segunda-feira, 23 de junho de 2025

Meditação/Nadia Malta/COMPLETEMOS A TRAVESSIA E GUARDEMOS A FÉ!

 COMPLETEMOS A TRAVESSIA E GUARDEMOS A FÉ!

Naquele dia, sendo já tarde, disse-lhes Jesus: Passemos para a outra margem”. Marcos 4.35.

                                                                               


Quantas vezes intimamente já não trememos nas bases ante a ordem de Jesus mencionada no texto? As tempestades dos últimos tempos são muitas e nos parecem devastadoras.  Às vezes nos sentimos desabrigados, desamparados, sozinhos no meio do temporal, prestes a perecer. Como diz a letra do velho hino: “As ondas nos dão pavor!”. E Jesus parece calmamente dormir no fundo dos nossos barcos como se não se importasse com a nossa aflição! Na verdade, a nossa humanidade nessas horas parece sofrer de amnésia e não consegue lembrar às vezes sem conta em que Ele surgiu no meio dos nossos temporais e ordenou as ondas e aos ventos que se acalmassem! Quando estamos de fora das dificuldades tendemos a criticar os que duvidaram, os que se inquietaram. Neste episódio, por exemplo, os discípulos haviam recebido uma convocação do Mestre para atravessarem o Lago de Quinerete ou Tiberíades, também chamado de Mar da Galileia.

Jesus não os estava chamado para um passeio turístico, o Senhor na verdade queria ministrar uma das mais preciosas lições daquilo que eles enfrentariam na vida prática. É a infalível Pedagogia da Tempestade! Já falamos sobre isso tantas vezes! Por que Jesus escolheu exatamente aquele lago tão sujeito às tempestades de vento vindas dos montes ao seu redor? Arrisco uma resposta: Exatamente por isto! Seguir a Cristo não nos isenta de atravessar mares bravios com ventos impetuosos e ondas assustadoras. Muito pelo contrário, a certeza de Jesus no barco é que faz a diferença para nós. Fazer a travessia na certeza de que Ele está conosco faz toda a diferença. Só não podemos perder isto de vista!

Lembro-me de minha mãe outra vez. Ela costumava dizer: “Quero ver o bom é no ruim!”. Ou seja, quando tudo nos vai bem destilamos uma teologia apenas teórica, cheia de açúcar, mas não experiencial. Mas é exatamente quando os ventos sopram com fúria e as ondas se levantam assustadoras que descobrimos aquilo que introjetamos em termos de aprendizado teológico. Jesus nos quer na outra margem. O QUE APRENDEMOS AQUI? Precisamos atravessar o lago da superficialidade religiosa mesmo que isto nos custe enfrentar ondas e ventos. O aparente sono de Jesus não significa inação, mas observação do quanto já aprendemos dele. Quanto às ondas e os ventos? Aquietemo-nos, eles obedecem ao Senhor! Nadia Malta

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