CLAMEMOS UNS PELOS OUTROS!
https://youtu.be/_N9w0Z2FgPo
“Levando consigo a Pedro e aos dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se. Então, lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai comigo”. Mateus 26.37,38.
Que nos encorajemos mutuamente a ajudar uns
aos outros! O texto traz um apelo dramático de Jesus no meio de sua angustia
mais profunda. Ele diz: “A minha alma
está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai comigo”. Difícil
para nós imaginarmos que estas palavras saíram dos lábios de Jesus! Pois é, mas
saíram sim! O Filho do Deus vivo, o próprio Deus encarnado em seu tabernáculo
humano experimentou as dores, as angústias e as tristezas mais profundas à
nossa semelhança. O curioso é que mesmo sendo quem era não escondeu a sua dor e
a sua tristeza. O que fazer quando a alma se contorce? Buscar a oração e a
vigilância dos que nos são íntimos. Por que então tentamos fazer o jogo do
contente como se fôssemos super crentes? Se podemos dizer que somos super
alguma coisa é super frágeis! Quando a dor nos sufoca carecemos de ombros e
colos muitas vezes! Todos nós precisamos. É terapêutico admitir isto!
Os momentos que antecederam a cruz foram
dificílimos! Ele recorreu aos discípulos mais chegados para que orassem e
vigiassem com Ele, mas por três vezes os achou dormindo. Nem por uma hora
sequer puderam vigiar com Ele! Se isto foi experimentado pelo Filho de Deus, o
que se dirá de nós? Oremos então, uns
pelos outros vigiemos uns com os outros nas horas mais dramáticas de tristezas
e angustias de alma! Quantas vezes nos temos sentido assim com a alma
profundamente triste até a morte e não encontramos ninguém que possa dividir
conosco a nossa dor! Os discípulos de Jesus pareciam em seu sono inconsciente
tentar fugir do sofrimento que seu Mestre estava às portas de experimentar! É
tão difícil dividir dores! O Senhor me tem concedido o privilégio de encontrar
bons colos e bons ombros! Louvado seja o seu Nome!
O que aprendemos aqui? A Palavra nos ordena
a carregar as cargas uns dos outros! Carreguemos! As lutas por fora e os
temores múltiplos por dentro dos últimos tempos têm sido intensos para todos
nós indiscriminadamente. O sofrimento é democrático e não escolhe raça, status,
credo, ou gênero. Todos são alcançados por ele numa medida ou outra. Estendamos
as mãos para socorrer. Consolemos com a consolação com a qual temos sido
consolados! Curvemos os joelhos para orar sem esmorecer. Abramos os olhos para
vigiar até que passem as calamidades, sim, porque elas passam! Tudo tem prazo
de validade até o próprio sofrimento! Oremos e vigiemos uns pelos outros, sem
cessar! Nadia Malta
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