segunda-feira, 22 de agosto de 2022

Meditação/Nadia Malta/QUE ESTEJAMOS ATENTOS À VOZ DAQUELE QUE NOS CHAMA!

 QUE ESTEJAMOS ATENTOS À VOZ DAQUELE QUE NOS CHAMA!

Quando ia passando, viu a Levi, filho de Alfeu, sentado na coletoria e disse-lhe: Segue-me! Ele se levantou e o seguiu”. Marcos 2.14. 


Não negligenciemos o chamado de Deus! Este é um daqueles textos que nos fazem parar para pensar. O que faria um bem sucedido coletor de impostos, um publicano, considerado o pior dos pecadores odiado pelos religiosos daqueles dias, atender a um chamado tão incisivo e inusitado de alguém como Jesus? Apesar de sua aparência se confundir com tantos profetas daqueles dias, ao ponto de Judas quando o traiu combinar uma senha para o entregar aos religiosos, havia algo inconfundível na voz daquele Rabi que levou o publicano Levi a se levantar e o seguir sem nem parar para argumentar qualquer coisa. É inevitável que paremos aqui e imaginemos a cena. Levi sentado na coletoria no meio aos muitos afazeres que seu expediente exigia e de repente, alguém passa e simplesmente ordena que o siga e ele vai!  Duas coisas no texto chamam a nossa atenção: A ordem chamado de Cristo: “Segue-me!”; e A prontidão para obedecer: “Ele se levantou e o seguiu”.

Meditemos um pouco sobre algumas verdades a partir do texto! O Senhor diz por meio do Evangelho de Mateus: “Pois muitos são chamados, mas poucos são escolhidos". O que podemos imaginar que aconteceu no caso de Levi? Só há uma resposta plausível: Os que verdadeiramente ouvem o chamado da Graça não resistem! Ou os que são eficazmente chamados ouvem Àquele que chama. Na verdade, Ele continua chamando, mas só os que têm ouvidos ouvirão e o seguirão irresistivelmente como fez o ocupado Levi. Os que são do Senhor ouvem à sua voz e o seguem. E continua sendo assim! Ele ainda completa a sua afirmação acerca das suas ovelhas dizendo: “Eu lhes dou a vida eterna, e elas jamais perecerão; ninguém as poderá arrancar da minha mão. Meu Pai, que as deu para mim, é maior do que todos; ninguém as pode arrancar da mão de meu Pai”. Quanta segurança para os que são dele verdadeiramente! Não se trata aqui dos que são apenas religiosos seguidores de tradições humanas, mas aqueles que se relacionam intimamente com o Senhor. São esses os que não resistem ao seu chamado e o seguem aonde quer que Ele vá! Era difícil compreender até para aqueles que estavam ao redor do Senhor e ele é interpelado pelos religiosos. O critério do chamado continua o mesmo: Ele não veio chamar justos e sim pecadores ao arrependimento.

Não é de se estranhar que as palavras mais duras do Mestre tenham sido dirigidas aos que se consideravam hipocritamente muito justos, muito piedosos. Os religiosos dos dias de Jesus continuam fazendo escola através dos séculos. Que seus corações sejam tocados e quebrantados enquanto há tempo. Somos todos pecadores necessitados da ação da graça de Deus. Que ouçamos a voz dAquele que chama tanto para a salvação quanto para a santificação. Do lado de cá da eternidade ninguém está pronto! Abandonemos aquilo que tão tenazmente tem nos assediado e atentemos Àquele que chama!  O que aprendemos com este fato? Semeamos a Palavra de Deus, mas só os que têm ouvidos ouvirão o chamado do Senhor em seus corações.  Os apelos emocionais podem até produzir religiosos, freqüentadores de igrejas, mas nunca verdadeiros e comprometidos seguidores. O critério da escolha do Senhor continua o mesmo: Ele veio para os doentes, os sãos não precisam de médico, segundo ele mesmo fala. Ele não veio chamar justos, e sim pecadores ao arrependimento. Os religiosos dos dias de Cristo se achavam muito puros, muito piedosos e impecáveis. Esses não precisavam de um salvador. Atentemos, o Senhor continua chamando! Nadia Malta

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