sexta-feira, 15 de agosto de 2025

Meditação/Nadia Malta/PRATIQUEMOS O AMOR CARIDADE, O AMOR QUE SE DOA...!

 PRATIQUEMOS O AMOR CARIDADE, O AMOR QUE SE DOA...!

Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor”. 1 Coríntios 13.13.                                     


Este capítulo é chamado de grande capítulo do amor. Quem não conhece este texto tão citado, cantado e decantado!? Mas de que tipo de amor ele realmente está falando aqui? Certamente não se trata de um amor meramente humano, mas do amor indizível de Deus por nós seus filhos imperfeitos. Ele nos amou ao ponto de doar seu próprio Filho para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna! Contudo, podemos perceber uma centelha desse amor caridade naqueles que foram regenerados pelo Espírito de Deus! A Caridade é o amor que se doa, pois se compadece! Esse amor permanece para sempre! O versículo citado é o desfecho do capítulo que fala do amor caridade ou amor ágape, o amor que se doa e se sacrifica pelo outro. Jesus viveu a realidade desse amor. O homem Jesus inaugurou esse tipo de amor doando-se a si mesmo. Paulo mostra aqui um caminho sobremodo excelente, o caminho do dom supremo: O amor Caridade. Acerca desse dom ele nos instrui: É o dom supremo que valida os demais dons; Ele tem características bem definidas; e Dos dons que permanecem ele é o maior!

Aquele que nasceu de novo da água e do Espírito, que foi verdadeiramente regenerado, além de habitação do Espírito Santo, tem uma santa compulsão por agradar ao Senhor. E esse amor mencionado aqui se torna credencial desse novo ser nascido de Deus. Esse amor é bandeira, estandarte é insígnia de identificação indicando que aquela pessoa pertence ao Senhor. Falar desse tipo de amor em nossos dias parece algo estranho, sobretudo, em um tempo em que o cuidado com o outro parece está desaparecendo de circulação. Falta empatia, a dor do outro já não incomoda. Parece que o que voga é o “Não tenho nada com isso!”. Triste, mas real. Sejamos benignos e compassivos com os que estão passando momentos difíceis de luto e dor! Meu Deus! Custa dizer algo que amenize a dor do outro, como um simples: Estou aqui, por exemplo”? Os antigos diziam que a caridade para ser boa começa em casa. Melhor permanecer em silêncio que vomitar “achismos” que machucam tanto! Graças a Deus tem aqueles que nasceram de Deus e possuem uma falar gracioso temperado com sal, que transmite graça e vida. Que o Senhor conduza os processos dolorosos e inevitáveis da vida. Aproveito para trazer uma orientação aos visitantes de hospitais e sepultamentos: Falem pouco, ouçam mais. Não tem coisa mais irritante do que um “pseudoconsolador” tagarela. Com seus “achismos” inconvenientes. Silêncio, orações e presença, bastam!

O apóstolo Paulo diz: “Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino”. Infelizmente há aqueles que envelhecem, apodrecem, mas não amadurecem! As profecias, as línguas, o conhecimento, tudo isso cessará, mas permanecerão a fé, a esperança e o amor. Não um amor qualquer, mas o amor caridade, não a caridade de dar coisas simplesmente e se ausentar, mas a caridade que se doa em prol do outro, mesmo com sacrifício próprio. E é a manifestação desse amor que precisamos ver mais vezes na aridez deste mundo cada vez mais desumano e indiferente.  O que aprendemos aqui? Esse amor mencionado aqui é a maior das três virtudes teologais. Instrui o Dr. Shedd: “O amor é a raiz que produz a fé e a esperança!”. O Estandarte do Senhor sobre nós é o amor, esse tipo de amor! Levantemos esta bandeira bem no alto do mastro que é a nossa própria vida! Deixemos que ela seja vista por todos que passam por nós. É precisamente esse estandarte bendito que identifica e revela o Cristo em nós! Nadia Malta

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