terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Meditação/Nadia Malta/QUE FAÇAMOS SOSSEGAR A NOSSA ALMA!

 QUE FAÇAMOS SOSSEGAR A NOSSA ALMA!

 Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus”. Filipenses 4.6,7.                                                                          


O texto citado traz por parte do apóstolo Paulo uma exortação paternal e um apelo aos seus leitores em Filipos. O desejo dele é que aprendam a viver uma vida serena e confiante na presença do Senhor, apesar das circunstancias. Um dos agentes de desgaste da natureza mais impressionantes é a erosão, sobretudo, a causada pelos ventos nas rochas. Em certos casos, rochas gigantescas ficam completamente deformadas ou simplesmente desaparecem ao longo dos séculos. Essa ação é paulatina, quase imperceptível, mas é contínua e irreversível. Será que existe erosão espiritual e emocional? A resposta é sim. Certamente há uma ação erosiva violenta das circunstancias, na nossa pequena fé, provocando ansiedade. A erosão dos ventos nas rochas não pode ser barrada, a não ser por uma ação sobrenatural do Senhor. Contudo, a ação erosiva das circunstancias em nossa fé, pode ser barrada através do exercício contínuo da nossa confiança em Deus.

Há um texto dos evangelhos que mostra o apóstolo Pedro num arroubo de fé em meio a uma tempestade, andando sobre o mar. No entanto, quando ele deixa de olhar para Jesus e fixa os olhos na fúria dos ventos e no tamanho das ondas, se desespera  e começa a submergir. Esse texto ilustra bem o que acabamos de falar. Tem sido assim conosco, tiramos os olhos de Jesus e imediatamente começamos a afundar na dúvida e na inquietação. É lícito um servo de Deus viver assim? Curiosamente, quando Paulo escreveu aos filipenses ele estava preso, mas para espanto nosso essa epístola é chamada de carta da alegria. É precisamente nessa epístola que ele dá aos seus leitores uma das mais belas e práticas lições de alegria e paz. Descobrimos que alegria e paz são dois aspectos do fruto do Espírito Santo. Entendemos que o canteiro no qual esse Fruto floresce é a situação adversa. A paz e a alegria descritas por Paulo aqui, não dependem da “temperatura” emocional de nossas circunstâncias, mas, do quanto temos dependido do Espírito de Deus.

O que aprendemos aqui? A ansiedade impede que nos aquietemos nos braços amorosos do Pai Celestial, nos levando a fazer as coisas do nosso jeito. A ansiedade também produz enfermidades, e essa tem sido uma grande arma nas mãos do adversário para tirar de circulação os servos do Senhor. Tem muito servo fora de combate, porque deixou de confiar em Deus. E não nos esqueçamos de que o adversário não desiste nunca, apenas muda de estratégia. Seu objetivo é um só: Roubar, Matar e Destruir!  Precisamos aprender a orar e agradecer. Agradecer sempre e em todo o tempo. A ansiedade surge como um recurso poderoso e eficaz nas mãos do adversário para que nos esqueçamos das bênçãos recebidas e deixemos de receber novas bênçãos.  Que o Senhor aquiete os nossos corações. Nadia Malta

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