quinta-feira, 21 de julho de 2022

Meditação/Nadia Malta/CHEGA DE MURMURAÇÃO SEJAMOS GRATOS!

 CHEGA DE MURMURAÇÃO SEJAMOS GRATOS!

                                                                                    




“Dediquem-se à oração, estejam alertas e sejam agradecidos!”. Colossenses 4:2. 


O versículo lido faz parte das exortações finais da epístola. No contexto geral ele faz uma série de recomendações em seu zelo apostólico. Contudo, gostaria de chamar a atenção para aquilo que é ministrado neste pequeno versículo. Mais uma vez aqui estamos falando de gratidão, a rainha das virtudes. Nunca se viu tantos filhos ingratos em nosso meio que só sabem pedir e nunca estão satisfeitos! Sejamos gratos ao Senhor! Ele enviou o seu Santo Filho para morrer em nosso lugar, sem que houvesse nenhum merecimento de nossa parte! Razão mais que suficiente para se agradecer ininterruptamente enquanto vida tivermos sobre esta terra! Atentemos para as três recomendações do apóstolo Paulo no versículo citado no inicio: Que nos Dediquemos à oração! Que estejamos em alerta! Que sejamos agradecidos! Que tal falar com Deus ao invés de falar de Deus?  Invariavelmente o murmurador não gosta muito de orar. E quando ora apresenta uma postura hipócrita, sem a sinceridade devida. Ele não fala abertamente com Deus daquilo que o incomoda. Ele prefere falar de Deus aos outros difamando-o. Como os israelitas fizeram na travessia do deserto. Aqui fala de discernimento e prontidão. Os filhos das trevas parecem mais hábeis que os filhos da luz.

Que tal treinarmos a simplicidade das pombas e a prudência das serpentes? Esta vigilância tão necessária e tão recomendada ao longo da palavra passa por uma escuta maior que a compulsão por falar. Ouçamos mais. Falemos se necessário. A observação é um dos grandes mestres da parte de Deus. Corremos o risco de um falar injurioso. De uma opinião apressada sobre a vida do outro, sobre a dor que não dói em nós! À semelhança do Israel do passado percebemos uma verdadeira compulsão por reclamar na vida da maioria dos que se dizem cristãos! Há uma insatisfação patológica que tem obstaculado as bênçãos de Deus nas vidas de muitos. Já parou para pensar que: Reclamamos se as coisas estão difíceis. Reclamamos entediados se estão fáceis demais. A gratidão vertical repercute horizontalmente de maneira inevitável. Quem é grato a Deus consegue ser grato aos homens. Aqueles que conseguem enxergar as dádivas recebidas de Deus apesar deles, também conseguem perceber quando instrumentos humanos se deixam usar por Ele. Ouvia muito durante a infância e juventude que a ingratidão mata a afeição. Esta é uma grande verdade! Quanta afeição tem sido assassinada pelas ingratidões humanas!

Os “mais espirituais” tendem a dizer que não devemos fazer nada esperando reconhecimento, sim, verdade, mas quando a gratidão é demonstrada em gestos e atitudes não apenas em palavras, ela aquece os corações. O amor de Deus é incondicional, mas o amor humano é troca. Ingratidão é, sem dúvida, a falta de reconhecimento da dádiva. O ingrato acha que todos têm obrigação com ele, que o mundo gira em torno do seu umbigo. Ele na verdade é um egoísta patológico. Os ingratos são “reclamões” inveterados e já tiveram suas mentes deformadas pela eterna insatisfação. O que somos instados a fazer? Invistamos na oração de modo contínuo. Vigiemos para não nos deixar sucumbir pelas inclinações. Sobretudo, a inclinação para reclamar! Sejamos gratos ao Senhor e aos seus instrumentos. Louvemos a Ele também pelos instrumentos que ele usa para nos abençoar. Nadia Malta

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