INVARIAVELMENTE,
OS FILHOS IMITAM SEUS PAIS!
“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos
amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo
por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave”. EFÉSIOS 5.1, 2.
Encorajemo-nos
mutuamente a perseguir a santificação, imitando a Deus como filhos amados.
Paulo neste capítulo continua falando a respeito do assunto começado no
capítulo quatro sobre a santidade cristã que é oposta a dissolução (perversão
de costumes). Com a proximidade do dia
dos pais, data que, diga-se de passagem, tem sido muito mais comercial do que
afetiva, visto que a cada dia vemos com tristeza o abandono de pais idosos.
Contudo, aproveitemos a ocasião para nos lembrar que somos filhos de Deus! Será
que o temos honrado com nossas atitudes? O apóstolo argumenta aqui que os
filhos são parecidos com os pais, nos gestos, nas atitudes, no caráter. Fato,
que para os que têm filhos, pode ser animador ou embaraçoso dependendo da
pessoa imitada, casa de pai é sempre escola de filhos, diz o antigo ditado. Muitos pais ficam envaidecidos ao observar
seus pequenos filhos falando e agindo como eles. Será que o coração do Pai
Celestial também não se enche de alegria quando ele olha seus pequeninos filhos
imitando a ele? Muito mais que uma sugestão, essa é uma ordenança da palavra de
Deus. De que maneira podemos imitar a Deus, se nunca o vimos? Olhando para
Jesus, que veio com o propósito de revelar o Pai. O autor de Hebreus diz a
respeito de Jesus em Hb. 1.3: “Ele, que é
o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as
coisas pela palavra do seu poder,”. Quando pensamos em imitação somos
tentados a pensar em algo caricato, mas a palavra no original sugere mais que
uma simples repetição mecânica, mas o exercício ou a prática didática de uma
instrução recebida. Assim como boa parte do aprendizado das crianças se dá por
observação e imitação.
O
apóstolo Paulo sugere no texto mencionado que os filhos de Deus devem andar
pelo menos de três maneiras distintas. Essas formas de andar são verdadeiras
credenciais da nossa filiação. Primeiro: Andar em amor. Segundo: Andar como
filhos da luz. Terceiro: Andar em sabedoria. Será que temos andado assim?
Receio que não! Deus é amor. Como seus filhos e coparticipantes da natureza
divina devemos andar em amor. Somos filhos amados. Deus se refere a nós da
mesma maneira que se refere a Jesus. Fomos comprados por alto preço. Nosso amor
por Deus é demonstrado pelo amor que devotamos ao próximo e esta é uma resposta
ao seu amor por nós. Em I Jo 4.7 diz: “Amados,
amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama
é nascido de Deus e conhece a Deus”. Assim como as características físicas
denunciam de quem somos filhos, o amor é a principal credencial espiritual dos
nascidos de Deus. Como nascidos de Deus e coparticipantes de sua natureza:
Somos separados por Deus e não pertencemos mais a este mundo. Aqui, Paulo se
torna extremamente prático com relação às inclinações pecaminosas de sua época,
que infelizmente se encontram tão vivas em nossos dias. Que nossas palavras
sejam sempre instrumento de ações de graças, agradáveis, temperadas com sal.
Somos príncipes de Deus. Entramos no reino de Deus quando fomos recebidos por Cristo.
Paulo deixa claro que, quem vive pecando deliberadamente não terá parte no
reino de Deus. Ele não fala aqui de uma prática específica, mas de uma
inclinação constante para o pecado. Por isso ele é tão enfático afirmando que a
ira de Deus virá sobre os filhos da desobediência. Somos luz. Essa imagem é a
tônica da passagem, aqui Paulo ordena: “Andai
como filhos da luz”. Isto significa viver diante de Deus sem nada a
esconder: Andar como filhos da luz, também significa revelar a luz de Deus
através do nosso testemunho e esta é uma grande responsabilidade e um grande
desafio. Um homem sábio é prudente, sensato e age com moderação. Tem
autocontrole. Não é movido à emoção, mas submete a carne e as emoções à vontade
soberana de Deus. Temos agido assim? Esse homem não se deixa levar pelos
impulsos da carne ou os ventos contrários à sua volta – ele tem um plano de
vôo, não vagueia a esmo.
O
prudente sabe que a vida é curta, por isso aproveita bem o tempo e as
oportunidades. A brevidade da vida é um excelente argumento para que se faça
bom uso das oportunidades para apresentar o Cristo vivo àqueles que não o
conhecem. O Senhor está vindo, tudo à nossa volta testifica sobre este
acontecimento iminente. Por isso nenhuma oportunidade deve ser desperdiçada. Os
dias são maus, por isso o tempo precisa ser aproveitado. O sangue dos que estão
ao nosso redor será requerido de nossas mãos. O prudente conhece a vontade de
Deus porque anda em sua presença. Ele busca o enchimento do Espírito e não o
torpor passageiro do vinho ou da bebida forte. O prudente fala a língua do céu
e dá graças em todas as situações, porque sabe que todas as coisas cooperam
para o bem dos que amam a Deus e são chamados segundo o seu propósito. A boca
do prudente é uma fonte contínua de bênçãos. Ele é abençoador por natureza. O
prudente tem uma santa inclinação para a obediência e isso é agradável a Deus.
Assim, mostremos as credenciais da nossa filiação. Como imitamos Deus?
Observando Jesus. É Jesus que nos revela o Pai. Ele é a manifestação visível do
Deus invisível. Nadia
Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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