NÃO PERCAMOS A ESPERANÇA VIVA!
https://youtu.be/Vz5dxGE5_xs
“Quero trazer à memória o que me pode dar esperança”! Lamentações 3.21.
O Livro das lamentações do Profeta
Jeremias, chamado de Profeta Chorão, foi escrito em um momento de profunda
desesperança do povo de Deus em meio ao cativeiro de Babilônia. O livro é
chamado de Poema Fúnebre para o funeral nacional. Já falamos recentemente sobre
este assunto sempre tão recorrente, especialmente quando o mundo todo sofre
numa crise de desesperança tão sem precedentes! A nação de Israel se achava
espiritualmente morta naqueles dias. Por meio do profeta Ezequiel o povo diz: “Nossos ossos se secaram e nossa esperança
se foi; fomos exterminados”. Ezequiel 37.11. A partir do versículo citado o
profeta disse: Um sonoro Basta, Ao seu estado de alma e ele traz aqui a razão
da sua esperança: Ele redescobre a necessidade de buscar na memória algo que o
possa renovar a sua esperança. E na sequencia começa a lembrar efetivamente dos
atributos eternos e imutáveis de Deus; Ele lembra do amor e da misericórdia de
Deus; Ele lembra da fidelidade de Deus; Ele lembra que o Senhor é tudo o que
ele tem de fato; E Ele lembra da bondade de Deus!
Na sequencia do versículo citado no
inicio, o profeta começa a elencar a razão da sua esperança. Ele se lembra da
bondade, da fidelidade, das misericórdias do Senhor que são a razão de não
sermos consumidos! Repetindo. O apóstolo Pedro ainda ratifica as palavras do
profeta dizendo em sua I Epístola que fomos regenerados para uma viva
esperança! Assim, no meio das nossas dores, recorramos à Esperança Viva que
jamais decepciona, que não é uma mera expectação positiva, mas uma pessoa,
Jesus Cristo! Quando os dias se tornam
difíceis, os caminhos intransponíveis e as oposições nos assolam por todos os
lados, hora de recorrer a única Esperança Viva. Sim, com letra maiúscula, para
nós não é um uma simples expectação positiva, repito, mas uma pessoa chamada Jesus
Cristo em cujas mãos estão todas as possibilidades. Creio que foi exatamente
isto que aconteceu com o profeta em meio ao doloroso cativeiro de Babilônia. Temos
repetido muitas vezes neste lugar que os dias não têm sido fáceis para nenhum
de nós, muito pelo contrário. Necessitamos de nos refugiar nessa Esperança Viva
para poder sobreviver às investidas cada vez mais violentas dos nossos inimigos
invisíveis através dos seus instrumentos humanos cada vez mais disponíveis. São
tantas as afrontas! Como diz a letra do
antigo cântico: “Não dá, sem Jesus não dá pra viver”!
Só com Jesus plasmado em nós podemos seguir
em frente na força que só Ele supre! Quando lemos essa afirmação do profeta
Jeremias em meio ao seu livro das Lamentações, temos a impressão de que ele de
repente caiu na real, como se costuma dizer hoje. Ele acordou para uma
realidade infinitamente maior que as dores do cativeiro. Apesar de Lamentações
ser chamado de poema fúnebre, o profeta suspende a voz de lamento e entoa uma
cântico de esperança no meio da sua agonia. Ele começa a evocar os atributos
eternos e imutáveis de Deus. O que aprendemos aqui? Não podemos perder de
vista: Que Deus não falha nunca, mas a nossa humanidade limitada e míope
insiste em perder essa verdade de vista, sobretudo, no meio das grandes
agonias. Quantas lições preciosas nós aprendemos com o Profeta Chorão! Que O
choro é lícito e terapêutico. Que A impaciência diante dos rigores das
tribulações é aceitável, mas precisamos nos recompor e voltar à Fortaleza como
prisioneiros da esperança! Como diz o profeta Zacarias: “Voltem à sua fortaleza, ó prisioneiros da esperança; pois hoje mesmo
anuncio que restaurarei tudo em dobro para vocês”. E que Há uma promessa
gloriosa de restauração aqui. Confiemos, pois quem fez a promessa é fiel para
cumpri-la! Nadia Malta
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