sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Meditação/Nadia Malta/NÃO DESPERDICE A SUA CURA!


NÃO DESPERDICE A SUA CURA!
                                                                         
Mais tarde, Jesus o encontrou no templo e lhe disse: Olha que já estás curado; não peques mais, para que não te suceda coisa pior”. João 5:14. 

O texto todo vai do versículo 1 ao 14. Interessante lermos todo o relato que conta a história de um paralítico que padecia ha 38 anos dessa enfermidade. Ele jazia com seu leito próximo ao tanque de Betesda (casa de misericórdia), para receber a sua cura. Havia uma crença entre os judeus que afirmava que de tempos em tempos um anjo vinha e agitava as águas do tanque e quem se lavasse nessas águas seria curado. Havia ali uma multidão enorme de pessoas com as mais diversas enfermidades esperando a mesma coisa: CURA. Naquele dia específico, Jesus entra no pavilhão e encontra o paralítico e lhe faz uma pergunta: “Queres ser curado?”. O homem responde com uma queixa: “Não tinha quem o colocasse no tanque”, às vezes tendemos a transferir para os outros a responsabilidade por não conseguirmos ser abençoados, curados ou libertos. Jesus parece não se importar com a falta de objetividade da resposta do homem, ele sabia qual era a real situação ali e simplesmente dá a ordem para a cura. Tudo acontece muito rápido e a cura vem completa. O homem já saiu dali carregando o próprio leito. A história é muito conhecida e dá margem a uma série de mensagens com abordagens diferentes, mas gostaria hoje de me deter em apenas um versículo, o v. 14 lido no inicio. Aqui encontramos a idéia central do que quero abordar: “Precisamos nos manter Curados (libertos), do contrário, estaremos sujeitos a toda sorte de ataques”.

Tanto os velhos quanto os novos cristãos, precisam permanecer vigilantes diante das astutas ciladas do maligno. Vigilância para nós é uma questão de sobrevivência, o próprio Jesus nos alerta sobre isto. As armadilhas à nossa volta são tão sutis, que custamos a acreditar que por trás dessas situações tenha o dedo maligno do nosso adversário. As Escrituras nos instruem que há duas situações em que somos atingidos pelo nosso inimigo: Por permissão de Deus, para nos provar, como no caso de Jó ou por permissão nossa quando lhe abrimos brecha através dos nossos pecados. O homem da nossa história, como a maioria de nós parece se enquadrar bem no segundo caso. Fica patente que ele pecou por isso lhe sobreveio àquela paralisia. Jesus veio para desfazer as obras do diabo. O Senhor veio com essa atribuição e nos concedeu autoridade também para tal. A nossa libertação, no entanto, depende do nosso andar: Andar em santidade, andar em amor uns com os outros e andar em dignidade. O homem em questão certamente tropeçou em uma dessas formas de andar, não sabemos qual foi, mas sabemos qual foi a conseqüência daquele tropeço: Uma paralisia de trinta e oito anos. Misericórdia!

Jesus diz duas coisas àquele homem: Uma proclamação e uma advertência que nos fazem parar para pensar: “Olha que já estás curado!” e “Não peques mais, para que não te suceda coisa pior”. Jesus simplesmente proclama: “Já estás curado!”. Ele apenas deu uma ordem e a cura se efetuou.  Aquele homem havia passado 38 anos de sua vida aprisionado por causa de uma enfermidade. Sua vida estivera estagnada, ele vivia de forma vegetativa e dependente. Quantos em nosso meio, embora não tenham uma paralisia visível, mas são paralíticos moral, espiritual e emocionalmente. Aprisionados a pecados que os tornam estagnados, vivendo uma vida miseravelmente infeliz.  Um dia aquele homem teve um encontro verdadeiro com Jesus que mudou radicalmente a sua história.  Aquilo tão desejado aconteceu, não porque ele entrou no Tanque chamado Betesda, mas porque ele teve um encontro com a própria Misericórdia encarnada: JESUS CRISTO. Naqueles cinco pavilhões havia muitos enfermos, mas a Bíblia só relata a cura de apenas um.  Hoje talvez seja o dia de sua cura, de sua libertação. A segunda coisa dita ao paralítico é uma advertência séria. Vale para ele e vale para nós. Aqui descobrimos que aquela enfermidade específica, era resultado de um pecado cometido pelo homem. Jesus é muito enfático: “Olha que já estás curado; não peques mais, para que não te suceda coisa pior!”. O pecado concede ao adversário legalidade para agir contra nós em qualquer área de nossa vida: saúde física e emocional; bens e finanças; relacionamentos, especialmente os familiares (pais/filhos; marido/mulher; irmãos). Embora saibamos que as enfermidades são consequências da queda do homem, o texto não afirma que toda enfermidade específica é resultado de pecado. Contudo, pecados específicos podem gerar enfermidades específicas e até morte. A Bíblia diz que “o salário do pecado é a morte”. Analise agora a sua vida. Em que área você tem estado paralisado? Jesus deseja curá-lo dessa paralisia, receba a cura e abandone o pecado que o tem mantido paralítico, para que não lhe suceda coisa pior. O pecado pode ter várias faces: Sentimentos negativos represados no coração; vícios, maus hábitos; maledicência; falta de perdão; falta de temor de Deus; rebelião; mentiras; prostituição, impurezas, incredulidade, inveja, a lista é interminável. Mas Jesus veio para os doentes, os sãos não precisam de médico. Por isso, façamos uma auditoria espiritual, deixando que o Espírito de Deus faça uma varredura em nossa alma e nos revele as áreas que precisam ser limpas. Recebamos pela fé a cura de que tanto precisamos! E que possamos nos manter curados e libertos! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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