelhantes as demais? Aqui cabe tanta coisa! Tudo aquilo que entronizamos no coração e não conseguimos nos desvencilhar. Tudo que nos aprisiona, que nos seduz, que nos traz prazer momentâneo, que aplaca a fome da nossa carne. Não há outro meio de libertação mais efetivo do que o conhecimento e a prática da Verdade. O Senhor diz: “E conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará!”. E Ainda: “Se, pois, o Filho vos libertar; verdadeiramente sereis livres!”.

Paulo arremata a sua ordenança dizendo de forma contundente: “que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam!”. Meu Deus, que coisa tão séria! Que o Senhor possa falar aos nossos corações de modo claro. Que o Santo Espírito com toda liberdade disponha desta casa espiritual que somos nós! O que somos instados a fazer aqui? Fechemos a despensa do diabo, matemos a carne de fome no tocante às suas vontades e desejos. Os que são de Cristo já estão crucificados com Ele! Estamos livres do poder e da penalidade do pecado, mas não ainda de sua presença. Cabe a nós não nos deixarmos escravizar! Atentemos e vigiemos em nome de Jesus Cristo! Nadia Malta.

sexta-feira, 21 de novembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/ QUE O SENHOR RENOVE AS NOSSAS FORÇAS!

 QUE O SENHOR RENOVE AS NOSSAS FORÇAS!

Na luta contra o pecado, vocês ainda não resistiram até o ponto de derramar o próprio sangue. Vocês se esqueceram da palavra de ânimo que ele dirige a vocês como a filhos: "Meu filho, não despreze a disciplina do Senhor nem se magoe com a sua repreensão, pois o Senhor disciplina a quem ama, e castiga todo aquele a quem aceita como filho". Suportem as dificuldades, recebendo-as como disciplina; Deus os trata como filhos. Ora, qual o filho que não é disciplinado por seu pai? Se vocês não são disciplinados, e a disciplina é para todos os filhos, então vocês não são filhos legítimos, mas sim ilegítimos. Além disso, tínhamos pais humanos que nos disciplinavam e nós os respeitávamos. Quanto mais devemos submeter-nos ao Pai dos espíritos, para assim vivermos! Nossos pais nos disciplinavam por curto período, segundo lhes parecia melhor; mas Deus nos disciplina para o nosso bem, para que participemos da sua santidade. Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz fruto de justiça e paz para aqueles que por ela foram exercitados. Portanto, fortaleçam as mãos enfraquecidas e os joelhos vacilantes. "Façam caminhos retos para os seus pés", para que o manco não se desvie; antes, seja curado”. Hb. 12.4-13. 


Aqui entendemos que há uma corrida de fé a ser empreendida e percorrê-la vitoriosamente é o nosso objetivo. Alguns corredores cansam e desmaiam, enquanto outros perseveram até o fim e conquistam o prêmio. Precisamos olhar para os campeões dessa corrida que estão mencionados no capítulo 11 desta epístola e são chamados de heróis da fé. O propósito do atleta é trazer glória e honra para sua nação. Este é um sinal de patriotismo. Do mesmo modo, nós como corredores espirituais precisamos chegar vitoriosos em nossa pátria celestial. A principal lição do texto é a perseverança que devemos ter para completar a corrida da fé mesmo em meio aos obstáculos.  A vida dos que desejam viver piedosamente é uma vida marcada por provas, muitas vezes duras e incompreensíveis. E isto nos leva a uma pergunta inevitável: POR QUE SOMOS PROVADOS POR DEUS? As provas são testes de fé ou correção para que abandonemos pecados recalcitrantes. E a Palavra de Deus está repleta de exemplos sobre este assunto. Tanto uma situação quanto a outra nos revela que somos filhos a quem o Senhor (nosso Pai) ama e corrige, visando um fim proveitoso. Hoje, no entanto, gostaria de me ater na correção de Deus quando seus filhos pecam.

O autor da Epístola traz três provas de que a correção vem do coração amoroso do Pai Celestial. Vejamos: Primeira Prova: As Escrituras; Segunda prova: A Experiência pessoal; E Terceira prova: Os resultados Positivos! A correção de Deus é o meio mais eficaz para atingirmos a maturidade. O Senhor deseja que amadureçamos para nos confiar a sua obra. Todos nós tivemos um pai, e, se esse pai foi fiel, precisou nos disciplinar. Se uma criança é deixada por conta própria, ela crescerá e se tornará um adulto tirano e egoísta. Se um cristão persiste em sua resistência à vontade de Deus, o Senhor pode permitir que sua vida seja tirada, para que não se perca. No momento em que a disciplina está sendo aplicada não é nada agradável, nem para o pai nem para o filho, mas seu efeito é proveitoso. Por mais dolorosas que sejam as provações do pai, elas são uma prova inconteste do seu amor pelo filho. Quais são esses benefícios do ponto de vista espiritual? Fruto pacífico, fruto de justiça – a rebelião cessa e o filho passa a ter intima comunhão com o Pai. A correção incentiva o filho a exercitar-se nas coisas espirituais – a Palavra, as orações, a meditação, o testemunho. A atitude correta em meio a disciplina é demonstrar reverencia ao Pai sujeitando-se a Ele e usando a experiência para exercitar-se espiritualmente na piedade.

Os versículos 12,13 trazem uma exortação à parte mais madura da igreja para não causar tropeço aos novos na fé. Por isso eles são exortados a restabelecer as mãos decaídas e os joelhos trôpegos, para poder testemunhar diante dos fracos na fé. O que aprendemos aqui?  Por mais dolorosa que seja uma prova é sinal do zelo amoroso de Deus. Ele não desiste de nós, nos corrige. Somos corrigidos porque somos filhos. Deus deseja que nos tornemos maduros, que vençamos a grande corrida da fé. A atitude correta face às provações é demonstrar reverencia ao Pai sujeitando-se a Ele.  Todos nós estamos passando por provas!  Não desanimemos, continuemos correndo! Deus tem propósito nesta situação e já nos habilitou para a vitória. Nadia Malta

 

 

quinta-feira, 20 de novembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/ QUE NOS SANTIFIQUEMOS!

 QUE NOS SANTIFIQUEMOS!

https://youtu.be/_QFLMvNxXjc

 Disse Josué ao povo: Santificai-vos, porque amanhã o SENHOR fará maravilhas no meio de vós. E também falou aos sacerdotes, dizendo: Levantai a arca da Aliança e passai adiante do povo. Levantaram, pois, a arca da Aliança e foram andando adiante do povo”. Josué 3. 5. 


O texto na realidade, começa no versículo 1 deste capítulo e conta a história da travessia do rio Jordão pelos Israelitas, sob o comando do general Josué, rumo a Jericó. O povo precisava atravessar o rio e tomar posse da Terra Prometida, contudo, para que eles tivessem sucesso nessa jornada uma coisa era necessária: Santificação (separação das práticas mundanas). Santificação não é impecabilidade, já falamos disso inúmeras vezes, mas uma inclinação para fazer a vontade de Deus bem como uma consciência daquilo que lhe desagrada. Deus operou maravilhas no passado e quer operar hoje em nossas vidas, mas há um namoro do povo de Deus com o mundo, uma contaminação que assombra! Para entendermos melhor o texto lido, olhemos para o passado: O povo de Deus havia se acostumado aos hábitos pagãos  dos egípcios durante os 430 anos de cativeiro. Josué agora, instruído por Deus requeria uma mudança nos hábitos, nos valores, nos costumes e na crença do povo que havia se contaminado com a maneira de ser pagã dos egípcios. O Senhor deu instruções ao povo e deu instruções aos sacerdotes. Se quisermos fazer travessias vitoriosas, precisamos nos distinguir do mundo, nos santificando. O andar diário com o Cristo ressurreto produz um discipulado santificador. Aliás, o discipulado do cristão só termina quando ele fechar os olhos nesta terra.

Não estamos dizendo que devemos ficar reclusos numa bolha ou mosteiro, é necessário sim, nos aproximar dos demais pecadores, mas não nos contaminar com suas práticas. O próprio Jesus nos ensinou essa lição. Em sua oração sacerdotal, Jesus pede ao Pai, não que nos tire do mundo, mas que nos livre do mal. Graça de Deus não é licença para pecar. Temos a tendência natural de criticar os antigos pelo fato de Deus se manifestar a eles de forma portentosa e ainda assim, eles prevaricavam, entristecendo o coração de Deus. No entanto, se formos bastante honestos veremos que fazemos pior do que eles, pois o Espírito de Deus não está apenas ao nosso lado, mas dentro de nós. E o temos entristecido com as nossas atitudes, nos associando ao mundo quanto às suas práticas e métodos e nos rendendo às inclinações da nossa carne. A vida do povo de Deus é uma vida de travessias e isso começou desde a saída de Abraão de Ur na Caldeia rumo a uma terra que ele nem conhecia e que lhe seria mostrada pelo Senhor ao longo da jornada. Anos mais tarde, Jacó e sua família atravessariam Jaboque. Depois veio a saída do Egito. O povo atravessou o Mar Vermelho, depois o deserto e o rio Jordão. Cada uma dessas travessias tem um propósito santificador de Deus. 

Santificação não é uma máscara que usamos apenas no domingo em nossas assembleias solenes, nem clichês e cacoetes pentecostais ou carismáticos para impressionar os tolos, ou ainda maneiras de emboscar o Espírito Santo para que Ele trabalhe ao nosso favor, mas uma santa e contínua compulsão de fazer a vontade de Deus e interferir positivamente aonde quer que estejamos, para que Cristo seja revelado através de nós. Santificação é a mais sublime das maneiras de cultuar ao Senhor. É temor do Senhor é vida no altar e altar é lugar de rendição e de morte! A santificação através de um discipulado relacional e experiencial com o Senhor tem o propósito de produzir Cristo em Nós! O que Deus está requerendo de nós hoje? O Texto aponta para dois princípios: Primeiro princípio: Santificação; E Segundo Princípio: Passos ousados de fé! O que aprendemos aqui? Quantos de nós estamos precisando atravessar o Jordão da incredulidade, da desobediência, da frieza, da apatia, da falta de perdão, da prostituição, da mágoa, da ira, da indignidade, da impureza, da desonestidade, da promiscuidade, dos vícios? Há tantos obstáculos a transpor, só depende de nós, de nos santificarmos e darmos o passo ousado de fé em direção a nossa vitória. O maior dos adversários é a nossa própria carnalidade que insiste em andar de modo contrário à vontade de Deus! Atentemos e nos santifiquemos em nome de Jesus Cristo!  Nadia Malta

 

quarta-feira, 19 de novembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/QUE ESPEREMOS E DESCANSEMOS EM DEUS!

 QUE ESPEREMOS E DESCANSEMOS EM DEUS!

https://youtu.be/4u4zZ6E3NAU

 Senhor, não é soberbo o meu coração, nem altivo o meu olhar; não ando à procura de grandes coisas, nem de coisas maravilhosas demais para mim. Pelo contrário, fiz calar e sossegar a minha alma; como a criança desmamada se aquieta nos braços de sua mãe, como essa criança é a minha alma para comigo. Espera, ó Israel, no Senhor, desde agora e para sempre”. Salmo 131.                                                   


 Este salmo é de autoria de Davi e trata de uma das inúmeras experiências do rei salmista. Neste texto, seu autor diz que é possível sim, experimentar uma confiança absoluta no Deus Todo Poderoso, ao ponto de poder descansar em seus braços amorosos, mesmo em meio às dificuldades. Temos falado sobre isto muitas vezes e sempre que trazemos uma ideia, doutrina ou princípio bíblico é prudente mostrá-lo na prática. Proponho que aprendamos com quem experimentou o descanso preparado por Deus para todos os que nEle confiam verdadeiramente. A humanidade hoje vive em busca de uma fórmula mágica para se livrar de uma vez por todas da ansiedade, que tem sido a mãe das mais diversas patologias emocionais e físicas. Nos meios cristãos, essa tendência também tem dado lugar a um sem número de ministérios oportunistas, que caçam e aprisionam a alma do povo de Deus, ao invés de ensiná-lo a buscar refúgio no Senhor, confiar e descansar nEle. E note que não estou falando aqui da necessidade lícita da busca de um profissional, quando se reconhece uma patologia. Será que existe essa fórmula? A Bíblia afirma que sim. E ainda nos assegura que na verdade, essa não é uma fórmula, mas uma pessoa: JESUS CRISTO. O grande problema é que não conseguimos nos entregar a Ele completamente. O recebemos como Salvador, mas não entregamos a Ele o senhorio das diversas áreas de nossas vidas.

 Precisamos entender que quando Jesus é o Senhor de nossas vidas, os problemas não vão deixar de existir por causa disso, mas ao entregar a Ele nossos problemas e inquietações, conseguiremos superá-los sem desespero ou desequilíbrio. Ele é aquele que tem o controle de tudo em suas mãos. Para experimentar o Descanso de Deus precisamos, segundo o salmista de três ações imperativas. Primeira Ação: É preciso esvaziamento de si mesmo e o exercício de uma humildade verdadeira; Segunda Ação: É preciso disciplina para experimentar o Descanso de Deus; E Terceira Ação: É preciso falar sobre isto como Davi, até que sejamos convencidos que é possível experimentar esse Descanso. A humildade é a virtude pela qual, reconhecemos nossos defeitos, limitações, fraquezas, incoerências, finitudes e uma profundíssima dependência de Deus, enquanto a soberba é o agir independentemente da vontade Dele, que visa a auto exaltação e o aplauso. Através da humildade conseguimos reconhecer e confessar os pecados e nos preparamos para receber a ajuda e o conforto de Deus. A alma é exigente, ela cobra e sempre quer mais, nunca está satisfeita. A alma clama pelo elogio, pela fama, pelo reconhecimento, ela procura tirar a glória que só a Deus é devida. Segundo certo pensador cristão, o grande mistério da fé que precisamos aprender é que: “fé não é mover Deus em nossa direção, mas é um mover nosso na direção de Deus”. Quando nos movemos assim humildemente na direção de Deus, alcançamos o seu colo em oração de fé e ali, somos aquietados, acalentados e refrigerados, mesmo em meio às lutas mais intensas.

 Assim como o pecado de Davi repercutiu negativamente sobre a nação no passado, a lição aprendida na vida espiritual, particular de Davi teve uma aplicação na vida nacional do seu povo. E tem alcançado todos os que creem em todas as épocas e praticam essa Palavra de vida. O que o texto nos ensina? Pratiquemos a humildade reconhecendo as nossas fraquezas, incoerências e limitações. Que nos rendamos à vontade do Senhor. Tenhamos Cuidado com a soberba, que é um agir independente da vontade de Deus! Disciplinemos a nossa alma, procuremos domá-la para fazer a vontade Deus, confiando nEle incondicionalmente. Que nos lembremos do Descanso de Deus, que é uma pessoa chamada JESUS CRISTO e só nEle podemos esperar. Compartilhemos com os que estão à nossa volta que o Senhor é Deus. Isso influenciará positivamente os abatidos e cansados. Nadia Malta

 

 

terça-feira, 18 de novembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/QUE DESPERTEMOS, A HORA É CHEGADA!

 QUE DESPERTEMOS, A HORA É CHEGADA!

“E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as. Porque o que eles fazem em oculto, o só referir é vergonha. Mas todas as coisas, quando reprovadas pela luz, se tornam manifestas; porque tudo que se manifesta é luz. Pelo que diz: Desperta, ó tu que dormes, levanta-te de entre os mortos, e Cristo te iluminará”. Efésios 5.11-14.


O texto citado faz parte de uma exortação do apóstolo Paulo não só aos cristãos efésios, mas às igrejas de todos os tempos.  Aqui ele apela aos seus leitores para que se livrem das obras infrutíferas das trevas e se revistam do fruto da luz. As palavras dessa exortação parecem extremamente oportunas para o momento presente, quando há no meio dos cristãos uma tendência muito grande de relativizar os absolutos de Deus e isso acaba convergindo para uma conivência com as obras das trevas. Ao mesmo tempo em que é maravilhoso encontrar-se com Cristo, muitos tentam associar esse encontro com às inclinações da carne e nada pode ser mais trágico. Encontro real com o Cristo vivo implica em morte da velha natureza e das velhas inclinações, exigindo um andar em novidade de vida e de propósito. Enquanto dormir fisicamente é uma das necessidades básicas do homem, espiritualmente, nada é mais perigoso do que dormir. Não dormir no Senhor, como sinônimo de morte física, mas dormir espiritualmente. Esfriar na fé, acomodar-se.  Somos chamados à vigilância e a ação constante. O nosso corpo dorme, a nossa alma dorme, mas o nosso espírito precisa permanecer acordado.

A Bíblia está cheia de exemplos de pessoas que negligenciaram a vigilância e pagaram caro por seu sono inoportuno. Nesses dias que antecedem a Segunda Vinda do Cristo, precisamos mais que nunca estar bem acordados e apercebidos quanto às astutas ciladas do Maligno. Quanto mais o Dia do Senhor se aproxima, mais somos assolados, fustigados e perseguidos. Por isso o Senhor está requerendo um despertamento espiritual urgente!  Os que dormem fisicamente procuram a escuridão. Espiritualmente é do mesmo jeito. Paulo chama a atenção dos seus leitores a não se tornarem cúmplices das obras infrutíferas das trevas. Essa cumplicidade com as trevas leva a um entorpecimento espiritual, ao ponto de fazermos coisas reprováveis à Luz.  Devemos nos submeter continuamente à Luz que o próprio Jesus para que possamos despertar, continuar a jornada e também transmitir luz aos que estão ao nosso redor. Encontramos no texto três recomendações implícitas para um genuíno despertamento espiritual! Vejamos: Primeira Recomendação: Não faça concessões às trevas, respeite os absolutos de Deus; Segunda Recomendação: Mantenha-se em constante Ação, foque na Luz, reprove as obras das trevas; E Terceira Recomendação: Desperte e mantenha-se em constante comunhão com Deus! Cuidado com os que se dizem cristãos e negam o Cristo com suas ações.

 

O que aprendemos aqui? Precisamos restaurar a vigilância. A vinda do Senhor se aproxima e estamos sonolentos espiritualmente. Precisamos nos manter ocupados. Ociosidade leva ao sono. Quando a nossa mente está vazia se torna oficina do diabo. E quando excessivamente distraída, vira usina de demônios. Se não temos o que fazer, façamos uma faxina na casa, tanto na casa física quanto na espiritual. Descobriremos um bocado de coisas para jogar fora e encontraremos outras tantas que julgávamos perdidas. Tenhamos cuidado com os ídolos disfarçados! Eles só querem uma oportunidade dada por nós para ocuparem o antigo trono. Precisamos buscar uma intimidade com Deus. Acheguemo-nos a Ele e Ele se chegará a nós. Recebamos uma “Over dose” de Luz e despertaremos. Renunciemos hoje a qualquer cumplicidade com as trevas e reprovemos as suas obras em nome de Jesus Cristo. Que toda fortaleza das trevas na nossa vida seja derrubada hoje em nome de Jesus Cristo! Deixemos as distrações de lado e busquemos um real despertamento espiritual, porque os dias são maus! Que nos aprontemos, a Vinda do Senhor se aproxima!  Nadia Malta

segunda-feira, 17 de novembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/QUE NOS ARREPENDAMOS E VOLTEMOS AO SENHOR!

 QUE NOS ARREPENDAMOS E VOLTEMOS AO SENHOR!

Quando ouviram isso, ficaram aflitos em seu coração e perguntaram a Pedro e aos outros apóstolos: "Irmãos, que faremos"?   Pedro respondeu: "Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos seus pecados, e receberão o dom do Espírito Santo. Pois a promessa é para vocês, para os seus filhos e para todos os que estão longe, para todos quantos o Senhor, o nosso Deus, chamar". Com muitas outras palavras os advertia e insistia com eles: "Salvem-se desta geração corrompida!" Os que aceitaram a mensagem foram batizados, e naquele dia houve um acréscimo de cerca de três mil pessoas”. Atos 2.37-41. 


 

O Livro de Atos dos Apóstolos apresenta Jesus como o Senhor Ressurreto reinando sobre a sua Igreja. O texto citado está no contexto do capítulo dois deste livro e mostra o Cristo Vivo enviando o Espírito Santo sobre os cristãos judeus reunidos no cenáculo no meio de uma longa reunião de oração! Ali o Senhor cumpria uma promessa feita por intermédio do profeta Joel, muitos anos antes, que derramaria do seu Espírito sobre toda carne. Esse derramar não cessou. Continua fluindo do Trono de Deus sobre quantos forem verdadeiramente alcançados pelo Senhor. As palavras lidas falam do resultado do sermão inflamado de Pedro depois de cheio do Espírito Santo. Algo tem me chamado a atenção nos últimos tempos, fazendo com que algumas perguntas inevitáveis venham a minha mente, por exemplo: O que tem levado as pessoas a buscar o Cristo em nossos dias? Que espécie de apelo tem sido feito pelos pregadores em nossas igrejas e através da mídia? O que tem sido prometido em troca da adesão à pessoa do Cristo? Que moeda de troca tem sido oferecida pelos pregadores da atualidade? Os fins justificam os meios? Isso é algo preocupante! Gostaria de chamar a atenção para aquele episódio do dia do Pentecostes: A descida do Espírito Santo sobre aqueles discípulos rudes e iletrados os fez incendiar o mundo daqueles dias com a mensagem mais impactante da história através dos lábios do apóstolo Pedro. O resultado daquela mensagem: “três mil batizados”. O pentecostes dos judeus tipifica a descida do Espírito Santo sobre todo o Israel espiritual de Deus em todas as épocas.

A grande motivação que levava as pessoas a Jesus era o fato de Ele ter sido constituído por Deus Senhor e Cristo (Enviado, Messias).

Quem é Jesus afinal? Jesus é o enviado de Deus com autoridade suprema sobre tudo e sobre todos. Jesus é o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores, o Messias prometido a Israel. O Salvador. O Deus Vivo e Verdadeiro. A Palavra que procede da boca de Deus, o Verbo que se fez Carne. Ele é o Caminho e a Verdade e a vida, ninguém vai ao Pai senão por Ele. Ele é a Videira Verdadeira. É a Água da Vida. É o Pão vivo que desceu do céu. Isso basta! Contudo, só os que tiverem ouvidos para ouvir, ouvirão, entenderão essa verdade e se converterão! Muitos são chamados, mas poucos os escolhidos. Nos dias de sua carne, as pessoas iam a Jesus para serem curadas, para resolverem seus problemas com espíritos malignos, para terem seus mortos ressuscitados, pelo pão que perece (palavras do próprio Jesus) e até mesmo para se livrar do jugo romano. No entanto, nem todos que o buscaram por essas razões permaneceram fieis a Ele. Note que antes da descida do Espírito a motivação era as coisas relativas ao aqui e ao agora. Quando o Espírito desceu passou a convencer os ouvintes da justiça, do juízo e do pecado.

O que tem trazido preocupação é que tem havido um retrocesso na motivação e consequentemente na fidelidade ao Senhor! Muitas igrejas têm estado cada vez mais cheias de pessoas com seus corações cada vez mais vazios do Cristo. O Reino de Deus tem que vir em primeiro lugar, aí então, as demais coisas verdadeiramente necessárias nos serão acrescentadas. Lembremo-nos da oração ensinada por Jesus: “Venha o teu Reino”! Aviva a Tua obra, ó Senhor! Qual o resultado do sermão inflamado de Pedro? V.41 Três mil pessoas compungidas receberam a Palavra de salvação e foram batizadas para a glória de Deus. E quanto a nós? Meditemos na real motivação que nos tem levado ao Cristo! Nadia Malta

 

 

 

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