PRATIQUEMOS O AMOR CARIDADE, O AMOR QUE SE DOA...!
“Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor”. 1 Coríntios 13.13.
Este capítulo é chamado de
grande capítulo do amor. Quem não conhece este texto tão citado, cantado e
decantado!? Mas de que tipo de amor ele realmente está falando aqui? Certamente
não se trata de um amor meramente humano, mas do amor indizível de Deus por nós
seus filhos imperfeitos. Ele nos amou ao ponto de doar seu próprio Filho para
que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna! Contudo,
podemos perceber uma centelha desse amor caridade naqueles que foram
regenerados pelo Espírito de Deus! A Caridade é o amor que se doa, pois se
compadece! Esse amor permanece para sempre! O versículo citado é o desfecho do
capítulo que fala do amor caridade ou amor ágape, o amor que se doa e se
sacrifica pelo outro. Jesus viveu a realidade desse amor. O homem Jesus
inaugurou esse tipo de amor doando-se a si mesmo. Paulo mostra aqui um caminho
sobremodo excelente, o caminho do dom supremo: O amor Caridade. Acerca desse
dom ele nos instrui: É o dom supremo que valida os demais dons; Ele tem
características bem definidas; e Dos dons que permanecem ele é o maior!
Aquele que nasceu de novo
da água e do Espírito, que foi verdadeiramente regenerado, além de habitação do
Espírito Santo, tem uma santa compulsão por agradar ao Senhor. E esse amor
mencionado aqui se torna credencial desse novo ser nascido de Deus. Esse amor é
bandeira, estandarte é insígnia de identificação indicando que aquela pessoa
pertence ao Senhor. Falar desse tipo de amor em nossos dias parece algo
estranho, sobretudo, em um tempo em que o cuidado com o outro parece está
desaparecendo de circulação. Falta empatia, a dor do outro já não incomoda.
Parece que o que voga é o “Não tenho nada com isso!”. Triste, mas real. Sejamos
benignos e compassivos com os que estão passando momentos difíceis de luto e
dor! Meu Deus! Custa dizer algo que amenize a dor do outro, como um simples:
Estou aqui, por exemplo”? Os antigos diziam que a caridade para ser boa começa
em casa. Melhor permanecer em silêncio que vomitar “achismos” que machucam
tanto! Graças a Deus tem aqueles que nasceram de Deus e possuem uma falar gracioso
temperado com sal, que transmite graça e vida. Que o Senhor conduza os
processos dolorosos e inevitáveis da vida. Aproveito para trazer uma orientação
aos visitantes de hospitais e sepultamentos: Falem pouco, ouçam mais. Não tem
coisa mais irritante do que um “pseudoconsolador” tagarela. Com seus “achismos”
inconvenientes. Silêncio, orações e presença, bastam!
O apóstolo Paulo diz: “Quando eu era menino, falava como menino,
pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para
trás as coisas de menino”. Infelizmente há aqueles que envelhecem, apodrecem,
mas não amadurecem! As profecias, as línguas, o conhecimento, tudo isso
cessará, mas permanecerão a fé, a esperança e o amor. Não um amor qualquer, mas
o amor caridade, não a caridade de dar coisas simplesmente e se ausentar, mas a
caridade que se doa em prol do outro, mesmo com sacrifício próprio. E é a
manifestação desse amor que precisamos ver mais vezes na aridez deste mundo
cada vez mais desumano e indiferente. O
que aprendemos aqui? Esse amor mencionado aqui é a maior das três virtudes
teologais. Instrui o Dr. Shedd: “O amor é a raiz que produz a fé e a
esperança!”. O Estandarte do Senhor sobre nós é o amor, esse tipo de amor!
Levantemos esta bandeira bem no alto do mastro que é a nossa própria vida!
Deixemos que ela seja vista por todos que passam por nós. É precisamente esse
estandarte bendito que identifica e revela o Cristo em nós! Nadia Malta
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