NÃO NEGLIGENCIEMOS A VIGILÂNCIA E A ORAÇÃO, POIS A BATALHA NÃO CESSA!
“Finalmente, fortaleçam-se no Senhor e no seu forte poder. Vistam toda a armadura de Deus, para poderem ficar firmes contra as ciladas do diabo, pois a nossa luta não é contra pessoas, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais”. Efésios 6.10-12.
O apóstolo Paulo ao final da sua epístola
aos efésios instrui seus leitores não só daquela comunidade, mas de todas as
igrejas em todas as épocas quanto ao perigo de negligenciar a vigilância, a
oração e as armas espirituais ofensivas e defensivas. Todos nós estamos em um
campo de batalha. Somos soldados arregimentados pelo Grande General Jesus, para
lutar em suas fileiras. Somos soldados de infantaria e à medida que avançamos
vamos nos deparando com perigos vindos
de todos os lados. O próprio campo no qual caminhamos é minado. Assim, a nossa
vigilância é o preço da nossa liberdade. Atentemos! O apóstolo Paulo aqui nos
aponta as estratégias para a vitória: Precisamos nos fortalecer em Deus;
Precisamos estar preparados e equipados para a guerra; E A nossa luta é contra
seres invisíveis. Quero deixar três verdades a serem consideradas em relação ao
assunto: Um soldado em um campo de batalha não pode vestir pijama, ele precisa
permanecer sempre em prontidão; O apóstolo Paulo no contexto todo dá
estratégias para que vençamos essa guerra, que só terá fim quando partirmos
desta terra; E Embora Paulo use a figura da armadura inspirada na própria
armadura dos soldados romanos que o mantinham em prisão, a armadura de Deus não
é uma peça mística que tiramos e vestimos a nosso bel prazer. É antes uma
vestimenta da qual já estamos revestidos desde o dia em que fomos alcançados
pela Graça salvadora.
O soldado de Cristo precisa estar sempre em
prontidão, repito! Mesmo nas horas de breve descanso precisa estar preparado
com sua vestimenta e armas a postos, pois a qualquer momento a sua ação efetiva
pode ser requerida! A terra é uma arena de guerra e de santificação, não um
parque de diversões. O inimigo das nossas almas não dorme e está sempre à
espreita por uma oportunidade de arremeter contra nós! O velho mote dele
continua valendo: Roubar, matar e destruir! A primeira coisa que o apóstolo ordena
é que sejamos fortalecidos no Senhor e na força do seu poder. Esse
fortalecimento demanda intimidade com o Senhor. É nessa intimidade que
receberemos as ordens de comando do nosso Senhor. Além do fortalecimento em
Deus devemos ter também consciência de cada peça da armadura da qual já estamos
revestidos.
Embora Paulo use a figura da armadura
inspirada na própria armadura dos soldados romanos que o mantinham em prisão, a
armadura de Deus não é uma peça mística que tiramos e vestimos a nosso bel
prazer. É antes uma vestimenta da qual já estamos revestidos desde o dia em que
fomos alcançados pela Graça salvadora. O Senhor nos alcançou. Fomos salvos,
revestidos dessa armadura de Deus. Recebemos a presença do Espírito Santo em
nós e ainda recebemos a Santa Palavra de Deus como instrução, arma e alimento
diário. Assim, não fomos salvos e largados à mercê das circunstâncias adversas.
Fomos equipados e preparados para a grande batalha na qual já estamos engajados.
Claro, sem esquecermos da oração e da vigilância, pois a nossa luta não é
contra sangue e carne, mas contra principados e potestades sempre ativos no
mundo espiritual. O que aprendemos aqui? Que estejamos atentos: A batalha é
ininterrupta para nós, pelo menos deste lado da eternidade. Nadia Malta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário