sábado, 9 de agosto de 2025

Meditação/Nadia Malta/QUE O SENHOR ABRA OS OLHOS DO NOSSO ENTENDIMENTO PARA ENXERGÁ-LO NO MEIO DAS LUTAS!

 QUE O SENHOR ABRA OS OLHOS DO NOSSO ENTENDIMENTO PARA ENXERGÁ-LO NO MEIO DAS LUTAS!

“Faze-me ouvir do teu amor leal pela manhã, pois em ti confio. Mostra-me o caminho que devo seguir, pois a ti elevo a minha alma”. Salmos 143.8. 


Mais uma vez encontramos o rei salmista angustiado de espírito clamando por libertações. A situação histórica aqui é desconhecida, mas a sensação de desamparo e angústia é bem conhecida. Mudam-se os protagonistas e os endereços e as razões, mas o cenário é o mesmo: Necessidade de amparo, refrigério e abrigo em Deus! Sim, porque humanamente não há nada que possamos fazer! De todo modo, somos provados. E haja graça para resistir! Outro dia li uma frase muito interessante, já mencionada neste espaço, com uma pitada de humor criativo que dizia: “Esta vida é EITA atrás de EITA”! Ou seja, é um susto atrás do outro e haja sobressaltos e “malassombros” para nos inquietar o espírito já combalido pelas muitas batalhas e reveses da vida. E essas situações todas tendem a nos aprisionar em suas teias, se não cuidarmos a tempo buscando socorro em Deus!

Vejamos o que o salmista fez e nos ensina a fazer no meio das nossas lutas: Ele vai ao Senhor e detalha a sua dor. Aquilo que nos aflige deve ser exposto. O salmo todo como já fora dito é um clamor por libertações. O salmista no decorrer do salmo vai detalhando a dor da sua alma abatida, especialmente nos versículos 1-7. Ao final do contexto ele clama: “Apressa-te em responder-me, Senhor! O meu espírito se abate. Não escondas de mim o teu rosto, ou serei como os que descem à cova.”. Não é assim que nos temos sentido vezes sem conta? Então façamos como o salmista, rasguemos o nosso coração diante do Eterno e misericordioso Deus. Ele expõe a sua petição. Ele clama por direção e providencia divina. Ele reconhece que só do Eterno vem o seu socorro contra tantos adversários que se levantam para lhe demandar a vida e a paz.

O que aprendemos aqui? Precisamos da direção de Deus para cada passo a ser dado. Não somos autônomos. Os últimos tempos definitivamente não têm sido fáceis para nenhum de nós. As lutas por fora têm vindo de todos os lados e os temores por dentro se agigantam ao ponto de quase nos matar. Mas de repente, erguemos os olhos da nossa dor e os colocamos nAquele que é tanto o Caminho quanto a direção a seguir. E este Caminho é apertado cheio de desfiladeiros íngremes que nos levará a uma porta também estreita. Atravessá-la não é fácil!  Precisamos nos livrar de todas as bagagens da velha vida e desapego é coisa difícil, mas à medida que andamos com o Senhor vamos sendo dia a dia preenchidos por Ele. Os nossos espaços vão sendo ocupados por essa presença generosa, gloriosa e suficiente. Ai, todas as perdas se converterão em ganhos. Todas as ausências se esvaziam de sentido e todas as indiferenças já não serão mais importantes. Gostaria de chamar a atenção para o fato de que os nossos piores inimigos estão dentro do nosso enganoso coração. O salmista clama: “Livra-me dos meus inimigos, Senhor, pois em ti eu me abrigo”. Quem são os nossos piores inimigos? São as velhas inclinações da nossa velha carne pecaminosa. Abriguemo-nos em Deus e seremos livrados! Nadia Malta

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