MISSÃO DA IGREJA: ALIMENTAR E FORTALECER AS OVELHAS OU ENTRETER BODES ENTEDIADOS?
“Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima”. Hebreus 10.24, 25.
Uma tendência importada de
outros guetos espirituais que tem adentrado às igrejas cristãs de uma forma
preocupante é o entretenimento! Esse recurso só serve para atrair bodes
entediados, não ovelhas famintas pelo verdadeiro alimento! A situação é trágica sob todos os aspectos. A
igreja só é igreja quando os cristãos, os templos vivos se reúnem em assembleia
de maneira solene e responsiva para cultuar ao Senhor. Os templos vazios não
são igrejas de fato. Por outro lado, templos cheios de pessoas vazias de Deus
em busca de entretenimento, podem ser tudo menos igreja. O autor de Hebreus
chama a atenção dos seus leitores, através de três convocações, vejamos: Primeira
Convocação: Ele os convoca a considerarem uns aos outros. Estimulando-se
mutuamente ao amor e às boas obras; Segunda Convocação: Ele chama seus leitores
a não deixarem de se congregar como alguns naqueles dias estavam fazendo; E
Terceira Convocação: Ele também os convoca a repreenderem os que assim estavam
fazendo, porque o Senhor está às portas.
Assim, sentiu falta de
alguém? Ligue e procure saber o que está acontecendo. O autor de Hebreus chama
a atenção dos seus leitores para o incentivo recíproco da prática do amor e das
boas obras. Ele ainda traz uma ordenança severa para que não deixem de se
congregar como já era o costume de muitos, já naqueles dias. Hoje, o Culto é trocado por novelas, por
jogos, por atrativos incontáveis. Salvo em casos especiais, como enfermidades,
por exemplo, nada pode nos roubar o precioso tempo da adoração em comunhão. É
no Corpo que nos fortalecemos uns aos outros. É no Corpo reunido que as bênçãos
são ordenadas. Priorizemos o tempo de culto. O autor de Hebreus ainda faz a sua
exortação lembrando aos seus leitores que o Dia do Senhor se aproxima! Onde
seremos encontrados naquele dia glorioso? Qual a desculpa que daremos ao Senhor
para a nossa negligencia para com o seu Corpo? A Igreja é o Corpo Vivo de
Cristo sobre a terra. Entender esta verdade é vital sob todos os aspectos. A
igreja é um organismo vivo, não uma instituição humana ou uma construção de
pedra e cal. Há uma tendência pós-moderna de substituir a junção dos cristãos
ou sua comunhão por outros atrativos importados do mundo. São palcos com luzes
fosforescentes, igrejas com paredes pretas, são artistas do pop “gospel” que se
apresentam sob cachês altíssimos, são eventos cheios de novidades. O mundo
adentrando às igrejas locais para atrair os que se dizem “crentes”.
Um antigo sermão de Charles Spurgeon cujo
título é: “Alimentar as ovelhas ou entreter os bodes?”. Que os bodes sumam e
vão buscar entretenimento em outros lugares não na casa do Senhor. Que fiquem
as ovelhas. São elas que querem ser alimentadas com o genuíno alimento
espiritual. O que aprendemos aqui? Há três colunas que sustentam a Igreja: A
pregação da Palavra, a Oração e a Comunhão dos Santos. A igreja só é igreja de
fato quando os santuários individuais se juntam para adorar. Jesus disse: “Onde houver dois ou três reunidos em meu
nome, eu estarei no meio deles!”. Por outro lado, é no Corpo, na Comunhão
dos santos que as bênçãos do Senhor são ordenadas. Orar em comunhão e adorar em
comunhão são práticas insubstituíveis. A igreja não é “um museu de santos, mas
um hospital de pecadores” convalescendo de uma doença mortal chamada pecado!
Estamos unidos pelo vínculo da Cruz de Cristo sendo tratados até que saremos e amadureçamos.
Cristão maduro Deus colhe! Quando a Palavra de Deus deixa de ser atrativo
e as comunidades precisam recorrer a estratégias mundanas para atrair adeptos
tem alguma coisa errada nos depósitos espirituais dos cristãos. É bom procurar
onde estão os vazamentos e tratar de consertá-los antes que seja tarde e as
vidas sofram enchentes de aflições. Sim, porque quando isto acontece num
instante os templos ficam lotados de “crentes fervorosos”! Atentemos! Nadia
Malta

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