sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Meditação/Nadia malta/UM CORAÇÃO SINCERO E CHEIO DE FÉ AGRADA AO SENHOR!


UM CORAÇÃO SINCERO E CHEIO DE FÉ AGRADA AO SENHOR!        
                                                                   
Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus, aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura. Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel. Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima”. Hebreus 10:19-25. 

Como cristãos temos livre acesso à presença de Deus e plena liberdade para pleitear nossas causas. O texto lido fala do privilégio dos crentes da Nova Aliança de entrar no Santo dos Santos e se dirigir direta e pessoalmente ao Senhor. O Santo dos Santos é o lugar da oração e da intima comunhão. Esse privilégio foi conquistado por Jesus na cruz do Calvário. Os cristãos hebreus a quem foi dirigida esta epístola, eram inclinados a observar um complexo ritual para se dirigirem a Deus. De certa maneira eles ainda tinham um ranço dos velhos rituais da Antiga Aliança e queriam infiltrá-los no Novo Caminho. As velhas práticas da Lei não cabem no novo Caminho, ou seja, “os velhos rituais da lei são incompatíveis com a liberdade da graça”.  Vinho novo deve ser colocado em odres novos, se colocado em odres velhos pode ser desastroso. Nenhum adorador sob a Antiga Aliança teria ousadia para entrar no Santo dos Santos do Tabernáculo. Até mesmo o Sumo Sacerdote só podia entrar uma vez por ano e assim mesmo com uma corda na cintura e guizos (espécie de campainhas) nas vestes, pois se algo lhe acontecesse lá dentro, ninguém poderia ir tirá-lo, ele tinha que ser puxado pela corda para fora do Lugar Santíssimo. Havia um véu espesso que separava o santuário do Santo dos Santos. Aquele véu simbolizava a separação entre o povo e Deus. Somente pela morte de Cristo é que esse véu foi rasgado de alto a baixo, abrindo o acesso do cristão à Santa Habitação de Deus. Jesus é a Porta de acesso ao lugar Santíssimo. Por meio dele podemos sim pleitear com ousadia as nossas próprias causas junto ao Trono da Graça. O adorador da Antiga Aliança entrava na presença de Deus representativamente por intermédio de um Sumo sacerdote humano. O adorador da Nova Aliança entra na presença de Deus pessoalmente através de Jesus Cristo o Novo e Vivo Caminho.

Jesus Cristo é o Sumo Sacerdote Celestial que abriu acesso à presença do Deus Altíssimo através do seu próprio sangue derramado de uma vez por todas, para justificação de todo aquele que nele crê. As palavras-chave desta epístola são esperança e perseverança. Esperança na Segunda Vinda de Cristo e perseverança no Caminho. O próprio Jesus Cristo em nós é a esperança da glória. Encontramos no contexto três convites e uma exortação que devemos acatar: Primeiro Convite: “Aproximemo-nos”; Segundo Convite: “Guardemos firmes a confissão da esperança”; Terceiro Convite: “Consideremo-nos uns aos outros”; Exortação: “Não deixemos de congregar”. Jamais devemos esquecer que todo o poder está em o nome soberano do Senhor Jesus Cristo e toda adoração deve ser em espírito e em verdade, não através de recursos concretos. Quem pode se aproximar do lugar Santíssimo? O lavado e remido pelo sangue de Jesus. O cristão precisa ter sincero coração. Temos falado exaustivamente sobre essa sinceridade. Deus não se impressiona com as nossas exterioridades, ele sonda mentes e vê corações. A palavra ainda não nos chegou à boca, ele já a conhece, então por que tanta hipocrisia de nossa parte ao nos dirigirmos a ele? Sejamos sinceros. O cristão precisa ter Plena certeza de fé – o homem de ânimo dobre não receberá de Deus coisa alguma. Precisamos aprender a olhar com os olhos da fé para poder enxergar. O cristão precisa ter coração purificado de má consciência.  Os puros de coração verão a Deus. Precisamos limpar as nossas mãos e purificar os nossos corações. Não basta certeza de fé, é preciso pureza de alma.  O cristão precisa Lavar o corpo com água pura – aqui fala do batismo como um sinal exterior da Nova Aliança. Todo o que crê deve ser batizado. Mas fala também de santificação do nosso corpo, quanto às práticas malignas do trato passado.  

Assim, o que não pode entrar no Santo dos Santos? Falsidade, hipocrisia, incredulidade, impureza. Os cristãos aos quais foi dirigida esta epístola estavam sendo tentados a abandonarem a sua confissão de fé em Cristo Jesus e voltar aos velhos ritos judaicos. A grande ênfase desta epístola é a gloriosa esperança da Segunda Vinda de Cristo. O cristão que deposita a sua esperança em Cristo e confia na fidelidade de Deus não vacila. Em vez de olhar para trás como o Israel do passado sempre fazia, devemos olhar para frente na direção do Autor e Consumador de nossa fé: Jesus. A comunhão com Deus não deve ser egoísta. Alguns cristãos vacilantes se afastavam da comunhão, por antipatias pessoais, assim como acontece hoje. A igreja de Jesus Cristo na terra “não é um museu de santos, mas um hospital de pecadores”, onde todos nós estamos convalescendo de uma doença letal chamada pecado. Somos salvos através do sangue de Jesus derramado por nós na cruz do Calvário e colocados na comunhão dos santos para convalescer (nos santificar). É nesse convívio nem sempre agradável que vamos sendo usados como instrumentos de Deus para o crescimento e a edificação uns dos outros, assim como os irmãos vão sendo usados para o nosso aperfeiçoamento. A freqüência fiel nos cultos estimula o amor e as boas obras. A grande ênfase aqui é para o fato de não haver cristão solitário. “Há varias coisas que não podemos fazer sozinhos; ser cristão é uma delas”. Ovelha solitária vira sanduíche de lobo. Jesus está voltando diz a Palavra de Deus e é testificado por todos os acontecimentos mundiais. Ele quer encontrar um Corpo bem ajustado, em pleno funcionamento, não membros autônomos amputados da comunhão dos santos! Membro amputado entra em decomposição. Nada morto entra no céu. O Senhor é Deus de vivos, não de mortos. Reflitamos sobre isto em nome de Jesus Cristo! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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