CUIDADO, ANTES DAS NOSSAS AÇÕES, O SENHOR
CONHECE AS INTENÇÕES DOS NOSSOS CORAÇÕES!
“Ai daqueles que descem às profundezas para esconder seus planos do Senhor, que agem nas trevas e pensam: "Quem é que nos vê? Quem ficará sabendo”? Isaías 29.15.
O texto todo fala da cegueira espiritual e
da hipocrisia do povo. O mais interessante e grave aqui é que não se trata
daqueles que, pelo menos, de maneira visível estão fora dos guetos religiosos.
Desde tempos ancestrais que tanto a cegueira quanto a hipocrisia têm sido
encontradas no meio do povo chamado pelo nome do Senhor. O que é lamentável e
trágico sob todos os aspectos. Não há nada mais perigoso do que brincar de ser
cristão. Quantos têm levado vidas duplas achando que nunca serão apanhados!
Aparência de piedade pode impressionar a alguns por algum tempo, mas não
convence o Senhor! O versículo fala da cegueira e da hipocrisia do povo chamado
pelo nome do Senhor! Que coisa tão séria! Há aqui uma palavra de exortação
severa e de disciplina de Deus aos que agem nas trevas, às ocultas achando que
não serão vistos. Temos visto histórias trágicas de “Cristãos” assolados por
situações que grosso modo imaginamos serem ocasionadas por perseguições pelo
fato de serem cristãos. Ao chegarmos mais perto logo descobrimos a colheita das
sementes malditas plantadas às ocultas lá atrás! Toda semeadura tem colheita! E
dependendo do tipo de semente poderá ser boa ou má! Nada fica oculto aos olhos
perscrutadores do nosso Deus! Ele permite ou nos dá liberdade para fazermos as
nossas escolhas, mas as consequências dessas são inevitáveis e inegociáveis. E
essas semeaduras têm acontecido especialmente nos relacionamentos familiares.
Entre cônjuges e entre pais e filhos. Nunca se viu tanta falta de respeito e
zelo de uns pelos outros. Misericórdia!
Outro dia li uma frase que desconheço a
autoria, apesar de que muitos a reclamam para si, que traduz o que estamos
tratando aqui. Diz assim: “Não adianta culpar o vento pela desordem se fomos nós
que deixamos as janelas abertas!”. Quanta reclamação no meio do povo de Deus
por atos impensados que geraram as consequências amargas vividas no momento!
Sementes benditas geram frutos benditos, do mesmo modo as sementes malditas
geram frutos malditos. Cada semente produz segundo a sua própria espécie!
Assim, quanta amargura seria evitada se trocássemos a reclamação pelo
reconhecimento de pecado e o arrependimento seguido da confissão e abandono do
mesmo! O profeta Isaías traz uma dura advertência nesse contexto, especialmente
no versículo citado no inicio. Ele fala aqui da onisciência de Deus e da sua
severidade em julgar os hipócritas e cegos espirituais ao realizar seus atos
insanos achando que ninguém os vê! Nada fica oculto aos olhos do nosso Deus! Atentemos!
Não há quem possa se esconder ou esconder algo do Senhor. Todas as coisas estão visíveis perante Ele. Antes que a palavra nos chegue à boca Ele já conhece as intenções do nosso coração, nascedouro delas! O que aprendemos aqui? Tempo de esquadrinhar os nossos caminhos, como diz o profeta Jeremias, e voltarmos ao Senhor em arrependimento sincero e mudança de atitude! Em seu livro das lamentações ele faz uma pergunta sempre oportuna e pertinente: “Do que se queixa o homem vivente? Cada um se queixe dos seus próprios pecados”! Quer se queixar de alguém? Olhe-se no espelho e então aponte o dedo acusador! Assumamos as nossas responsabilidades por atos e escolhas! Tempo de voltarmos ao Senhor! Nadia Malta
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