quarta-feira, 14 de julho de 2021

Meditação/Sermão/A NOVA VIDA EXIGE NOVAS VESTES!

 A NOVA VIDA EXIGE NOVAS VESTES!

                                                                                


Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade; Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também. E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição. E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos. A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração. E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai”. Colossenses 3:12-17. 


Há um ditado popular que diz: “A roupa faz o monge”. Isso quer dizer que o modo como nos vestimos e nos portamos, fala daquilo que somos. Biblicamente, as coisas não são tão simples assim. O Senhor requer de nós não apenas aparência, mas um coração verdadeiramente transformado. Temos visto muitas facções do cristianismo perdendo tempo com usos e costumes, sem se importar realmente com o que as pessoas preservam em seus corações pretensamente convertidos. Precisamos entender que o Senhor perscruta mentes e corações. A simples aparência “piedosa” dos homens não impressiona Deus, ele enxerga as coisas ocultas, os porões de nossas almas e as intenções de nossos corações. Por isso, Paulo exorta seus leitores a se despirem da velha mortalha do pecado e da antiga vida e colocarem as vestes santas da nova vida em Cristo, que nada têm a ver com exterioridades. Que vestes são essas? As vestes da Graça de Deus; As vestes da Paz de Cristo; As vestes da Palavra de Cristo; As vestes do Nome de Cristo

Os eleitos, santos e amados de Deus devem demonstrar esses ternos afetos mencionados: suportando e perdoando uns aos outros. Essas vestes da graça ao serem experimentadas suscitam em nós o amor incondicional de Deus, como o grande vínculo da perfeição. Paulo fala da paz de Cristo como elemento identificador da vontade de Deus em nossas vidas. A paz deve se instalar no coração do Cristão e também no Corpo, a igreja. Os que se revestem da Palavra se instruem e aconselham-se mutuamente, porque a Palavra de Deus é sabedoria de Deus. A Palavra deve ser para nós a única regra de fé e prática e deve nortear a nossa vida. Para isso precisamos ler, meditar e praticá-la. O nome de uma pessoa assinado em um cheque, autoriza o saque; o nome de um presidente em um decreto, o transforma em lei; O nome de Jesus Cristo em nós, além de ser a esperança da glória, nos autoriza a orar, curar, libertar, perdoar e levar a salvação às pessoas. Este nome é o salvo conduto para adentrarmos no Santo dos Santos, na Sala do Trono, na presença do Juiz do Universo, o nosso Pai Celestial.

O que aprendemos aqui? Precisamos nos despir da mortalha do pecado e da velha vida. Como eleitos, santos e amados de Deus, cobertos pela graça do Senhor precisamos ser revestidos de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão e de longanimidade. Precisamos demonstrar esses afetos suportando e perdoando uns aos outros, em resposta a graça de Deus em nós derramada. O amor de Deus precisa ser em nós credencial de verdadeiros cristãos. Precisamos aprender a discernir a verdadeira paz de Cristo como árbitro em nosso coração e elemento identificador da vontade de Deus. Precisamos nos revestir da Palavra de Deus, para não nos deixar levar por qualquer vento de doutrina. Precisamos nos revestir do nome de Jesus, como a maior chave de vitória, poder e autoridade concedida aos eleitos, santos e amados de Deus. Nadia Malta

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