sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Meditação/Nadia Malta/O BATISMO DE FOGO, A GRANDE PROVA DA NOSSA CONFISSÃO DE FÉ!

 O BATISMO DE FOGO, A GRANDE PROVA DA NOSSA CONFISSÃO DE FÉ!

                                                                                         


Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo; pelo contrário, alegrai-vos na medida em que sois coparticipantes dos sofrimentos de Cristo, para que também, na revelação de sua glória, vos alegreis exultando. Se, pelo nome de Cristo, sois injuriados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória e de Deus. Não sofra, porém, nenhum de vós como assassino, ou ladrão, ou malfeitor, ou como quem se intromete em negócios de outrem; mas, se sofrer como cristão, não se envergonhe disso; antes, glorifique a Deus com esse nome. Porque a ocasião de começar o juízo pela casa de Deus é chegada; ora, se primeiro vem por nós, qual será o fim daqueles que não obedecem ao evangelho de Deus? E, se é com dificuldade que o justo é salvo, onde vai comparecer o ímpio, sim, o pecador? Por isso, também os que sofrem segundo a vontade de Deus encomendem a sua alma ao fiel Criador, na prática do bem”. I Pedro 4.12-19. 


Despertemos e nos encorajemos uns aos outros quanto às duras provas que nós estamos sujeitos a passar por sermos cristãos!   Toda a epístola do apóstolo Pedro tem como tema central a esperança em meio ao sofrimento. Essa epístola foi enviada aos cristãos dispersos da Ásia Menor devido às perseguições que estavam se levantando contra a igreja e que acabou resultando no martírio de muitos cristãos. No início da epístola Pedro fala de um tipo de perseguição normal, que numa escala maior ou menor, todos nós sofremos, quando entregamos a nossa vida a Jesus Cristo, por parte de parentes e amigos. Somo alvos de retaliações e perseguições de toda sorte. No entanto, o texto lido fala de uma perseguição muito mais séria e específica, a qual Pedro chama de “fogo ardente”.  Essa perseguição estava prestes a vir sobre a igreja como um todo. Essas palavras do apóstolo tanto se aplicam aqueles dias, quanto aos dias que estamos vivendo.

Hoje já podemos ver a realidade das palavras do apóstolo na igreja Oriental. Ele não estava falando de uma perseguição ocasional e local por parte das pessoas com quem os cristãos conviviam, mas sim, algo oficial institucionalizado proveniente das autoridades constituídas. E novamente não estamos longe disso! Em muitos lugares do mundo a liberdade de culto já foi cerceada e estas ações se espalham como rastilhos de pólvora e certamente seremos alcançados. Muitos projetos já têm tramitado no parlamento aqui em nosso país que até então tem gozado do privilégio da liberdade de culto e tem negligenciado tal privilégio. Contudo, há notícias do campo missionário que dão conta de um numero enorme de cristãos martirizados em nossos dias, sobretudo em lugares como Índia e Iraque. Igrejas inteiras no Oriente têm sido dizimadas pela ação de homens bomba.

Pedro em sua epístola já previa esse “fogo ardente”, não só para aqueles dias como para dias ainda distantes. Atentemos para a atualidade das palavras de Pedro, porque elas se aplicam aos cristãos de todas as épocas. O que aprendemos aqui? Nenhuma igreja está livre de passar pelo “fogo ardente”. Precisamos orar e pedir ao Senhor que nos capacite para quando tivermos que enfrentar o “fogo ardente” não venhamos a envergonhar o seu nome, antes o glorifiquemos. Que possamos ser revestidos de fidelidade e alegria sobrenaturais, como os servos do passado. Tenhamos a certeza que não estaremos sozinhos, o próprio Senhor estará ao nosso lado. Nadia Malta.

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