quarta-feira, 18 de abril de 2012

Sermão/Pra. Nadia Malta/PRECISAMOS NOS MANTER LIBERTOS!


PRECISAMOS NOS MANTER LIBERTOS! João 5.1-14



Objetivo: Despertar os ouvintes para o grande desafio de nos mantermos libertos.

Idéia Central do Texto:
O texto lido conta a história de um paralítico que padecia ha 38 anos dessa enfermidade. Ele jazia com seu leito próximo ao tanque de Betesda (casa de misericórdia), para receber a sua cura.

Havia uma crença entre os judeus que afirmava, que de tempos em tempos um anjo vinha e agitava as águas do tanque e quem se lavasse nessas águas seria curado. Havia ali uma multidão enorme de pessoas com as mais diversas enfermidades esperando a mesma coisa: CURA.

Naquele dia específico, Jesus entra no pavilhão e encontra o paralítico e lhe faz uma pergunta: “Queres ser curado?”. O homem responde com uma queixa: “Não tinha quem o colocasse no tanque”, às vezes tendemos a transferir para os outros a responsabilidade por não conseguirmos ser abençoados, curados ou libertos. Jesus parece não se importar com a falta de objetividade da resposta do homem, ele sabia qual era a real situação ali e simplesmente dá a ordem para a cura. Tudo acontece muito rápido e a cura vem completa. O homem já saiu dali carregando o próprio leito.

A história é muito conhecida e dá margem a uma série de mensagens com abordagens diferentes, mas gostaria hoje de me deter em apenas um versículo, o v. 14. Aqui encontramos a idéia central do que quero abordar: “Precisamos nos manter libertos, do contrário, estaremos sujeitos a toda sorte de ataques”.

Introdução:
Tanto os velhos quanto os novos crentes, precisam permanecer vigilantes diante das astutas ciladas do maligno.

Vigilância para nós é uma questão de sobrevivência, o próprio Jesus nos alerta sobre isto. As armadilhas à nossa volta são tão sutis, que custamos a acreditar que por trás dessas situações tenha o dedo maligno do nosso adversário.

As Escrituras nos instruem que há duas situações em que somos atingidos pelo nosso inimigo: por permissão de Deus, para nos provar, como no caso de Jó ou por permissão nossa quando lhe abrimos brecha através dos nossos pecados. O homem da nossa história, como a maioria de nós parece se enquadrar bem no segundo caso. Fica patente que ele pecou por isso lhe sobreveio àquela paralisia.

Para que Jesus veio, afinal? Para desfazer as obras do diabo – I Jo 3.8b. O Senhor veio com essa atribuição e nos concedeu autoridade também para tal. Em Lc 10.19 ele diz: “Eis que vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões, e sobre todo o poder do mal; e nada absolutamente vos poderá causar dano”. Em Jo 14.12 Jesus diz que “se crermos nele, faremos as obras que ele fez e obras maiores ainda faremos, porque ele iria para junto do Pai”.

A nossa libertação, no entanto, depende do nosso andar: andar em santidade, andar em amor uns com os outros e andar em dignidade. O homem em questão certamente tropeçou em uma dessas formas de andar, não sabemos qual foi, mas sabemos qual foi a conseqüência daquele tropeço: uma paralisia de trinta e oito anos. Misericórdia!

JESUS DIZ DUAS COISAS ÀQUELE HOMEM: UMA PROCLAMAÇÃO E UMA ADVERTÊNCIA NO V.14, QUE NOS FAZEM PARAR PARA PENSAR:
1.     “Olhe que já estás curado!” – v.14ª:
  • Jesus simplesmente proclama: “Já estás curado!” Não ungiu com óleo, não passou toalha molhada com o seu suor, não o mandou beber água “fluidificada”, ele apenas deu uma ordem e a cura se efetuou. Aleluia!
  • Aquele homem havia passado 38 anos de sua vida aprisionado por causa de uma enfermidade. Sua vida estivera estagnada, ele vivia de forma vegetativa e dependente.
  • Quantos em nosso meio, embora não tenham uma paralisia visível, mas são paralíticos moral, espiritual e emocionalmente. Aprisionados a pecados que os tornam estagnados, vivendo uma vida de salvos, mas miseravelmente infelizes.
  • Um dia aquele homem teve um encontro verdadeiro com Jesus que mudou radicalmente a sua história.
  • Aquilo tão desejado aconteceu, não porque ele entrou no Tanque chamado Betesda, mas porque ele teve um encontro com a Misericórdia encarnada: JESUS CRISTO.
  • Naqueles cinco pavilhões havia muitos enfermos, mas a Bíblia só relata a cura de apenas um.  Hoje talvez seja o dia de sua cura, de sua libertação.
2.     “Não peques mais, para que não te suceda coisa pior” – V.14b:
  • A segunda coisa dita ao paralítico é uma advertência séria. Vale para ele e vale para nós. Aqui descobrimos que aquela enfermidade específica, era resultado de um pecado cometido pelo homem. Jesus é muito enfático: Olha que já estás curado; não peques mais, para que não te suceda coisa pior!”.
  • O pecado concede ao adversário legalidade para agir contra nós em qualquer área de nossa vida: saúde física e emocional; bens e finanças; relacionamentos, especialmente os familiares (pais/filhos; marido/mulher; irmãos).
  • Embora saibamos que as enfermidades são consequências da queda do homem, o texto não afirma que toda enfermidade específica é resultado de pecado. Contudo, pecados específicos podem gerar enfermidades específicas e até morte. A Bíblia diz que “o salário do pecado é a morte”.
  • Analise agora a sua vida. Em que área você tem estado paralisado? Jesus está aqui hoje e deseja curá-lo dessa paralisia, receba a cura e abandone o pecado que o tem mantido paralítico, para que não lhe suceda coisa pior.
  • O pecado pode ter várias faces: sentimentos negativos represados no coração; vícios, maus hábitos; maledicência, falta de perdão; falta de temor de Deus; rebelião; mentiras; prostituição, impurezas, incredulidade, a lista é interminável. Mas Jesus veio para os doentes, os sãos não precisam de médico. Por isso, façamos uma auditoria espiritual, deixando que o Espírito de Deus faça uma varredura em nossa alma e nos revele as áreas que precisam ser limpas. Sl 139.23,24.
CONCLUSÃO: O QUE ESSA HISTÓRIA NOS ENSINA?
  1. Aprendemos aqui que há duas maneiras através das quais o inimigo investe contra nós: por permissão de Deus para nos provar ou com permissão nossa através dos nossos pecados.
  2. Precisamos buscar Jesus em arrependimento sincero de coração, confessar e abandonar o pecado para que sejamos libertos.
  3. Precisamos entender de uma vez por todas que vigilância para nós é uma questão de sobrevivência e o único meio de nos mantermos libertos. Manter-se liberto é o grande desafio do crente. Um simples vacilo de nossa parte, pode nos levar a situações piores.
  4. Para terminar gostaria de juntar as palavras de Jesus no v. 6 e no v. 14: Queres ser curado? Olha que já estás curado; não peques mais, para que não te suceda coisa pior”.
Aleluia, Amém!Sermão/Pra. Nadia Malta em 18.04.12 – nadiamalta@hotmail.com; pra.nadiamalta@hgmail.com; www.ocolodopai.com  
Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins de evangelismo e edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito santo de Deus.

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