ATENTEMOS:
A SANTA PALAVRA DE DEUS SE CUMPRIRÁ!
“Mas Jesus, voltando-se, disse a Pedro:
Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas
de Deus, e sim das dos homens. Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém
quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Porquanto,
quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa
achá-la-á. Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a
sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma? Porque o Filho do Homem há
de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um
conforme as suas obras” Mt 16.23-27

Precisamos
olhar para o texto que estamos examinando na perspectiva dessas palavras de
Jesus a Pedro. Só assim, entenderemos a idéia central apresentada aqui, que é a
percepção dos propósitos de Deus para as situações. O Espírito de Deus tem
ministrado fortemente ao nosso coração sobre o discernimento espiritual, que
devemos ter em relação aos desígnios de Deus nas situações adversas que
enfrentamos. Muitos hoje, apregoam um triunfalismo ufanista absolutamente
inconsequente. Quando as pessoas descobrem na prática, que mesmo os cristãos
por viverem num mundo caído estão sujeitos a passar por aflições, se
decepcionam com Deus. Este contexto, no entanto, nos ensina que o único meio de
encararmos a vida e as dificuldades que nos acometem, é cogitar (refletir,
meditar, pensar) das coisas de Deus. “Os pensamentos e Caminhos de Deus são
infinitamente maiores que os nossos”. Percebemos
uma ressurreição do hedonismo, aquela filosofia grega que apregoava a fuga do
sofrimento a todo e qualquer custo e a busca do prazer pelo prazer. Esse
caminho não procede de Deus. A terra é a arena da nossa santificação, é lugar
de lutas, de crescimento e de amadurecimento, não um parque de diversões ou
colônia de férias. Ninguém escapa das dores do crescimento, nem física, nem
emocionalmente e muito menos espiritualmente. Meditemos nisso!
Jesus,
depois de repreender Pedro, volta-se para os demais e traz alguns princípios,
os quais precisamos observar. Vejamos: Não dá para seguir Jesus e seguir as
próprias inclinações; Aquilo que o mundo considera ganho é perda para Jesus e
vice versa; E Cada um receberá segundo as suas obras! O erro de Pedro no v.23
foi pensar como homem, instigado por satanás, desejando escapar do sofrimento e
da morte. Na verdade é isso que todos nós fazemos ante a perspectiva da dor ou
da perda. Ele não cogitou dos
pensamentos e propósitos de Deus, quanto ao que estava para acontecer. Pedro
teve fé suficiente para confessar no v.16 que Jesus era o Filho do Deus vivo,
mas não para crer que era plano de Deus que Jesus sofresse e morresse. Para
aceitar a cruz precisamos negar a nós mesmos. A cruz representa o sofrimento
temporário para que alcancemos a glória da ressurreição. Seguir ao Cristo Vivo significa
também aceitar a cruz que nos é imputada. E agir segundo as armas espirituais
que nos foram concedidas pelo Senhor: Oração, santificação que nos confere
autoridade, o nome e o sangue de Jesus, a armadura de Deus e a sua Santa
Palavra, essas armas espirituais são como rolimãs que nos ajudam a seguir
levando nossas cruzes.
Essa cruz tem várias faces: Ela vem na forma
de uma enfermidade que não é curada; da rebeldia contumaz de um filho e da
incredulidade ou indiferença de um cônjuge através dos quais exercitamos graça
e misericórdia; vem através das perseguições e ações demoníacas diretas ou
indiretas, através das quais exercitamos fé. O fato é que devemos clamar ao
Senhor que mande mais graça sobre nós, para que sejamos fortalecidos ao
carregar cada um a sua cruz! Que o sigamos perseverantemente! O que aprendemos
aqui? Não há ressurreição sem cruz, nem vitória sem lutas. Foi assim com Jesus,
o ungido de Deus, será assim conosco. As fórmulas mágicas que prometem nos
livrar dos sofrimentos nesta vida não procedem de Deus. A cruz é uma realidade na vida do cristão para
que ele alcance a ressurreição nas suas lutas e aflições diárias. Antes
clamemos para que sejamos fortalecidos para enfrentar as dores provocadas pelo
peso de nossas cruzes. Que possamos nos disciplinar para desconsiderar os
ganhos e facilidades do mundo que tentam nos dissuadir do plano de Deus para
nós. Muitas vezes no cenário desse plano tem uma cruz para ser encarada. Que
possamos aprender com a ajuda do Espírito de Deus a cogitar das coisas de Deus
e não das dos homens. Que possamos nos
empenhar para realizar as obras de Deus. Realizar obras de Deus= “crer naquele que por ele foi enviado” =
Jesus Cristo. Creiamos, pois! Nadia Malta
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