quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Meditação, Nadia Malta/CONFIEMOS, DEUS NO CONTROLE, SEMPRE!!

 CONFIEMOS, DEUS NO CONTROLE, SEMPRE!!

https://youtu.be/S4N137_9ScY

 A ti clamo, ó Senhor; rocha minha, não emudeças para comigo; não suceda que, calando-te a meu respeito, eu me torne semelhante aos que descem à cova. Ouve a voz das minhas súplicas, quando a ti clamo, quando levanto as minhas mãos para o teu santo templo. Não me arrastes juntamente com os ímpios e com os que praticam a iniqüidade, que falam de paz ao seu próximo, mas têm o mal no seu coração. Retribui-lhes segundo as suas obras e segundo a malícia dos seus feitos; dá-lhes conforme o que fizeram as suas mãos; retribui-lhes o que eles merecem. Porquanto eles não atentam para as obras do Senhor, nem para o que as suas mãos têm feito, ele os derrubará e não os reedificará. Bendito seja o Senhor, porque ouviu a voz das minhas súplicas. O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele confiou o meu coração, e fui socorrido; pelo que o meu coração salta de prazer, e com o meu cântico o louvarei. O Senhor é a força do seu povo; ele é a fortaleza salvadora para o seu ungido. Salva o teu povo, e abençoa a tua herança; apascenta-os e exalta-os para sempre”.Sl.28. 


O texto lido mostra mais uma vez Davi, o querido rei salmista de Israel, homem segundo o coração de Deus enfrentando uma situação difícil. Não se conhece detalhadamente o contexto histórico que motivou este poema. No entanto, podemos perceber pelas palavras do salmista, tratar-se de uma situação que envolve os ímpios, os que praticam a iniqüidade, bem como pessoas dissimuladas, que fingem ser amigas dele, mas querem arruiná-lo. Mais uma vez o salmista mescla súplicas com ações de graças. Na verdade, pouco importa a situação histórica deste salmo, o fato mais importante aqui, é que suas palavras proferidas há tanto tempo tocam profundamente os nossos corações e nos ensinam lições preciosas sobre o silêncio de Deus, a perseverança e a fé confiante no meio das grandes provas pelas quais passamos. A cada dia fica mais claro que os agires de Deus acontecem de acordo com a sua soberana vontade e obedecendo a um cronograma diferente daquele usado pelos seres humanos apressados.

 É imprescindível e terapêutico confiarmos no Senhor em toda e qualquer situação, mesmo quando Ele se cala. E quando ministro esta palavra para a igreja, também o faço para mim. Todos indistintamente estamos em processo de aprendizagem. O que fazer quando diante das situações aflitivas, Deus simplesmente se cala? A Bíblia nos mostra inúmeros servos do passado que experimentaram a dor de não se sentirem ouvidos por Deus. Assim, essa experiência não é algo que acontece apenas com você ou comigo. Há propósito até para o silêncio de Deus. Em algumas ocasiões, o próprio silêncio faz parte da resposta. O Salmo traz algumas revelações sobre a confiança que devemos ter em Deus. Vejamos: A Confiança deve ser exercitada mesmo diante das orações aparentemente não respondidas; A confiança deve ser exercitada por causa do que Deus fez no passado; E A confiança deve ser exercitada por causa das promessas de Deus e de seus atributos eternos e imutáveis!

 O que aprendemos aqui? No meio de uma dificuldade pequena ou grande, devemos nos achegar confiadamente junto ao Trono da graça, a fim de recebermos misericórdia em ocasião oportuna. E a ocasião é de Deus, não nossa. O silêncio aparente de Deus, não significa que Ele não esteja ouvindo a nossa oração, normalmente é proposital, com vistas à nossa maturidade e crescimento espiritual. Quando entendemos este princípio, substituímos a voz de choro e lamentação pelo cântico de louvor antes mesmo da vitória consumada. Às vezes o louvamos até mesmo entre lágrimas. Passamos pela fé a testemunhar ousadamente sobre as mui grandes e preciosas promessas de Deus ao seu povo. Ele fez, Ele faz e Ele fará maravilhas em nosso meio. O grande mistério da fé não é mover Deus em nossa direção, mas nos mover na direção de Deus, nos refugiar nEle, sempre! Nadia Malta

quarta-feira, 10 de setembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/NÃO PERCAMOS A ESPERANÇA VIVA!

 NÃO PERCAMOS A ESPERANÇA VIVA!

https://youtu.be/Vz5dxGE5_xs

Quero trazer à memória o que me pode dar esperança”! Lamentações 3.21. 


O Livro das lamentações do Profeta Jeremias, chamado de Profeta Chorão, foi escrito em um momento de profunda desesperança do povo de Deus em meio ao cativeiro de Babilônia. O livro é chamado de Poema Fúnebre para o funeral nacional. Já falamos recentemente sobre este assunto sempre tão recorrente, especialmente quando o mundo todo sofre numa crise de desesperança tão sem precedentes! A nação de Israel se achava espiritualmente morta naqueles dias. Por meio do profeta Ezequiel o povo diz: “Nossos ossos se secaram e nossa esperança se foi; fomos exterminados”. Ezequiel 37.11. A partir do versículo citado o profeta disse: Um sonoro Basta, Ao seu estado de alma e ele traz aqui a razão da sua esperança: Ele redescobre a necessidade de buscar na memória algo que o possa renovar a sua esperança. E na sequencia começa a lembrar efetivamente dos atributos eternos e imutáveis de Deus; Ele lembra do amor e da misericórdia de Deus; Ele lembra da fidelidade de Deus; Ele lembra que o Senhor é tudo o que ele tem de fato; E Ele lembra da bondade de Deus!

Na sequencia do versículo citado no inicio, o profeta começa a elencar a razão da sua esperança. Ele se lembra da bondade, da fidelidade, das misericórdias do Senhor que são a razão de não sermos consumidos! Repetindo. O apóstolo Pedro ainda ratifica as palavras do profeta dizendo em sua I Epístola que fomos regenerados para uma viva esperança! Assim, no meio das nossas dores, recorramos à Esperança Viva que jamais decepciona, que não é uma mera expectação positiva, mas uma pessoa, Jesus Cristo!  Quando os dias se tornam difíceis, os caminhos intransponíveis e as oposições nos assolam por todos os lados, hora de recorrer a única Esperança Viva. Sim, com letra maiúscula, para nós não é um uma simples expectação positiva, repito, mas uma pessoa chamada Jesus Cristo em cujas mãos estão todas as possibilidades. Creio que foi exatamente isto que aconteceu com o profeta em meio ao doloroso cativeiro de Babilônia. Temos repetido muitas vezes neste lugar que os dias não têm sido fáceis para nenhum de nós, muito pelo contrário. Necessitamos de nos refugiar nessa Esperança Viva para poder sobreviver às investidas cada vez mais violentas dos nossos inimigos invisíveis através dos seus instrumentos humanos cada vez mais disponíveis. São tantas as afrontas!  Como diz a letra do antigo cântico: “Não dá, sem Jesus não dá pra viver”!

Só com Jesus plasmado em nós podemos seguir em frente na força que só Ele supre! Quando lemos essa afirmação do profeta Jeremias em meio ao seu livro das Lamentações, temos a impressão de que ele de repente caiu na real, como se costuma dizer hoje. Ele acordou para uma realidade infinitamente maior que as dores do cativeiro. Apesar de Lamentações ser chamado de poema fúnebre, o profeta suspende a voz de lamento e entoa uma cântico de esperança no meio da sua agonia. Ele começa a evocar os atributos eternos e imutáveis de Deus. O que aprendemos aqui? Não podemos perder de vista: Que Deus não falha nunca, mas a nossa humanidade limitada e míope insiste em perder essa verdade de vista, sobretudo, no meio das grandes agonias. Quantas lições preciosas nós aprendemos com o Profeta Chorão! Que O choro é lícito e terapêutico. Que A impaciência diante dos rigores das tribulações é aceitável, mas precisamos nos recompor e voltar à Fortaleza como prisioneiros da esperança! Como diz o profeta Zacarias: “Voltem à sua fortaleza, ó prisioneiros da esperança; pois hoje mesmo anuncio que restaurarei tudo em dobro para vocês”. E que Há uma promessa gloriosa de restauração aqui. Confiemos, pois quem fez a promessa é fiel para cumpri-la! Nadia Malta

terça-feira, 9 de setembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/ NOSSAS SEMEADURAS DOLOROSAS PRODUZEM COLHEITAS JUBILOSAS!

 NOSSAS SEMEADURAS DOLOROSAS PRODUZEM COLHEITAS JUBILOSAS!

Aqueles que semeiam com lágrimas, com cantos de alegria colherão. Aquele que sai chorando enquanto lança a semente, voltará com cantos de alegria, trazendo os seus feixes”. Salmos 126.5,6.                                                     


Este é um dos cânticos de romagens. Esses cânticos eram entoados durante as peregrinações para Jerusalém a fim de trazer à memória dos Israelitas os grandes feitos de Deus. Seus conteúdos iam desde adoração pelo que o Senhor é, até gratidão pelas ações de Deus em favor do seu povo como livramentos de morte, libertações, curas e restaurações. Desconhecemos a autoria de boa parte deles especialmente este que aqui mencionamos. Contudo, percebemos que era alguém que tinha uma estreita experiência com o Senhor. O salmista faz uma dupla afirmação encorajadora àqueles que passaram pelos rigores do cativeiro de Babilônia: Os que semeiam com lágrimas ceifarão com alegria; E Quem sai andando e chorando enquanto semeia voltará com alegria carregando a sua colheita. Este salmo canta a vitória e libertação do povo de Deus do cativeiro de Babilônia. Os israelitas tiveram a sua “sorte restaurada”, ficaram “como quem sonha”. Nunca vivemos um cativeiro literal. Nunca fomos levados de nossa pátria na condição de escravos, mas ao mesmo tempo temos experimentado muitos outros “cativeiros” que nos têm amargurado e dilacerado a alma.

Ansiamos por libertações continuamente até mesmo a libertação deste tabernáculo terreno que nos aprisiona a esta vida tão cheia de armadilhas e percalços. Aguardamos o Senhor com o mesmo anseio que os guardas antigos ansiavam pelo romper da manhã, quando os perigos se dissipavam. A experiência do salmista encontra eco nas nossas próprias semeaduras sempre tão lacrimosas. Mas algo aqui chama a nossa atenção e consola os nossos corações: As semeaduras lacrimosas produzem colheitas jubilosas! Assim, não precisamos temê-las! E nessa esperança viva vamos seguindo e semeando incansavelmente. As nossas sacolas de sementes precisam chegar vazias ao final da jornada. A semeadura não pode parar, pois há uma colheita gloriosa e jubilosa esperando por nós! A nossa colheita traz alegria para nós e testemunho para os que estão lá fora. Sim, grandes coisas tem feito o Senhor por nós por isso, mesmo entristecidos estamos sempre alegres. Isto quer dizer que, embora os caminhos naturais sejam dolorosos enxergamos neles a sobrenaturalidade do Deus Vivo ao qual servimos. É Ele quem restaura a nossa sorte como faz com o leito dos rios no deserto. Aliás, Ele é especialista em colocar rios em terra seca e fazer caminhos no ermo. Nada é impedimento para Ele.

Tem sido difícil para muitos de nós. Chegamos todos a ter momentos de um cansaço indizível, mas toda semeadura demanda empenho, diligente. Escolhe-se a semente, o terreno. Ara-se a terra. Retira-se dali as ervas daninhas, para só então: Lançar as sementes. O trabalho acabou? Claro que não! Agora é hora de múltiplas regas e podas até que se produza uma colheita satisfatória. E diante da colheita percebemos que todo esforço valeu a pena! O que aprendemos aqui? Não temamos as semeaduras lacrimosas. Invariavelmente voltaremos com júbilo trazendo nossos feixes! Nadia Malta

domingo, 7 de setembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/TEM FALTADO PERSEVERANÇA PARA SEGUIR A SANTA PALAVRA DE DEUS!

 TEM FALTADO PERSEVERANÇA PARA SEGUIR A SANTA PALAVRA DE DEUS!

(8) 2025.09.07 - Hb.6.10-12 - TEM FALTADO PERSEVERANÇA PARA SEGUIR A SANTA PALAVRA DE DEUS! - YouTube

“Deus não é injusto; ele não se esquecerá do trabalho de vocês e do amor que demonstraram por ele, pois ajudaram os santos e continuam a ajudá-los. Queremos que cada um de vocês mostre essa mesma prontidão até o fim, para que tenham a plena certeza da esperança, de modo que vocês não se tornem negligentes, mas imitem aqueles que, por meio da fé e da paciência, recebem a herança prometida”. Hebreus 6.10-12. 


Que perseveremos na fé, na oração, no amor, na unidade e no serviço! Hoje tem havido uma tendência à desistência de certo modo patológica! Ninguém investe no próprio crescimento, negligenciando o aprendizado que dura o tempo de vida que tivermos sobre a terra! Desistir parece palavra de ordem proferida pelo inferno, para fazer desistir os fracos, sobretudo, na perseverança e na fé!  Este capítulo todo trata do progresso da fé daqueles que uma vez foram verdadeiramente alcançados e experimentaram do dom celestial, se tornando participantes do Espírito Santo. Para os verdadeiramente alcançados pela Graça salvadora há um crescendo ininterrupto em santificação, amor e serviço! O contexto citado fala especificamente da necessidade de seguirmos em perseverança e fé não negligenciando a obra de Deus na esperança da glória vindoura. Diz o Senhor: “É na vossa perseverança que ganhareis as vossas almas!". O autor da epístola encoraja seus leitores a: Não perderem de vista que Deus está atento ao empenho na sua obra; Manterem a perseverança no amor e nos serviço; E Não se tornarem negligentes, mas procurarem imitar a fé e a paciência daqueles que perseveraram e alcançaram a promessa antes de nós.

Temos meditado nos últimos tempos à respeito dos dias maus nos quais vivemos. Ser Cristão hoje demanda esforço diligente para não nos deixar esmorecer pelo cenário tenebroso ao redor de nós. Perseverar até o fim é preciso! Há uma herança prometida esperando pelos que não desistem. No capítulo dez o autor desta epístola faz um apelo ao passado, não numa perspectiva saudosista, mas para evocar o testemunho daqueles que foram perseverantes até o fim e hoje nos servem de exemplo. É muito fácil se deixar persuadir pelas adversidades e situações aflitivas em geral como se o Senhor não olhasse para nós. Elas têm o poder de nos distrair tirando a nossa atenção do Senhor! Assim, sigamos sem esmorecer na força que só Ele supre e aprendamos o que elas têm a nos ensinar! A escola da fé e da perseverança não dá aula teórica, já nos coloca no estágio para que aprendamos vivenciando! E termos essa percepção nos auxilia no aprendizado! Sejamos bons alunos! O Senhor não está com seus ouvidos moucos para que não nos possa ouvir nem com suas mãos encolhidas que não nos possa abençoar, antes Ele está atento a tudo que nos diz respeito.

No capítulo onze o autor da epístola apresenta a grande galeria dos Heróis da fé, homens e mulheres dos quais o mundo não era digno.  Eles servem de testemunhas para os cristãos de todas as épocas. O que tem nos atrapalhado? O que tem embaraçado os nossos pés de modo que não possamos correr desembaraçadamente e com perseverança a carreira de fé proposta? Que os nossos olhos estejam fitos no Cristo, Autor e Consumador da nossa fé! O que aprendemos aqui? A grande lição deste texto é a necessidade de perseverança na carreira proposta. Perseveremos e chegaremos ao Destino Eterno! Nadia Malta em 07.09.25

 

sábado, 6 de setembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/QUE FALEMOS DO CRISTO MAIS COM NOSSAS VIDAS QUE COM PALAVRAS!

 QUE FALEMOS DO CRISTO MAIS COM NOSSAS VIDAS QUE COM PALAVRAS!

Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios. Remindo o tempo; porquanto os dias são maus. Efésios 5.15,16. 


A epístola aos efésios apresenta a Igreja como Corpo Vivo de Cristo sobre a terra. E para que este corpo faça a diferença é necessário seguir as diretrizes do Santo Espírito. O Senhor sinalizou o Caminho que é o próprio Cristo, com a sua Palavra. E nós somos instados a viver o santo Evangelho como sermões vivos. O apóstolo traz aqui três instruções à respeito de como devemos viver: Precisamos ter cuidado com o testemunho; Precisamos ser sábios não tolos; E Precisamos aproveitar as oportunidades, pois os dias são maus. A advertência do apóstolo Paulo nos versículos lidos nos leva a refletir. A Bíblia diz por meio do autor de Provérbios que o “Temor do Senhor é o princípio da sabedoria”. Sim, precisamos atentar para as ordenanças do Senhor, pois são elas que sinalizam a nossa estrada e nos garantem uma caminhada segura. O salmista no Salmo 7.9 afirma que o Senhor é aquele que sonda os corações, isto significa que Ele não se impressiona e muito menos se convence com as nossas exterioridades. Ele vai ao cerne do coração humano e lá já capta as intenções. Ele intercepta as palavras antes que elas nos cheguem à boca. O que verdadeiramente conta é o que Ele encontra na nossa fonte. Tudo Ele faz perfeito e esplendidamente!

 Em tempos de dias maus, o apóstolo Paulo chama a nossa atenção em relação à maneira como vivemos. Somos observados por homens e por anjos. O grande termômetro para as nossas ações, antes já intencionadas é o que fazemos quando ninguém que conhecemos está olhando. Já parou para pensar nisso? Vivemos um tempo de oportunidades tanto de evangelismo quanto de santificação. Será que o nosso viver tem feito a diferença? Cremos mesmo que o nosso amado Senhor está às portas. Basta uma breve olhada à nossa volta para chegarmos a esta conclusão: O amor tem a cada dia esfriado nos corações, a violência desenfreada, a promiscuidade sem precedentes, guerras, rumores de guerra, o saber se multiplicando a cada dia, grandes desastres naturais, a fé mercadejada por muitos, a completa inversão de valores de outros tantos. São só alguns dos sinais que testificam de uma vinda iminente! Assim, precisamos viver de modo digno da vocação para qual fomos alcançados. Que vocação é esta? É a santidade ou separação do modus vivendi do mundo caído!

As palavras de Paulo tinham uma aplicação para àqueles dias e para todas as épocas. Hoje tudo parece cooperar para nos confundir, assombrar e ameaçar. Chega de brincar de ser cristãos! É na hora da prova que seremos confirmados ou vergonhosamente desmascarados. Falando aos Filipenses o apóstolo Paulo diz que “O viver é Cristo e o morrer é lucro, mas muitos invertem o versículo dizendo: “Viver é lucro e o morrer é Cristo!”. Quem não vive o Cristo, morre sem Ele, e nada pode ser mais trágico! “A Palavra é lâmpada para os nossos pés e luz para o nosso caminho” diz o salmista, em observá-la e absorvê-la está o segredo de um caminhar seguro. As perguntas aqui são: Como temos vivido? Tem o nosso viver glorificado ao Senhor? Somos instados a aproveitar ao máximo as oportunidades nesses dias maus. Quando olhamos para as situações com olhos espirituais percebemos que tudo é oportunidade da parte de Deus para crescimento e evangelismo. O apóstolo traz mais luz ao assunto e diz na sequencia: “Portanto, não sejam insensatos, mas procurem compreender qual é a vontade do Senhor.  Não se embriaguem com vinho, que leva à libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito”. Em compreender e fazer a vontade do Senhor está um viver que faz a diferença! O que podemos aprender aqui? Como tem sido o nosso testemunho? Será que temos feito a diferença? O que somos quando ninguém conhecido está olhando? Temos aproveitado as oportunidades nesses dias maus e anunciado o Cristo ou nos tornamos cínicos e negligentes com a Santa Palavra de Deus? Reflitamos! Nadia Malta

sexta-feira, 5 de setembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/O SENHOR CONTINUA REFRIGERANDO NOSSAS FORNALHAS!

 O SENHOR CONTINUA REFRIGERANDO NOSSAS FORNALHAS!  

Mas, logo depois o rei Nabucodonosor, alarmado, levantou-se e perguntou aos seus conselheiros: "Não foram três homens amarrados que nós atiramos no fogo? “Eles responderam: "Sim, ó rei". E o rei exclamou: "Olhem! Estou vendo quatro homens, desamarrados e ilesos, andando pelo fogo, e o quarto se parece com um filho dos deuses". Daniel 3. 24, 25.                                                    


Todos aqueles que estão familiarizados com a Palavra de Deus conhecem esta história dos três amigos de Daniel: Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. O Rei de Babilônia havia mandado erigir uma estátua na província e deu uma ordem expressa que todos deveriam se curvar diante daquele ídolo. Nada poderia ser mais claro que aquela ordem, mas os amigos de Daniel se recusaram a obedecer! Há algumas verdades no texto que chama a nossa atenção: O Senhor responde ao ser desafiado pelos adversários; O Senhor honra a fidelidade e a ousadia do seu povo, sobretudo, quando este prefere obedecer ao Senhor; O Senhor surpreende até aqueles que se levantam contra nós. Ele mesmo entra na fornalha conosco; E Os próprios opositores se curvam diante do Deus vivo. 

Aqueles três jovens por se recusarem a se curvar diante da estátua do rei de Babilônia foram lançados na fornalha de fogo ardente. Babilônia era o centro da feitiçaria e idolatria do mundo antigo. A situação dos hebreus naqueles dias não era nada favorável e muito menos tranquila. Eles eram escravos e a sua condição pressupunha obediência incondicional. Contudo, quando se trata em manifestar a fidelidade requerida ao Senhor nada, nem ninguém pode se interpor entre nós e Ele. Nem a nossa vida é tida como preciosa. Foi isso que aconteceu naqueles com os três amigos de Daniel. E eles foram honrados diante de toda a corte do rei de Babilônia por sua fidelidade ao Senhor. Muitos outros servos também experimentaram momentos de grande aflição. O apóstolo Paulo, por exemplo, experimentou muitas vezes a necessidade de por sua fé à prova. A postura do servo do Senhor em relação a sua fidelidade a Ele precisa ser radical e inegociável. Aqui não há meio termo. Ou somos fiéis ou não somos.

Os amigos de Daniel foram às últimas consequências por sua fé no Deus único e verdadeiro. Nem a voracidade do fogo os assustou. Eles foram lançados atados dentro da fornalha acesa sobremaneira ao ponto de tragar os homens que os lançaram na fornalha e aqueles fiéis não foram sequer chamuscados. O Segredo daquele livramento? A presença do quarto homem na fornalha. O próprio Senhor entrou com eles naquela fornalha. O Senhor não abandona seus fiéis! Só Ele consegue refrigerar o próprio fogo. Nem sempre somos livrados da fornalha, mas invariavelmente, Ele entra lá conosco e nos livra. O que aprendemos aqui? Servir ao Senhor não nos livra de experimentar fornalhas ardentes.  O Senhor honra a nossa fidelidade. Nem sempre somos livrados da fornalha, mas na fornalha! E Ele mesmo entra na fornalha das nossas aflições. Assim, não temamos, Ele continua refrigerando fornalhas de modo que consigamos suportá-las. Creio mesmo que se aqueles fiéis tivessem que glorificar o Senhor com sua morte ali, e seus corpos tivessem sido queimados eles não teriam sentido os rigores do fogo, pois o Senhor os teria arrebatado antes. Sejamos fiéis! O Senhor continua refrigerando nossas fornalhas!  Nadia Malta

quinta-feira, 4 de setembro de 2025

Meditação/Nadia malta/ATENTEMOS E ANDEMOS NO SOBRENATURAL DE DEUS!!

 ATENTEMOS E ANDEMOS NO SOBRENATURAL DE DEUS!!

https://youtu.be/PqfDslhAVlw

Ó profundidade da riqueza da sabedoria e do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e inescrutáveis os seus caminhos! "Quem conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro”? "Quem primeiro lhe deu, para que ele o recompense? "Pois dele, por ele e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre! Amém”. Romanos 11:33-36.                                                                 


O apóstolo Paulo ao contemplar a profundidade da soberania de Deus é tomado por um êxtase indizível. Em poucas passagens percebemos esta sensação de tirar o fôlego. Depois de discorrer sobre a misericórdia de Deus para com todos como um ato de sua maravilhosa graça, o apóstolo explode numa adoração extraordinária. E em sua adoração  ele foca em três pontos: Primeiro ele fala da profundidade da sabedoria e do conhecimento de Deus, assim como dos seus juízos e caminhos inescrutáveis (que não se pode investigar ou compreender; incompreensível) e insondáveis; Ele argumenta: Quem se atreve a conhecer o Senhor se Ele não o quiser revelar? E Ele fecha seu raciocínio afirmando que o Senhor é a fonte, o veículo e o fim de todas as Bênçãos concedidas. Ao meditar na maravilhosa sabedoria dos desígnios de Deus, o apóstolo Paulo parece explodir numa adoração que o leva a um êxtase. Chegamos a ficar sem fôlego tal é a natureza dessa revelação aqui descrita! Hoje não somos mais apenas seres terrenos, mas seres espirituais vivendo uma experiência terrena. Estamos no mundo, mas não fazemos mais parte dele. Somos cidadãos dos céus, filhos gerados pelo Espírito de Deus: Nascidos de novo da água e do Espírito! Aleluia! Embora os nossos pés estejam na terra, o nosso olhar está na eternidade. Como peregrinos e forasteiros em terra alheia sentimos uma saudade incurável de nossa verdadeira Pátria! Como diz a letra do velho Hino: “Da linda Pátria estou bem longe... Cansado estou! Tenho de Jesus saudades, quando será que vou”?

Fomos justificados pela fé em Cristo Jesus. Alcançados pelo favor imerecido de Deus ao qual chamamos graça, sem que houvesse em nós nada de bom ou meritório. Toda a iniciativa foi de Deus do princípio ao fim. Até o arrependimento para a salvação foi colocado por Ele em nossos corações. Sem ele continuaríamos irremediavelmente mortos em nossos delitos e pecados e encerrados na condenação eterna. O apóstolo Paulo nessa doxologia tem a revelação desse conhecimento e dessa sabedoria absolutamente insondável e inescrutável.  A impressão que temos ao ler os escritos paulinos é de que ele já não estava na terra há muito tempo.  Seu olhar permanecia na eternidade, nos tesouros eternais da sabedoria divina. Nada poderia afetá-lo do ponto de vista humano, nem as piores torturas pelas quais passou culminando com a sua morte! Todo o sofrimento daqueles dias não poderia ser comparado à glória vindoura. Depois de contemplar a revelação da Soberania de Deus tudo para ele foi reputado em nada pela sublimidade do conhecimento de Cristo.

Sim, as coisas espirituais se discernem espiritualmente! Por isso os olhos carnais não podem compreender nem enxergar as coisas do Espírito de Deus. Ninguém consegue perscrutar a mente de Deus. Ele é a Fonte bendita de toda boa dádiva e de todo dom perfeito. Ele é o veículo bendito que faz chegar à nós suas bênçãos infinitas. Ele é o propósito final dessas bênçãos existirem: Tudo é para a sua excelsa glória! Por isso é tão infantil e tolo fazer as “determinações a Deus propostas pelos ministros da prosperidade rasa”, eles não só “determinam”, mas “exigem” que Deus faça isso ou aquilo. Como se o Senhor fosse um empregado cósmico sujeito às ordens humanas. O que aprendemos aqui? Aqui somos instados a tirar os nossos olhos do que é temporal e colocá-los na eternidade. Curvemo-nos diante da Suprema Majestade nas Alturas. Deixemos de dar ouvidos a tanta bobagem pregada. Deixemos de ser meninos na fé. Façamos como o apóstolo Paulo: Ele não só enxerga a absoluta soberania do Senhor, mas declara em alto e bom som: "Pois dele, por ele e para ele são todas as coisas.”.  Sem dúvida é uma revelação de tirar o fôlego! Adoremos ao Senhor: “A ele seja a glória para sempre! Amém”. Nadia Malta

 

quarta-feira, 3 de setembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/AGUARDEMOS O AGIR DE DEUS!

 AGUARDEMOS O AGIR DE DEUS!

2025.09.03 - II Co.4.7-9 - AGUARDEMOS O AGIR DE DEUS!

“Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que este poder que a tudo excede provém de Deus, e não de nós. De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos”. 2 Coríntios 4:7-9. 


O apóstolo Paulo no contexto fala de suas lutas intensas, internas e externas e do poder com o qual tem sido revestido da parte de Deus. Vale ler todo o contexto que vai até o versículo dezoito quando ele arremata seu arrazoado falando do desígnio e efeito das aflições. O apóstolo não chama para si a capacidade e o poder de superação no meio desses embates, muito pelo contrário, ele chama os holofotes dessa glória unicamente para Deus! Ele fala da sua própria fraqueza e limitação, mostrando que é possível sim, atravessarmos os piores e mais áridos vales na força que o Senhor supre. Nesta mesma epístola no capítulo anterior (3.5) ele diz: “Não que possamos reivindicar qualquer coisa com base em nossos próprios méritos, mas a nossa capacidade ou suficiência vem de Deus”. O texto apresenta o contraste da vida Cristã: Apesar da nossa fragilidade humana guardamos a riqueza do conhecimento do Cristo; Apesar da nossa fragilidade humana o Senhor para a glória dele nos reveste do seu poder; E Apesar da nossa fragilidade, revestidos do poder de Deus, aquilo que vem para nos destruir nos fortalece e nos faz avançar. Ousemos esperar em Deus e crer nos seus agires!

A maioria absoluta de nós está longe do padrão de Deus manifesto por meio de Paulo, por isso é tão oportuno e edificante seguirmos a trilha do apóstolo e de tantos outros servos de Deus do passado! Eles atravessaram desertos; enfrentaram tempestades; sofreram toda sorte de assolações, mas não perderam a fé, pois sabiam em quem criam. É preciso observar cuidadosamente os atos do Espírito Santo nas vidas dos seus servos para que percebamos o poder do Senhor se aperfeiçoando na fraqueza deles. Qual o propósito disso? Só há uma resposta: Para que não nos gloriemos em nós mesmos, mas no poder de Deus que opera por meio e apesar da nossa fraqueza. Como experimentar o acolhimento que o apóstolo sentiu? O abatimento também chegou para ele, mas não conseguiu destruí-lo. Como entender tudo isso? Haverá explicação? Só uma: Fé no Cristo que por nós tudo executa!

Como compreender tais afirmações? Como responder as indagações inevitáveis a partir da experiência de Paulo, sendo ele tão humano quanto nós? Na verdade, o texto provoca mais perguntas que respostas. Contudo, mais uma vez somos instados a sair do natural e mergulhar na sobrenaturalidade de um andar com o Senhor; de um beber na sua Fonte; de uma experiência pessoal íntima com o Autor e Consumador da nossa fé, Jesus, o Cristo! Ele com sua graça suficiente que nos assiste e nos basta! Coisas espirituais se discernem espiritualmente. Busquemos, pois, as coisas do Espírito de Deus! Estreitemos o nosso relacionamento com o Senhor. Só as águas benditas dessa Fonte Eterna pode nos revigorar e fortalecer dia a dia. Tudo apesar de nós e para a glória excelsa dele somente! O que aprendemos aqui? Ainda que sejamos desgastados exteriormente, o nosso espírito se renova em Deus de dia em dia. A nossa tribulação tem prazo de validade e produz bênçãos eternas. Olhemos sobrenaturalmente para as coisas invisíveis do Espírito Santo, pois estas são eternas. Nadia Malta

 

terça-feira, 2 de setembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/QUE O PRÓPRIO SENHOR SEJA O MURO DE FOGO AO NOSSO REDOR!

 QUE O PRÓPRIO SENHOR SEJA O MURO DE FOGO AO NOSSO REDOR!

O seu crime a castigará e a sua rebelião a repreenderá. Compreenda e veja como é mau e amargo abandonar o Senhor, o seu Deus, e não ter temor de mim", diz o Soberano, o Senhor dos Exércitos”. Jeremias 2.19.                            


Aqui o profeta Jeremias fala ao seu povo cativo em Babilônia. O texto citado chama a nação rebelde a reconhecer seu pecado de transgressão contra o Senhor. Em seu livro das Lamentações (3.39) o profeta Jeremias faz uma pergunta na forma de advertência: “De que se queixa o homem vivente? Cada um se queixe dos seus próprios pecados!”. O cenário era o cativeiro de Babilônia que durou setenta anos. Ali o povo foi oprimido, aviltado de todas as maneiras possíveis e imagináveis. Sofreu toda sorte de horrores. Qual a causa do cativeiro? A Rebelião do próprio povo que voltou às costas para o Soberano Senhor se curvando diante de outros deuses que deuses não são e por isso não têm como livrar. O Senhor aqui chama a nação infiel a reconhecer seu pecado e mostra que a rebelião é a causa do cativeiro. A própria rebelião aplicará o castigo; E O Senhor chama a atenção para as consequências de abandoná-lo. Diz o autor de Eclesiastes: “Quem derruba um muro será picado por uma cobra”. O lado de fora do Muro é território de serpentes abrasadoras! E elas são os agentes de publicidade do Adversário e são “experts” em propaganda enganosa. O Marketing do inferno é bem eficaz e atraente. E muitos caem em seu engodo.

Muros rompidos se tornam perigo constante. Quando se derruba um muro deliberadamente sem que seja para levantar outro mais forte, se perde a defesa. E o pior, se está sujeito a todo tipo de ataque! Quem faz isto deliberadamente não tem de quem se queixar a não ser de si mesmo! O Senhor por meio do seu profeta não poderia ser mais claro e pergunta à nação infiel: “Não foi você mesma a responsável pelo que lhe aconteceu, ao abandonar o Senhor, o seu Deus? Agora, por que você vai ao Egito para beber água do Nilo? E por que vai à Assíria para beber água do Eufrates?”. A Nação deixou o Senhor, o manancial de Água Viva para beber em cisternas rotas que não retêm as águas. Não é assim que muitos fazem ainda hoje e depois se queixam de Deus? O que fazer diante das nossas encrencas? Um bom começo é checar os muros procurar as brechas e tapá-las. Checar os depósitos espirituais e procurar descobrir ali rachaduras que possam causar os vazamentos das nossas bênçãos. Tem uma canção do poeta Sergio Lopes, O Lamento de Israel, que diz num de seus trechos: “Ah! Jerusalém por que deixaste de adorar o Deus vivo que em tantas batalhas te ajudou? Chora, Israel num lamento só Talvez Deus se lembre do destino de Jacó! Chora, Israel! Babilônia não é teu lugar Clama ao teu Deus e Ele te ouvirá do inimigo te libertará!”. Contudo, têm faltado arrependimento e confissão dos nossos pecados.

O que aprendemos aqui? A canção mencionada fala do cerne dessa questão. Aos que abandonaram ao Senhor só resta sofrimento e dor fora dos seus muros, porque o próprio Senhor é o Muro de fogo ao nosso redor.  Quando rompemos esse muro e saímos da proteção, o que nos resta? Só amargar as consequências das nossas escolhas malditas. Adorar ao Senhor é ato contínuo e deve ser feito em tudo: Pensamentos, Atos e Palavras. E nesse quesito todos nós estamos há anos luz de distancia. Por isso é tempo de uma reflexão profunda, solitária e silenciosa. Um mergulho em nossa interioridade! “Esquadrinhemos os nossos caminhos e voltemos ao Senhor” Lm.3.40 aconselha o profeta Jeremias!  Nadia Malta

segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/QUE NOS APLIQUEMOS AO APRENDIZADO: ESTAMOS TODOS EM TREINAMENTO!

 QUE NOS APLIQUEMOS AO APRENDIZADO: ESTAMOS TODOS EM TREINAMENTO!

“Ensina-me a fazer a tua vontade, pois tu és o meu Deus; guie-me o teu bom Espírito por terreno plano. Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus.”. Salmos 143.10; Filipenses 3.12.                                                     


Que busquemos sabedoria e discernimento para conhecer a vontade de Deus. Os textos citados falam do anseio dos seus autores em buscar conhecer a vontade de Deus para suas vidas. O apóstolo Paulo em outro escrito, a sua Carta aos Romanos (12.2) ele diz: “Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Para que a vontade de Deus seja conhecida necessitamos ser transformados pela renovação da nossa mente. Como fazemos isto? Por meio da lavagem regeneradora do Espírito através da Palavra de Deus.  Os textos nos trazem duas petições, uma declaração e uma decisão: Primeira Petição: “Ensina-me a fazer a tua vontade, pois tu és o meu Deus;”. Dependemos em tudo do Senhor; Segunda petição: Guie-me o teu bom Espírito por terreno plano.”. A nossa caminhada de fé precisa estar permanentemente sob o olhar do Senhor. Só Ele pode nos ensinar a andar Nele, que é o próprio Caminho; A Declaração: “Não que eu já tenha obtido tudo isso ou tenha sido aperfeiçoado”. E na sequencia o apóstolo completa: Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus; E A Decisão: “mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus”.

Como estamos todos necessitados de sabedoria e discernimento, enquanto a primeira instrui, a segunda sabe aplicar a instrução. Necessitamos dessa capacidade de avaliar as coisas com bom senso e clareza, com juízo, tino. Muitos até sabem diferenciar o certo do errado, mas não conseguem aplicar com precisão o que aprenderam. Ou ainda há os que tentam aplicar o certo no momento errado em um tempo que não é o correto. Sabe aquela coisa de se proferir a palavra certa na hora errada? Quase sempre é trágico e o resultado quase sempre desastroso e irremediável. Nos textos citados no inicio encontramos primeiro o salmista clamando ao Senhor para que ele o ensine a fazer a sua vontade. Ele pede ainda que o bondoso Espírito do Senhor o conduza por terreno plano, ou seja, que não haja tropeços em sua caminhada. Como precisamos disso! Na sequencia, o apóstolo Paulo traz a sua confissão de não haver obtido a perfeição de um viver sábio. Ele tem consciência de estar ainda longe desse padrão, mas está decidido a continuar a sua busca para alcançar!

Uma busca louvável tanto do apóstolo Paulo, quanto do salmista. Ambos buscam um bem inestimável e com peso de eternidade! E quanto a nós? O que temos buscado tão avidamente? Como temos corrido e nos extenuado por coisas que ficarão nesta terra! Tesouros que a ferrugem corrói e a traça come: Bens materiais, aplauso dos homens, títulos e notoriedade. Essas coisas até certo ponto têm até a sua importância, mas não podem ocupar o lugar dos bens eternos! Somos instados pelo Senhor a buscar os tesouros dos céus, os quais os ladrões não roubam e nem são destruídos. O que aprendemos aqui? Ainda dá tempo, enquanto estamos deste lado da eternidade, de realinharmos as nossas prioridades! “Busquemos em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça e essas coisas nos serão acrescentadas”, se  claro, houver propósito de Deus para a sua obra e para o seu reino que as possuamos! Que as nossas conquistas não aconteçam para uma simples satisfação pessoal, mas que elas sejam pontes, canais para que o nome Dele seja glorificado diante dos homens. Que o Senhor nos ensine a fazer a sua soberana vontade e que Ele nos coloque no centro dela! Nadia Malta

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