segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Meditação/Nadia Malta/SOMOS AS ESTRANHAS ESCOLHAS DE DEUS!

SOMOS AS ESTRANHAS ESCOLHAS DE DEUS!

Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus”. I Co 1.26-29.

                                                                 

Atentemos tanto para a vocação dos santos, quanto para o fato de que os critérios e valores de Deus são diferentes do mundo. O texto procura chamar a atenção dos coríntios quanto à verdadeira vocação dos santos e aos critérios e padrões de Deus.  Enquanto o mundo atenta para os sábios, para os de alta posição social e financeira, nada disso tem importância para Cristo.  O mais incrível é que os métodos, critérios e valores de Cristo confundem os mais proeminentes do ponto de vista do mundo. A maior prova disso é que Ele um, dia nos escolher apesar de nós!

É comum hoje o culto a personalidades, mesmo no meio cristão, há os que se acham melhores, mais preparados. Percebemos que esta é uma inclinação antiga. Jesus não pode sair do foco de nossa visão e ele não divide a sua glória com ninguém. Os coríntios eram jactanciosos, vaidosos (I Co 4.6,18, 19; 5.2). No entanto, a vanglória pessoal não está no rol dos propósitos do Evangelho da graça.

Deus não se impressiona com as nossas exterioridades, nem com todos os nossos títulos acadêmicos que possamos ter. O próprio texto revela que não foram muitos, os chamados dentre os poderosos e de nobre nascimento. Na verdade, foram bem poucos aqueles, que tinham uma cultura respeitável ou uma situação financeira privilegiada. A começar pelo próprio colegiado apostólico formado em sua maioria por homens incultos. O Senhor sempre teve uma predileção toda especial por aqueles que eram considerados imprestáveis e rejeitados pelo mundo. É assim que Deus faz: confunde o critério e os valores dos homens. A maior das vocações do santo de Deus é ser instrumento em suas mãos. O instrumento é um agente mecânico na execução de qualquer trabalho e precisa de uma mão que o utilize. Na oficina de Deus tem o instrumento certo para cada tipo de obra a realizar. Portanto, nos alegremos em ser tais instrumentos e canais nas mãos do nosso Deus. O instrumento não tem vontade própria, ele se deixa usar pelas mãos que o maneja. Não nos supervalorizemos somos meros instrumentos. Ao Senhor toda honra e toda glória! Lembre-se: o critério de escolha de Deus é diferente do homem. Ele usa as coisas loucas, fracas, humildes e desprezíveis para envergonhar os sábios e os fortes, e para reduzir a nada os que pensam ser grande coisa. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/



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