quarta-feira, 10 de setembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/NÃO PERCAMOS A ESPERANÇA VIVA!

 NÃO PERCAMOS A ESPERANÇA VIVA!

https://youtu.be/Vz5dxGE5_xs

Quero trazer à memória o que me pode dar esperança”! Lamentações 3.21. 


O Livro das lamentações do Profeta Jeremias, chamado de Profeta Chorão, foi escrito em um momento de profunda desesperança do povo de Deus em meio ao cativeiro de Babilônia. O livro é chamado de Poema Fúnebre para o funeral nacional. Já falamos recentemente sobre este assunto sempre tão recorrente, especialmente quando o mundo todo sofre numa crise de desesperança tão sem precedentes! A nação de Israel se achava espiritualmente morta naqueles dias. Por meio do profeta Ezequiel o povo diz: “Nossos ossos se secaram e nossa esperança se foi; fomos exterminados”. Ezequiel 37.11. A partir do versículo citado o profeta disse: Um sonoro Basta, Ao seu estado de alma e ele traz aqui a razão da sua esperança: Ele redescobre a necessidade de buscar na memória algo que o possa renovar a sua esperança. E na sequencia começa a lembrar efetivamente dos atributos eternos e imutáveis de Deus; Ele lembra do amor e da misericórdia de Deus; Ele lembra da fidelidade de Deus; Ele lembra que o Senhor é tudo o que ele tem de fato; E Ele lembra da bondade de Deus!

Na sequencia do versículo citado no inicio, o profeta começa a elencar a razão da sua esperança. Ele se lembra da bondade, da fidelidade, das misericórdias do Senhor que são a razão de não sermos consumidos! Repetindo. O apóstolo Pedro ainda ratifica as palavras do profeta dizendo em sua I Epístola que fomos regenerados para uma viva esperança! Assim, no meio das nossas dores, recorramos à Esperança Viva que jamais decepciona, que não é uma mera expectação positiva, mas uma pessoa, Jesus Cristo!  Quando os dias se tornam difíceis, os caminhos intransponíveis e as oposições nos assolam por todos os lados, hora de recorrer a única Esperança Viva. Sim, com letra maiúscula, para nós não é um uma simples expectação positiva, repito, mas uma pessoa chamada Jesus Cristo em cujas mãos estão todas as possibilidades. Creio que foi exatamente isto que aconteceu com o profeta em meio ao doloroso cativeiro de Babilônia. Temos repetido muitas vezes neste lugar que os dias não têm sido fáceis para nenhum de nós, muito pelo contrário. Necessitamos de nos refugiar nessa Esperança Viva para poder sobreviver às investidas cada vez mais violentas dos nossos inimigos invisíveis através dos seus instrumentos humanos cada vez mais disponíveis. São tantas as afrontas!  Como diz a letra do antigo cântico: “Não dá, sem Jesus não dá pra viver”!

Só com Jesus plasmado em nós podemos seguir em frente na força que só Ele supre! Quando lemos essa afirmação do profeta Jeremias em meio ao seu livro das Lamentações, temos a impressão de que ele de repente caiu na real, como se costuma dizer hoje. Ele acordou para uma realidade infinitamente maior que as dores do cativeiro. Apesar de Lamentações ser chamado de poema fúnebre, o profeta suspende a voz de lamento e entoa uma cântico de esperança no meio da sua agonia. Ele começa a evocar os atributos eternos e imutáveis de Deus. O que aprendemos aqui? Não podemos perder de vista: Que Deus não falha nunca, mas a nossa humanidade limitada e míope insiste em perder essa verdade de vista, sobretudo, no meio das grandes agonias. Quantas lições preciosas nós aprendemos com o Profeta Chorão! Que O choro é lícito e terapêutico. Que A impaciência diante dos rigores das tribulações é aceitável, mas precisamos nos recompor e voltar à Fortaleza como prisioneiros da esperança! Como diz o profeta Zacarias: “Voltem à sua fortaleza, ó prisioneiros da esperança; pois hoje mesmo anuncio que restaurarei tudo em dobro para vocês”. E que Há uma promessa gloriosa de restauração aqui. Confiemos, pois quem fez a promessa é fiel para cumpri-la! Nadia Malta

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