sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Meditação/Nadia Malta/QUE TAL IRMOS À SALA DO BANQUETE?

 QUE TAL IRMOS À SALA DO BANQUETE?

                                                                                    


Leva-me à sala do banquete, e o seu estandarte sobre mim é o amor!” Cantares 2.4. 


Busquemos a verdadeira intimidade com o Senhor e a vida abundante que ele prometeu. O livro de Cantares para alguns é apenas uma parábola sobre o amor, para outros é uma alegoria, são várias as interpretações. Mas vamos deixar por enquanto os teólogos com suas exegeses. Na verdade é um Poema literal no mais autêntico estilo hebraico sobre o amor conjugal entre Salomão e a jovem esposa sulamita. Contudo, a mensagem do poema nos remete também ao relacionamento íntimo de Cristo com sua Noiva, a igreja.  Em toda a mensagem encontramos o modelo de relacionamento que o Senhor deseja ter com o seu povo. Apesar de ouvirmos poucas mensagens neste texto, aqui temos um rico material a ser explorado. O povo de Deus de uma maneira geral tem andado numa aridez que assusta. Sobretudo, quando se fala em prosperidade e abundancia. Vou explicar: Mesmo aqueles que alcançam uma prosperidade financeira, não conseguem experimentar a verdadeira vida abundante prometida por Cristo em Jo. 10.10.

Se lermos todo o poema veremos inúmeras figuras de linguagem, alegorias e metáforas que são bem próprias da poesia hebraica. Sala do Banquete = lugar da plenitude, da excelência, da honra. Estandarte = insígnia, bandeira, pavilhão que identificava uma tribo ou nação.  Não era só o povo do passado que possuía seus estandartes de identificação! Nós, como raça eleita, nação santa também possuímos e esse estandarte é o amor de Cristo sobre a nossa vida como povo da Cruz! O Estandarte do Amor aponta para a manifestação de atos concretos de caridade (Amor ágape), não a caridade apenas de simplesmente doar coisas, mas, sobretudo, a caridade de doar-se a si mesmo! O que há de tão especial na Sala do banquete? A Sala do Banquete é o lugar da Honra da Excelência; A Sala do banquete é o lugar da Intimidade; A Sala do banquete é o lugar da Comunhão; e A Sala do Banquete é o lugar da Abundancia, da Plenitude.

A jovem esposa sabia do privilégio de ir à sala do banquete e não abriu mão de seu direito adquirido. O grande problema conosco é que não temos enxergado nosso lugar de privilégio, carregamos o ranço da velha vida. Temos esquecido que somos raça eleita, nação santa, sacerdócio real, povo de propriedade exclusiva de Deus. No lugar da intimidade coisas secretas são partilhadas, pecados são confessados e perdoados, necessidades são expostas. Corações são derramados, vidas são restauradas e libertas. Na Sala do Banquete o Rei é encontrado e poderá mudar a nossa sorte. Separemos um tempo para buscar essa intimidade. Temos buscado o Senhor pelo Senhor ou o buscamos apenas quando as coisas se tornam difíceis e atravessamos os estreitos e desertos da vida? Qual foi a última vez que nos prostramos em sua presença apenas para desfrutá-la? Qual foi a última vez que nos prostramos em sua presença apenas para agradecer e adorar? É desejo de Deus sim, que experimentemos o melhor nesta terra, mas isso só acontecerá quando aprendermos a ir à sala do Banquete. E mais uma vez quero deixar bem claro, não falo de bens materiais ou exterioridades, mas de algo que remete às coisas excelentes. Tudo isso só é possível quando vamos à mesa do Rei, quando desfrutamos da sua presença e a senha de acesso a essa presença já foi comprada para nós através do sangue do Rei Jesus derramado por nós na cruz do Calvário. A parte dele foi essa, a nossa é recebê-lo em fidelidade. Que assim seja! Nadia Malta

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