AGUARDEMOS O AGIR DE DEUS!
2025.09.03 - II Co.4.7-9 - AGUARDEMOS O AGIR DE DEUS!
“Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que este poder que a tudo excede provém de Deus, e não de nós. De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos”. 2 Coríntios 4:7-9.
O apóstolo Paulo no contexto fala de suas
lutas intensas, internas e externas e do poder com o qual tem sido revestido da
parte de Deus. Vale ler todo o contexto que vai até o versículo dezoito quando
ele arremata seu arrazoado falando do desígnio e efeito das aflições. O
apóstolo não chama para si a capacidade e o poder de superação no meio desses
embates, muito pelo contrário, ele chama os holofotes dessa glória unicamente
para Deus! Ele fala da sua própria fraqueza e limitação, mostrando que é
possível sim, atravessarmos os piores e mais áridos vales na força que o Senhor
supre. Nesta mesma epístola no capítulo anterior (3.5) ele diz: “Não que possamos reivindicar qualquer coisa
com base em nossos próprios méritos, mas a nossa capacidade ou suficiência vem
de Deus”. O texto apresenta o contraste da vida Cristã: Apesar da nossa
fragilidade humana guardamos a riqueza do conhecimento do Cristo; Apesar da
nossa fragilidade humana o Senhor para a glória dele nos reveste do seu poder;
E Apesar da nossa fragilidade, revestidos do poder de Deus, aquilo que vem para
nos destruir nos fortalece e nos faz avançar. Ousemos esperar em Deus e crer
nos seus agires!
A maioria absoluta de nós está longe do
padrão de Deus manifesto por meio de Paulo, por isso é tão oportuno e
edificante seguirmos a trilha do apóstolo e de tantos outros servos de Deus do
passado! Eles atravessaram desertos; enfrentaram tempestades; sofreram toda
sorte de assolações, mas não perderam a fé, pois sabiam em quem criam. É
preciso observar cuidadosamente os atos do Espírito Santo nas vidas dos seus
servos para que percebamos o poder do Senhor se aperfeiçoando na fraqueza
deles. Qual o propósito disso? Só há uma resposta: Para que não nos gloriemos em
nós mesmos, mas no poder de Deus que opera por meio e apesar da nossa fraqueza.
Como experimentar o acolhimento que o apóstolo sentiu? O abatimento também
chegou para ele, mas não conseguiu destruí-lo. Como entender tudo isso? Haverá
explicação? Só uma: Fé no Cristo que por nós tudo executa!
Como compreender tais afirmações? Como
responder as indagações inevitáveis a partir da experiência de Paulo, sendo ele
tão humano quanto nós? Na verdade, o texto provoca mais perguntas que
respostas. Contudo, mais uma vez somos instados a sair do natural e mergulhar
na sobrenaturalidade de um andar com o Senhor; de um beber na sua Fonte; de uma
experiência pessoal íntima com o Autor e Consumador da nossa fé, Jesus, o
Cristo! Ele com sua graça suficiente que nos assiste e nos basta! Coisas
espirituais se discernem espiritualmente. Busquemos, pois, as coisas do
Espírito de Deus! Estreitemos o nosso relacionamento com o Senhor. Só as águas
benditas dessa Fonte Eterna pode nos revigorar e fortalecer dia a dia. Tudo
apesar de nós e para a glória excelsa dele somente! O
que aprendemos aqui? Ainda que sejamos desgastados exteriormente, o nosso
espírito se renova em Deus de dia em dia. A nossa tribulação tem
prazo de validade e produz bênçãos eternas. Olhemos sobrenaturalmente para
as coisas invisíveis do Espírito Santo, pois estas são eternas. Nadia Malta
Nenhum comentário:
Postar um comentário