terça-feira, 30 de setembro de 2014

Meditação/Nadia Malta

JESUS, AQUELE QUE CHAMA JUDEUS E GENTIOS A UNIDADE DA FÉ! 

Catorze anos depois, subi novamente a Jerusalém, dessa vez com Barnabé, levando também Tito comigo. Fui para lá por causa de uma revelação e expus diante deles o evangelho que prego entre os gentios, fazendo-o, porém, em particular aos que pareciam mais influentes, para não correr ou ter corrido em vão. Mas nem mesmo Tito, que estava comigo, foi obrigado a circuncidar-se, apesar de ser grego. Essa questão foi levantada porque alguns falsos irmãos infiltraram-se em nosso meio para espionar a liberdade que temos em Cristo Jesus e nos reduzir à escravidão. Não nos submetemos a eles nem por um instante, para que a verdade do evangelho permanecesse com vocês. Quanto aos que pareciam influentes — o que eram então não faz diferença para mim; Deus não julga pela aparência — tais homens influentes não me acrescentaram nada. Pelo contrário, reconheceram que a mim havia sido confiada a pregação do evangelho aos incircuncisos, assim como a Pedro, aos circuncisos. Pois Deus, que operou por meio de Pedro como apóstolo aos circuncisos, também operou por meu intermédio para com os gentios. Reconhecendo a graça que me fora concedida, Tiago, Pedro e João, tidos como colunas, estenderam a mão direita a mim e a Barnabé em sinal de comunhão. Eles concordaram em que devíamos nos dirigir aos gentios, e eles, aos circuncisos. Somente pediram que nos lembrássemos dos pobres, o que me esforcei por fazer”. Gálatas 2:1-10. 

Paulo subiu a Jerusalém para avistar-se com as colunas da Igreja. Ele fez isto não porque tivesse dúvidas do seu chamado ao apostolado, mas porque não queria ser desqualificado naquilo que ele mesmo pregava, a unidade da fé no Cristo. Era necessário que os dois segmentos, gentios e judeus, andassem concordemente naquilo que era essencial, a centralidade do Cristo. As divisões denominacionais ao longo da história têm trazido mais desserviço que serviço ao Evangelho. Sobretudo, quando essas denominações transformam líderes em “superstars”. Em seu discernimento espiritual Paulo sabia separar quem era um autentico líder de fato. Nunca se viu tanta denominação como em nossos dias, sem contar com as seitas periféricas que nascem com os nomes mais absurdos. Tais como: “Igreja Batista Logarítmica Do Reino De Deus, Igreja Batista Nero Se Arrependeu, e Você? Igreja Cósmica do Poder Pleno e Misterioso, Igreja Cristã de Terapia Contra o Encosto, Igreja Cuspe de Cristo, Igreja Abastecedora De Água Abençoada, Igreja Assembleia De Deus Botas De Fogo Ardentes E Chamuscantes e Igreja Assembleia De Deus Do Papagaio Santo Que Ora A Bíblia”. Estas são apenas algumas com os nomes tirados, sinceramente, não se sabe de onde! A lista é bem grande. Precisamos andar em unidade, mas assim fica difícil. Como concordar com essas aberrações? Contudo, é necessário que aqueles que andam concordemente naquilo que é essencial, estendam uns aos outros à destra de comunhão. Mesmo tendo percepções não essenciais, diferentes, naquilo que é vital e central precisamos concordar.  Isto não se trata de ecumenismo, mas de professar em unidade as verdades centrais do Evangelho para que o Caminho não seja infamado. Mesmo com nossas diferenças de percepção doutrinárias podemos ser um em Cristo! Só há um rebanho e um só Pastor e Bispo de nossas almas, Cristo Jesus, o Senhor! Que o Senhor nos dê uma visão de unidade, mesmo na diversidade. Nadia Malta.
           


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