domingo, 29 de julho de 2012

Sermão/Pra.Nadia Malta/BUSQUEMOS A PAZ QUE EXCEDE TODO O ENTENDIMENTO!

BUSQUEMOS A PAZ QUE EXCEDE TODO O ENTENDIMENTO!
Filipenses 4:6-13


Objetivo: Levar os ouvintes a buscar em Deus a verdadeira paz que excede todo o entendimento.

Ideia Central do Texto (ICT):
O texto lido traz por parte do apóstolo Paulo uma exortação paternal e um apelo aos seus leitores em Filipos.

O desejo dele é que aprendam a viver uma vida serena e confiante na presença do Senhor, apesar das circunstancias.

Introdução:
Um dos agentes de desgaste da natureza mais impressionantes é a erosão, sobretudo, a causada pelos ventos nas rochas. Em certos casos, rochas gigantescas ficam completamente deformadas ou simplesmente desaparecem ao longo dos séculos. Essa ação é paulatina, quase imperceptível, mas é contínua e irreversível. 

Será que existe erosão espiritual? A resposta é sim. Certamente há uma ação erosiva violenta das circunstancias, na nossa pequena fé, provocando ansiedade. A erosão dos ventos nas rochas não pode ser barrada, a não ser por uma ação sobrenatural do Senhor. Contudo, a ação erosiva das circunstancias em nossa fé, pode ser barrada através do exercício contínuo da nossa confiança em Deus.

Há um texto dos evangelhos que mostra o apóstolo Pedro num arroubo de fé em meio a uma tempestade, andando sobre o mar. No entanto, quando ele deixa de olhar para Jesus e fixa os olhos na fúria dos ventos e no tamanho das ondas, desespera-se e começa a submergir. Esse texto ilustra bem o que acabamos de falar. Tem sido assim conosco, tiramos os olhos de Jesus e imediatamente começamos a afundar na dúvida e na inquietação. É lícito um servo de Deus viver assim?

Curiosamente, quando Paulo escreveu aos filipenses ele estava preso, mas para espanto nosso essa epístola é chamada de carta da alegria. É precisamente nessa epístola que ele dá aos seus leitores uma das mais belas e práticas lições de alegria e paz. Descobrimos que alegria e paz são dois aspectos do fruto do Espírito Santo. Entendemos que o canteiro no qual esse Fruto floresce é a situação adversa. A paz e a alegria descritas por Paulo aqui, não dependem da “temperatura” emocional de nossas circunstâncias, mas, do quanto temos dependido do Espírito de Deus.
Em Rm 5.1 Paulo diz: Justificados, pois, mediante a fé temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo”.

O mundo anseia e procura paz. Há os que se refugiam em mosteiros e abadias reclusos do mundo, numa clausura auto-imposta em busca dessa PSEUDO PAZ que o mundo não pode dar. A verdadeira paz não é a ausência de guerras ou conflitos, mas é a presença sobrenatural do Príncipe da Paz em nós: JEOVÁ SHALOM.

O TEXTO LIDO NOS AFIRMA QUE A VERDADEIRA PAZ QUE EXCEDE TODO O ENTENDIMENTO EM NOSSO CORAÇÃO TRAZ ALGUNS RESULTADOS VISÍVEIS COMO:

  1. A Cura da ansiedade – v.6a: Não andeis ansiosos de coisa alguma”;
·        Como podemos fazer isso efetivamente? O apóstolo Pedro nos ensina em I Pe.5.6, 7: “Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno vos exalte, lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós”. O salmista no salmo 55.22 também diz: “Confia os teus cuidados ao Senhor e ele te susterá; jamais permitirá que o justo seja abalado!”
  • A ansiedade impede que nos aquietemos nos braços amorosos do Pai Celestial, nos levando a fazer as coisas do nosso jeito. Por isso a exortação de Pedro a nos humilhar, descendo de nossa altivez autônoma e dependendo tão somente do Senhor que por nós tudo executa.
  • Ansiedade também produz enfermidades, e essa tem sido uma grande arma nas mãos do adversário para tirar de circulação os servos do Senhor. Tem muito servo fora de combate, porque deixou de confiar em Deus. Dentro do mesmo contexto Pedro ordena que sejamos sóbrios e vigilantes por causa do adversário astuto que anda em nosso derredor, tentado nos tragar. E não esqueçamos de que ele não desiste nunca, apenas muda de estratégia. Seu objetivo é um só: Roubar, Matar e Destruir!
  • Veja o que o próprio Jesus diz sobre isso em : Mt 6.25,33,34: “Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes? Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal”.

  1. O Surgimento crescente das ações de graças juntamente com as orações – v.6b: “Em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças”.
  • Precisamos aprender a orar e agradecer. Agradecer sempre e em todo o tempo. A ansiedade surge como um recurso poderoso e eficaz nas mãos do adversário para que nos esqueçamos das bênçãos recebidas e deixemos de receber novas bênçãos.

  1. A Purificação contínua do pensamento – v.7, 8: E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus. Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento”.
  • O que ocupa a nossa mente? Inquietamos-nos porque abraçamos o padrão do mundo. Abastecemos a nossa mente com os noticiários da TV. Ali está toda a agenda dos feitos do Maligno. Tudo que ele pratica e trama durante o dia apregoa à noite, na forma de programa de variedades, filmes e novelas mundanas para atingir e poluir os fracos na fé.
  • Em Is 33.15,16 – ele diz: “O que anda em justiça; o que despreza o ganho de opressão; o que com um gesto de mãos, recusa aceitar suborno; o que tapa os ouvidos para não ouvir falar de homicídios, e fecha os olhos para não ver o mal, este habitará nas alturas; as fortalezas das rochas serão o seu alto refúgio, o seu pão será dado, e as suas águas serão certas”.

  1. A Alegria real em todas as circunstancias – vs. 10-12: “Alegrei-me, sobremaneira, no Senhor porque, agora, uma vez mais, renovastes a meu favor o vosso cuidado; o qual também já tínheis antes, mas vos faltava oportunidade. Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez”;
  • Essa alegria aqui, não se trata de um riso histérico e alienado de quem não tem consciência das coisas, mas a alegria serena de quem vê aquele que é invisível. O contentamento interior da certeza do controle de Deus sobre tudo e todos, inclusive das circunstancias. A suficiência de Paulo vinha de Deus.

  1. A Absoluta confiança no poder de Deus – v.13:
  • Paulo afirma qui: Tudo posso naquele que me fortalece”.
  • O que ele pode? Ele pode suportar as dificuldades, ele pode resistir ao pecado, ele pode superar e vencer os desafios e os temores, saltar muralhas, derrubar gigantes, desbaratar exércitos, conquistar territórios inimigos, desfazer as obras do diabo, ele pode tudo Naquele que o fortalece: JESUS, o Cristo de Deus. Confiar é mais que simplesmente crer: é uma atitude de quem conhece o objeto de sua confiança. Paulo disse Eu sei em quem tenho crido. Isso lhe bastava.
  • É isso que temos feito? Claro que não! Paulo aprendeu a viver contente em toda e qualquer situação. Era um verdadeiro mestre nesse assunto, pois falava daquilo que experimentava no seu andar com o Cristo Vivo. Qual o segredo de Paulo? Era a sua dependência de Cristo. CRISTO o fortalecia, por isso ele tudo suportava, na força do Senhor. Paulo não buscava uma paz do lado de fora, mas uma paz interior Ele sabia que na presença do Senhor há plenitude de alegria e paz. O próprio Jesus em Lc 12.51 diz: supondes que vim trazer paz a terra? Não, eu vo-lo afirmo; antes divisão”. O que significam essas palavras tão duras do PRINCIPE DA PAZ? Jesus está dizendo aqui, que paz como ausência de guerras, ele não veio trazer mesmo, porque essa paz seria natural. A paz de Cristo, aquela que excede todo o entendimento, é sobrenatural.
Conclusão: Para experimentar essa paz, precisamos nascer de novo (experimentar o Cristo Vivo em nosso coração); e manter nele o nosso olhar, num exercício contínuo e sobrenatural de fé e obediência!

Aleluia, amém!
Sermão/Pra. Nadia Malta em 29.07.12 – nadiamalta@hotmail.com
Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins envagelísticos e para edificação, desde que se mencione a fonte, e a fonte é o Espírito Santo de Deus.

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