quinta-feira, 19 de maio de 2022

Meditação/Nadia Malta/AI DE MIM SE NÃO PREGAR O EVANGELHO!

 AI DE MIM SE NÃO PREGAR O EVANGELHO!

“Contudo, quando prego o evangelho, não posso me orgulhar, pois me é imposta a necessidade de pregar. Ai de mim se não pregar o evangelho!”. 1 Coríntios 9.16. 


O contexto todo trata da liberdade e dos direitos do apóstolo em seu andar ministerial. É interessante ler todo o contexto para compreender aquilo que ele deseja ministrar. Todo esse arrazoado do apóstolo mostra que ele poderia muito bem se aproveitar de sua posição e com isto desfrutar, vamos dizer assim, de “vantagens” ou “privilégios”. Contudo, ele se nega a fazer isto! Ele era um apóstolo de fato, pois vira o Senhor ressurreto. Ele tinha, por conseguinte o direito de receber a recompensa por seu apostolado. Jesus diz: “Quem muito foi perdoado, muito ama!”.  Paulo traz uma argumentação muito bem fundamentada a esse respeito dizendo que: Ele era de fato um apóstolo. Ele não só vira o Senhor ressurreto e fora comissionado por Ele, como também tinha o selo do seu apostolado, os muitos convertidos. Paulo apresenta a sua defesa. Ele anuncia o Cristo por uma santa e divina compulsão, não apenas porque lhe fora ordenado. Creio que essas palavras tinham um caráter profético tendo em vista dias vindouros. Os quais estamos testemunhando hoje.

O que tudo isto nos ensina em tempos de estrelismos eclesiásticos? Paulo entendia que pregar o evangelho era tanto um dever quanto um grande privilégio de todo cristão. Ninguém pode se furtar ao seu chamado. O Dr. Shedd diz que “atrás de toda pregação autentica há uma compulsão divina!”. Esta é sem dúvida, uma grande verdade da qual não podemos nos apartar. É impossível não falar sobre o Cristo àqueles que não o conhecem. “Como ouvirão se não há quem pregue?”. Anunciemos, em tempo e fora dele. Anunciemos se preciso com palavras! Cristo precisa ser visto através de nós! A grande recompensa do apóstolo ao pregar o evangelho era alem de alcançar vidas para o Senhor fazer isto de todo o coração, gratuitamente, sem a exigência da obrigatoriedade.  Embora saibamos ser ordenança divina, a pregação do evangelho, deve ser obedecida de forma alegre e prazerosa.

As palavras do apóstolo mais uma vez soam estranhas em um tempo de “mercadejamento” da Palavra de Deus.  Em um tempo no qual existem celebridades cobrando altos cachês para apresentar suas mensagens muito bem ensaiadas e persuasivas, mas completamente destituídas de poder do Alto. Atentemos para as palavras do apóstolo Paulo ao final do versículo citado: “Ai de mim se não pregar o evangelho!”. Não percamos mais tempo.  Anunciemos ao Senhor em tempo e fora de tempo. Jesus está às portas e o sangue de muitos será cobrado de nossas mãos remissas e negligentes. Nadia Malta

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