terça-feira, 24 de janeiro de 2023

Meditação/Nadia Malta/CUIDEMOS DA NOSSA ESTRUTURA ESPIRITUAL!

 CUIDEMOS DA NOSSA ESTRUTURA ESPIRITUAL!

Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando? Todo aquele que vem a mim, e ouve as minhas palavras, e as pratica, eu vos mostrarei a quem é semelhante. É semelhante a um homem que, edificando uma casa, cavou, abriu profunda vala e lançou o alicerce sobre a rocha; e, vindo a enchente, arrojou-se o rio contra aquela casa e não a pôde abalar, por ter sido bem construída. Mas o que ouve e não pratica é semelhante a um homem que edificou uma casa sobre a terra sem alicerces, e, arrojando-se o rio contra ela, logo desabou; e aconteceu que foi grande a ruína daquela casa.”. Lucas 6.46-49. 


O texto lido faz parte do Sermão do Monte e aqui Jesus chama a atenção dos seus ouvintes para a necessidade de estar em obediência. Chamá-lo de Senhor implica em dar a ele o senhorio de nossas vidas! Jesus usa aqui a ilustração da casa bem alicerçada para ensinar à respeito da casa espiritual, que mesmo sujeita à reveses, se mantém de pé. O Senhor traz duas ilustrações à respeito dos que o chamam de Senhor: Aquele que o ouve e o obedece é o construtor prudente; e Aquele que o ouve e não o obedece é o construtor imprudente. Casas bem alicerçadas são resistentes! Em nossa vizinhança quando os prédios altos estavam sendo construídos, as casas vizinhas foram vistoriadas para ver se agüentariam o impacto do bate estacas. Como as edificações seriam muito altas, as estacas (grandes colunas de ferro) seriam colocadas em grande quantidade e muito profundas. Cada vez que uma estaca estava sendo batida a nossa casa e as demais estremeciam. Contudo, apesar do forte impacto que sofremos por muitos dias consecutivos, permanecemos de pé! Que sejamos construções sólidas com fundamentos profundos esta é a ilustração feita pelo Senhor à respeito das edificações espirituais daqueles que confiam Nele e lhe obedecem. Ouvir a Palavra de Deus e negligenciá-la é arranjar uma grande encrenca. Somos comparados a uma construção, resta saber que tipo de construção.

Os dias em que vivemos demandam fé e obediência, talvez mais que em qualquer outra época. A Vinda de Cristo se avizinha, precisamos estar bem firmados.  São muitas as enchentes, os vendavais e toda sorte de adversidades que se levantam contra nós. Sem contar com os “bate estacas” da vida que nos surpreendem a cada momento. Tudo concorre para nos fazer esmorecer na fé e derrubar a nossa estrutura espiritual. O nosso alicerce precisa estar bem fundamentado sobre a Rocha que é o próprio Cristo.  Lemos a Palavra, decoramos versículos, mas rejeitamos a sua prática. É como se comêssemos cardápios e esperássemos ser nutridos, como disse certo ministro da palavra. Temos ouvido a Palavra e tendido a garimpar versículos que respaldem os nossos desejos carnais. Rejeitando aqueles que pressupõem consertos e mudanças efetivas. Queremos as bênçãos, mas não o compromisso com o Senhor das bênçãos! Chamar Jesus de Senhor significa que Ele tem o senhorio de nossa vida. Significa que Ele requer obediência e fé.

A letra do velho hino diz: “Quantos que corriam bem, de ti longe agora vão!”. O que aconteceu com esses? Creio que fizeram uma péssima edificação. Suas casas não tinham alicerces profundos eram edificações na areia, poderiam até ser belas por fora, mas a estrutura era frágil.  Seus construtores não cavaram profunda vala para encontrar a Rocha e ali edificar a sua casa. Quando os rios transbordam, quando os ventos açoitam e as tempestades descem com a sua fúria arrastam o que não tem base sólida. Todos nós mais cedo ou mais tarde enfrentamos intempéries. Sabemos que elas passam, resta saber o que ficará de pé! O coração anda triste com tudo que tenho visto e ouvido, sobretudo, no meio dos que se dizem cristãos. Quanta fragilidade nas construções espirituais! Misericórdia! Anseio pela Vinda do Cristo, mas quando Ele vier “porventura, achará fé na terra?”. O que Ele encontrará de pé? Que paremos para vistoriar a nossa construção espiritual, ainda dá tempo de fazermos os consertos necessários! Que possamos buscar a profundidade dessa Rocha Eterna.  Deixemos de transitar na superficialidade! Que o Senhor nos fortaleça, ajude e sustente! Nadia Malta

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