quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Meditação/Nadia Malta/QUAL O LIMITE DA NOSSA LIBERDADE COMO CRISTÃOS?


QUAL O LIMITE DA NOSSA LIBERDADE COMO CRISTÃOS?
                                                                            
 "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas”. 1 Coríntios 6:12. 

Aqui somos chamados a andar em discernimento, a examinar tudo e reter o que bom, como diz o apóstolo em outro momento! O versículo lido encabeça o texto que fala da necessidade de domar o corpo para que seus membros não sejam usados como instrumentos de iniquidade. É interessante ler todo o contexto. Há aqui três razões para as instruções paulinas em relação aos nossos agires por meio do corpo. Primeira Razão: Se verdadeiramente estamos unidos ao Senhor, somos um espírito com Ele! Um direito lícito torna-se pecado quando pode prejudicar a pessoa em questão e aos outros ou mesmo ferir ao Senhor que nos resgatou e uniu a Ele. Quando o apóstolo Paulo diz aos Filipenses: “Tudo posso Naquele que me fortalece” ele falava em um contexto de sofrimento e uma das primeiras expressões que sugere complemento a ação do texto é: “suportar”. Assim: Tudo posso suportar Naquele que me fortalece!”. No Senhor podemos resistir aos apelos da carne, tudo podemos renunciar e assim por diante.  O que tem faltado à maioria dos cristãos contemporâneos? Presença soberana do Espírito no controle da casa espiritual. Se o Senhor é o nosso dono realmente, então, entreguemos a ele as chaves do santuário, o qual somos nós. Ele vai determinar o que nos convém ou não! Precisamos ter sensibilidade para perceber a voz suave do Santo Espírito nos alertando.

Segunda Razão: Nosso corpo é santuário de Deus! Tenho pensado muito na falsa idéia de liberdade que permeia os meios cristãos dos nossos dias. Essa liberdade tem descambado para a libertinagem, para a licenciosidade que dá vazão às inclinações da carne. Usa-se tudo, vai-se a todos os lugares. Associa-se com todos, pratica-se de tudo! Qual a diferença, então, entre o cristão e o mundo? Para o mundo tudo é lícito, para nós, nem tudo convém. Nem todo lugar onde nos encaixamos serve para nós! Cabe a nós não permitir que nada nos domine, a não ser o próprio Senhor! Recebemos tudo sem questionar. Esquecemos que crer não nos isenta de pensar, de ponderar sobre as nossas escolhas e sobre aquilo que é tão “generosamente” oferecido a nós.  O Santo Espírito que habita no verdadeiro Cristão dá o tom das nossas decisões e inclinações. A questão é o quanto temos alimentado a nova e a velha teimosa natureza que insiste em permanecer. A mais bem alimentada será fortalecida e prevalecerá.

Terceira Razão: Fomos comprados por preço de sangue. Não somos de nós mesmos, precisamos glorificar ao Senhor por meio do nosso corpo! Esquecemos que a moderação em tudo é boa. Tem faltado sobriedade e vigilância. Tudo por falta de uma doutrina sólida e alicerçada na Rocha que é o Cristo. É certo que Cristo nos libertou para experimentarmos uma liberdade. Contudo, a liberdade dos filhos de Deus não é de modo algum licença para fazer aquilo que entristece o Santo Espírito. Paulo ainda admoesta que a nossa liberdade não pode dar lugar a carne. A liberdade adquirida é, antes, na esfera espiritual, para que experimentemos livre acesso à presença do Pai.  Liberdade para servi-Lo, liberdade para adorá-Lo sem as amarras da religiosidade exterior. Liberdade para fazer a Sua vontade soberana. A vida do servo precisa ser um aleluia da cabeça aos pés. Uma liturgia viva! É certo que essa falsa idéia de liberdade tem encontrado amparo no mundanismo que tem adentrado à igreja, com suas fórmulas e estratégias perigosamente malignas. Que o Senhor nos dê discernimento para os nossos agires e escolhas. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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