domingo, 29 de dezembro de 2019

Meditação/Nadia Malta/SAIAMOS DO VALE DO MEDO E ENTREMOS NO VALE DA BÊNÇÃO!


SAIAMOS DO VALE DO MEDO E ENTREMOS NO VALE DA BÊNÇÃO! 
                                                                                  
Ah! Nosso Deus, acaso, não executarás tu o teu julgamento contra eles? Porque em nós não há força para resistirmos a essa grande multidão que vem contra nós, e não sabemos nós o que fazer; porém os nossos olhos estão postos em ti”. II Cr 20.12. 

O ano está findando e não foram fáceis esses meses. Foram muitas lutas por fora e muitos temores por dentro. Precisamos mais que nunca fixar os nossos olhos em Deus como fez o rei Josafá. O texto lido na verdade, é bem longo, são trinta versículos, que contam a grande tribulação enfrentada pelo rei Josafá de Judá, quando três exércitos se levantam contra seu pequeno e aparentemente indefeso reino. Josafá era filho de Asa, fez o que era reto diante de Deus. Mesmo sendo um servo fiel, enfrentou momentos de tremenda dificuldade.  A situação tratada no contexto lido era desesperadora. Os filhos de Moabe, os de Amon e os meunitas, povo que habitava o Monte Seir, se levantaram para destruir Judá. Aquela situação do ponto de vista humano era uma causa absolutamente perdida. Como um pequeno e insignificante reino como Judá poderia sair vitorioso diante de uma peleja com três reinos poderosíssimos? O aparato militar daqueles reinos que vieram contra Judá era muito grande. Era impossível vencê-los com o pequeno arsenal de Judá. Josafá se dispôs a buscar o Senhor, jejuar e orar juntamente com todo o povo – vs. 3-5. Vemos aqui a importância da oração de unidade. A igreja é um corpo e precisa agir em unidade de fé. O seu clamor chegou à Santa Habitação de Deus e a resposta desceu.  O rei Josafá, como qualquer um de nós, diante de uma situação daquela sentiu medo, mas não deixou que o medo o paralisasse e o levasse ao desespero e a murmuração. Há situações que a solução passa por uma atitude de nossa parte, outras, no entanto, como no caso de Josafá não havia nada que ele pudesse fazer humanamente falando, ele recorreu à única saída possível: O DEUS TODO PODEROSO, que por nós tudo executa. Amém?

Já reparou que problema nunca vem sozinho? Normalmente as grandes dificuldades sempre trazem outras a reboque. Sempre foi assim. Invariavelmente nessas situações nos sentimos absolutamente impotentes para encontrarmos as saídas. Desespero cega o entendimento. Mas qual o propósito dessas grandes investidas contra nós? Quando essas coisas não vêm como conseqüência de pecados, só me vem uma resposta: são testes de fé, onde o Senhor pode usar até mesmo nossos inimigos para nos provar, edificar e amadurecer. Note que essas situações vêm sempre de repente para abalar a nossa estrutura emocional e espiritual. São os negócios que desandam de repente; uma perseguição acirrada naquele emprego dos seus sonhos; o estremecimento ou a ruptura com o cônjuge; uma doença que surge de repente; o desemprego quando você acabou de comprar um apartamento ou carro novo cujas prestações são altíssimas e você não tem como honrar; um vizinho que resolve encrencar se opondo a você gratuitamente; uma dívida monstruosa que aparece de repente; um acidente com o carro onde a perda é total e você esqueceu-se de fazer o seguro; aquela cirurgia complicada que o médico diz que você tem que fazer com urgência e tantas outras situações que chegam sem avisar e de uma só vez. Misericórdia! Nesses momentos gosto de olhar para as grandes e poderosas intervenções de Deus no passado, elas me dão ânimo. Gosto também de rastrear a caminhada de fé dos homens e mulheres de Deus do passado, há sempre lições preciosíssimas a serem aprendidas com a experiência deles. O apóstolo Paulo falando aos romanos diz que a tribulação produz perseverança, a perseverança produz experiência e a experiência produz esperança. Por isso é proveitoso e didático fazermos releituras dos textos bíblicos que nos encorajam a não desistir da luta.

O rei Josafá nos ensina três atitudes indispensáveis nas horas de lutas intensas: A certeza do agir de Deus (fé); O reconhecimento da própria impotência (humildade) e Ter os olhos postos somente em Deus (esperança). O Senhor responde a oração do rei. O Senhor declara que aquela peleja não era do rei, mas dele e O Senhor dá a estratégia de ação. Josafá não deveria temer, nem pelejar; apenas marchar ao encontro das forças inimigas cantando em louvor de Deus; ele e o povo desceriam ao encontro, mas diante do inimigo ficariam parados, vendo o agir de Deus. Será que não é isso que o Senhor está requerendo de você agora? Um confronto pela fé com as forças inimigas, não usando armas humanas, mas as armas de Deus? Josafá junto com o povo se prostra em adoração.  Os levitas se posicionaram, e cantaram um cântico de vitória antes mesmo da batalha a ser travada por Deus. Comece agora mesmo a cantar um cântico de vitória ao nosso Deus, porque essa batalha é dele, não sua. O povo é estimulado a confiar em Deus. O louvor dos levitas constituía-se num brado: “Rendei graças ao Senhor, porque a sua misericórdia dura para sempre”. Qual o resultado daquela estratégia de Deus? O Senhor pôs emboscadas entre os três exércitos e eles se destruíram entre si. As riquezas dos inimigos foram transferidas para o povo de Deus. Invariavelmente saímos mais ricos das nossas lutas mais renhidas. Eles terminaram celebrando um grande culto de ação de graças e o lugar da peleja foi chamado de Vale de Bênção. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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