ATENTEMOS PARA OS ESPINHOS DIDÁTICOS DE DEUS!
https://youtu.be/oEC60nHV9SM
“Para
impedir que eu me exaltasse por causa da grandeza dessas revelações, foi-me
dado um espinho na carne, um mensageiro de Satanás, para me atormentar”. 2
Coríntios 12.7.
O texto todo trata da visão e revelação que
o apóstolo experimentara da parte de Deus. O texto é longo, mas gostaria de
chamar a atenção para algumas coisas no relato que nos ensinam grandes lições!
O apóstolo Paulo, mesmo sem dizer que se tratava dele, relata uma visão na qual
fora arrebatado até ao terceiro céu e ali ouviu palavras inefáveis que não é
lícito a um cristão revelar. Logo aqui aprendemos com aquele homem de Deus que
as nossas experiências com o Senhor são vivenciadas para a nossa edificação
pessoal e não para a autopromoção da nossa espiritualidade. O servo do Senhor
precisa aprender a diminuir para que o Senhor seja visto! Paulo no seu relato ainda diz no v.6 “Mesmo que eu preferisse gloriar-me não seria
insensato, porque estaria falando a verdade. Evito fazer isso para que ninguém
pense a meu respeito mais do que em mim vê ou de mim ouve”. É uma postura
sensata e sábia que precisa ser praticada pelos servos de Deus de todas as
épocas. A natureza da visão e revelação vividas por ele foi tão tremenda, e
conhecendo o Senhor, o coração do seu servo permitiu que lhe fosse colocado um
espinho na carne mensageiro de satanás para atormentá-lo a fim de que ele não
se exaltasse.
Qual era o espinho na carne de Paulo? Não
se sabe ao certo. Há muitas conjecturas. Uns dizem que o espinho era a
constante perseguição dos judeus. Outros falam de uma oftalmia crônica.
Chega-se até a falar em convulsões, mas nada há de conclusivo em relação a essa
questão. O que se sabe ao certo é que era algo incômodo, que o atormentava. O
apostolo ainda rogou ao Senhor que o livrasse de tal incômodo. Diz Paulo em seu
relato vs.8, 9: “Três vezes roguei ao
Senhor que o tirasse de mim. Mas ele me disse: "Minha graça é suficiente
para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza". Portanto, eu me
gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de
Cristo repouse em mim”. Sim, a graça do Senhor é suficiente sob todos os
aspectos. Ela nos sustenta em meio às nossas fraquezas, pois nem sempre seremos
livrados dos nossos incômodos. O apóstolo reconhece isto e declara v.10: “Por isso, por amor de Cristo, regozijo-me
nas fraquezas, nos insultos, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias.
Pois, quando sou fraco é que sou forte”.
O que aprendemos aqui? O Senhor usa os
incômodos espinhos para estourar os balões do nosso orgulho e vaidade pessoal.
E eles podem vir de diferentes formas. Podem ser pessoas, situações,
enfermidades, inclinações da carne. O leque de possibilidades é grande.
Contudo, a graça do Senhor deve nos bastar, pois há espinhos que permanecerão
conosco até a nossa partida desta terra. Para que não percamos de vista que
dependemos de Deus. Tudo que temos, sabemos ou somos vem dEle e é para a glória
excelsa dEle, não para autoglorificação! Nadia Malta
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