quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Meditação/Nadia Malta/TODA HONRA E TODA GLÓRIA SOMENTE AO NOSSO DEUS!

TODA HONRA E TODA GLÓRIA SOMENTE AO NOSSO  DEUS!

                                          
                                                                                 
Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído? Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém”! Romanos 11:33-36. 

O texto lido é sem dúvida a mais bela passagem da teologia paulina, pois manifesta uma adoração apostólica focada tão somente na pessoa do Senhor, o Todo Poderoso, Criador e Sustentador de todas as coisas. Paulo ressalta aqui o controle soberano do Senhor sobre todas as coisas. Este capítulo 11 de Romanos fala sobre o plano eterno de Deus para a nação de Israel, chama a atenção dos gentios para não se ensoberbecerem por terem sido enxertados na boa Oliveira e fala também da misericórdia do Senhor para com todos. Diante da natureza dessas revelações o apóstolo explode numa doxologia incomparável! Olhando para este texto do apóstolo Paulo somos despertados e encorajados a glorificar ao Senhor continuamente por tudo que ele é em si mesmo, por tudo que ele tem sido em nós, por tudo que ele tem feito por nós, por tudo que ele tem sido no meio de nós, apesar de nós. O texto de Paulo nos leva a compreender nosso chamado para ser adoradores. O adorador discerne, compreende e proclama os atributos e feitos de Deus. Boa parte do chamado povo de Deus da atualidade tem sido contaminada pela teologia da prosperidade, cujo propósito é tirar a centralidade do Cristo e transformá-lo apenas num mero doador de bênçãos à mercê daqueles que lhe fazem exigências, lhe dão ordens e determinações.

O apóstolo Paulo aponta para duas razões abrangentes para a sua adoração irrestrita e termina seu cântico glorificando o Senhor. Primeira razão: Paulo discerne a Profundidade, Abrangência e infinitude da Sabedoria de Deus em seus insondáveis e inescrutáveis caminhos com seus múltiplos propósitos; Segunda razão: Paulo glorifica porque Nada foge ao Controle Soberano e Absoluto de Deus, tudo começa, subsiste por causa Dele e termina Nele. As palavras de Paulo testificam da grande revelação do poder de Deus manifesta a ele pelo Espírito Santo. Este é seguramente um daqueles textos que deveria ser lido por nós diariamente, enquanto Deus for servido e nos conservar com vida sobre a terra, até que essa verdade seja plasmada em nossos corações e reverbere em todos os momentos de nossa vida. Quem é o homem mortal, que não passa de erva, que pode se atrever a questionar Deus em relação aos seus santos desígnios? Nada na vida de um servo do Senhor acontece de modo aleatório. Tudo tem um propósito nos planos perfeitos de Deus. Coincidências não existem. Deus tem seus caminhos insondáveis e inescrutáveis até na tormenta. 

Tudo procede de Deus, Ele é a Fonte. Toda boa dádiva e todo dom perfeito vem do Pai das Luzes. Tudo vem por meio Dele. Ele é o veículo. O Senhor por meio de Cristo nos concede todas as coisas que conduzem à vida e à piedade. Tudo é para Deus. Tudo que somos e temos e sabemos deve ser para a glória excelsa de Deus.  Em Apocalipse 4.4, 10 encontramos uma ilustração à respeito disto: “Ao redor do trono, há também vinte e quatro tronos, e assentados neles, vinte e quatro anciãos vestidos de branco, em cujas cabeças estão coroas de ouro. os vinte e quatro anciãos prostrar-se-ão diante daquele que se encontra sentado no trono, adorarão o que vive pelos séculos dos séculos e depositarão as suas coroas diante do trono, proclamando: Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas”. Paulo termina seu cântico declarando que: Toda Honra, Glória, Louvor e Exaltação devem ser oferecidos tão somente ao Senhor: “A ele, pois, a glória eternamente. Amém!”. Fomos chamados para ser adoradores e nos afastamos do nosso primeiro chamado. Muitos deixaram de adorar, voltaram às costas para Deus à semelhança do Israel do passado. Acabaram enredados nas astutas ciladas do maligno e sem perceber entronizaram ídolos em seus corações que têm ocupado o lugar do Senhor dos Senhores e Rei dos Reis. O Senhor é Deus zeloso e exige exclusividade. Ele não divide a sua glória com ninguém. Atentemos para isto! O Adversário desejou ser semelhante ao Altíssimo e reclamou para si adoração, tentou o próprio Filho de Deus no deserto, prometendo-lhe todos os reinos da terra se Jesus prostrado o adorasse. Jesus resistiu àquela tentação, mas e quanto a nós? Temos resistido? Fica a reflexão. O que o Espírito deseja ministrar ao nosso coração no dia de hoje? Creio que a primeira lição do texto é trazer um despertamento para o povo de Deus no sentido de voltar-se para ele em total adoração, por todos os seus atributos. Reconhecimento da soberania de Deus, nada absolutamente foge ao controle do Senhor. Tudo vem dele, por ele e é para ele. A Ele a glória eternamente amém! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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