quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Meditação/Nadia Malta/ELE ESPERA ENCONTRAR FRUTO EM NÓS, ENTÃO, FRUTIFIQUEMOS!


ELE ESPERA ENCONTRAR FRUTO EM NÓS, ENTÃO, FRUTIFIQUEMOS!
                                                   
 Então, Jesus proferiu a seguinte parábola: certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha e, vindo procurar fruto nela, não achou. Pelo que disse ao viticultor: há três anos venho procurar frutos nesta figueira e não acho; podes cortá-la; para que está ela ainda ocupando inutilmente a terra? Ele, porém, respondeu: Senhor, deixa-a ainda este ano, até que eu escave ao redor dela e lhe ponha estrume. Se vier a dar fruto, bem está; se não, mandarás cortá-la” - Lc. 13.6-9.                   

Despertemos para a frutificação. O grande desafio do cristão contemporâneo é fazer a diferença onde estiver. Esta parábola da Figueira Estéril foi proferida por Jesus para rebater o raciocínio dos que achavam que o acidente ocorrido na Torre de Siloé era um castigo sobre os galileus mortos. Naquela ocasião, Jesus afirma que os que morreram não eram mais culpados que todos os demais habitantes de Jerusalém. Ele ainda alerta aos que estavam à sua volta, que, caso não se arrependessem, todos igualmente pereceriam. O texto está cheio de alegorias. Para uma melhor compreensão vejamos algumas figuras usadas por Jesus: Certo homem Dono da Vinha= Deus. O Viticultor= Jesus Cristo. A Figueira= Do passado= Israel nação; Do presente=Igreja, Israel espiritual (formado por judeus e gentios convertidos a Cristo). A Vinha= Reino de Deus. Três anos= os séculos em que Israel gozou dos privilégios da aliança. Esse período culminou com o Ministério terreno de Jesus. Este ano= Tempo profético= período que compreende desde o Pentecoste até a Segunda Vinda do Cristo. Oportunidade para judeus e gentios se converterem e frutificarem. Este tempo está se esgotando, o relógio profético não pára e frutificar é preciso! Deus em todas as épocas tem dado oportunidades ao seu povo escolhido de frutificar para ele: Ouvindo a sua voz, se arrependendo e mudando de atitude, pregando a Palavra e fazendo discípulos, exercitando os dons, relacionando-se melhor com Ele e uns com os outros, santificando-se para a gloria do seu Nome. Contudo, é verdade também, que o adversário tem tentado de todas as maneiras impedir essa frutificação desde a criação. Por isso é tão necessário que os escolhidos de Deus aprendam a discernir o que se passa ao seu derredor. As cargas que têm sido trazidas sobre a vida de muitos, na verdade são estratégias do inimigo para afastá-los de sua produtividade. Mas, glória a Deus que ele é gracioso e espera para ter misericórdia de nós e a nossa suficiência vem só dele, independente das circunstancias que nos cercam.

Creio que o Espírito de Deus está falando com cada um de nós hoje! Deus exige fruto e não folhas! Vida no Altar e não palavras sem conteúdo. Discurso e prática devem ser compatíveis. Em Mt.7.21 o Senhor diz: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus”. O Dono da Vinha desejou encontrar frutos no passado e continua desejando encontrá-los hoje. Esse desejo não é uma simples vontade aleatória ou mesmo um capricho de Deus, mas é o cumprimento do propósito para o qual a figueira foi plantada na vinha. A figueira não é árvore ornamental, mas frutífera, se não cumprir seu propósito, não tem serventia, deve ser lançada ao fogo. Floresçamos e frutifiquemos onde estamos plantados! Essa advertência vale não apenas para a vida dentro das quatro paredes da igreja, mas fala, sobretudo, do viver diário fora dos portões da igreja visível! Não há pior tragédia do que o Dono da Vinha vir buscar fruto na figueira que plantou e não achar. De que fruto o Senhor está efetivamente falando neste contexto? Arrependimento sincero, conversão genuína, relacionamento intimo e dependente com o Senhor, o fruto do Espírito em seus nove aspectos: Amor, alegria, paz, bondade, benignidade, mansidão, domínio próprio, fé ou fidelidade e longanimidade. Nós estamos aqui com um propósito: Glorificar a Deus com todo o nosso ser: pensamentos, atos, palavras e gozá-lo para sempre. Se este propósito não for cumprido, para que ocuparmos inutilmente a terra?

O Senhor não apenas intercede pela figueira, ele propõe fazer muito mais: Ele quer escavar e por estrume. Esse processo implica em tirar também as ervas daninhas e pedregulhos que impedem a frutificação. O Senhor não poderá nos usar se estamos sufocados pelo orgulho, a vaidade pessoal, o desejo de ser notados, a preguiça, o comodismo ou outra coisa qualquer. A obra de Deus exige entrega, abnegação! Será que o que você está vivendo agora não é um escavar do viticultor, a fim de que você se torne frutífero? A grande revelação aqui é que o Senhor não desiste da figueira, ele fará tudo que for necessário para que ela seja fortalecida e se torne frutífera. Fiquemos atentos a esse trabalhar. Sejamos sensíveis ao agir do Viticultor. “Quando Deus quer amolecer uma terra seca, ele manda chuva”. Quando encontramos alguém, enfrentando uma tempestade, é Deus amolecendo aquele coração para que se torne frutífero para ele. A parábola termina em aberto. O Último capítulo será escrito por cada um de nós. Se verdadeiramente somos figueira, frutificaremos. O Dono da Vinha está chegando e virá direto em sua figueira. Será que ele irá encontrar fruto? Como diz o apóstolo Paulo em Rm.11.22: “Considerai, pois, a bondade e a severidade de Deus”. Esses atributos são lados da mesma moeda.  O Dr. Shedd em seu comentário sobre este texto diz: “Cedo ou tarde a lâmina do machado cairá sobre a raiz da vida inútil em que faltou o enxerto da nova vida em Cristo!”. Ele espera encontrar fruto em nós!  Frutifiquemos antes que seja tarde! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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