domingo, 16 de junho de 2019

Meditação/Nadia Malta/OS QUE CONHECEM O SENHOR CONFIAM NELE!


OS QUE CONHECEM O SENHOR CONFIAM NELE!

                                                                               
Os que conhecem o teu nome confiam em ti, pois tu, Senhor, jamais abandonas os que te buscam”. Salmos 9.10.    

Confiemos em Deus mesmo quando sem compreender seus agires. Este salmo é de ação de graças. Aqui o salmista exalta o nome do Senhor por todos os seus feitos. Não se conhece a situação histórica que inspirou este salmo, mas sendo Davi um homem de muitas demandas não é difícil imaginar as lutas e perseguições enfrentadas. Que afirmação gloriosa, sobretudo, em tempos de incertezas e tanto desalento! Não há segurança em nenhum lugar. Há lutas por fora, temores por dentro uma sensação de desamparo tão grande que nem em casa nos sentimos seguros. Sem falar na falta de confiabilidade e nas emboscadas que a vida nos prepara à nossa revelia. Isto faz lembrar os insondáveis caminhos de Deus.

Há duas verdades que tranquilizam o nosso coração quando estamos atravessando momentos difíceis. Primeira:  Para confiar é preciso conhecer – “Os que conhecem o teu nome confiam em ti”. Os que conhecem o nome do Senhor confiam nele. E conhecer o nome aqui não é apenas um saber intelectual, teórico, mas experiencial. Esses sabem o que significa servir e seguir ao Cristo. É ter presença, socorro, segurança e suprimento sempre. Jó depois da sua experiência dramática, ao final do seu livro poético, responde ao Senhor nos seguintes termos: “Eu reconheço que para ti nada é impossível e que nenhum dos teus planos pode ser impedido. Tu me perguntaste como me atrevi a pôr em dúvida a tua sabedoria, visto que sou tão ignorante. É que falei de coisas que eu não compreendia, coisas que eram maravilhosas demais para mim e que eu não podia entender. Tu me mandaste escutar o que estavas dizendo e responder às tuas perguntas. Antes eu te conhecia só por ouvir falar, mas agora eu te vejo com os meus próprios olhos” Jó 42. 2-5. Tenho pensado muito em nossa vida enquanto cristãos! Quanta pergunta tem povoado a nossa mente! São Porquês e para quês sem conta e insistentes. Quanta coisa não faz sentido algum ao nosso limitado entendimento. Contudo, nada em nossa vida é aleatório, obra do acaso. São tantas situações dolorosas que temos que enfrentar! E nesses momentos as forças se esvaem quase completamente. Perguntamos ao Senhor a razão de tudo. Pedimos que ele sonde o nosso coração para ver se há em nós caminhos maus e como respostas só um silencio ensurdecedor! O que consola é saber que o silencio de Deus pode significar um tempo de grandes preparações!

Segunda: O Senhor não abandona os que o buscam“pois tu, Senhor, jamais abandonas os que te buscam”. O salmista em outro salmo pergunta: “Elevo os meus olhos para os montes, de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra!”. A saída nos é também apontada no versículo citado no inicio: O Senhor não abandona os que o buscam. Ele é o Pastor que não abandona seus escolhidos. Nada nos falta quando somos ovelhas do Supremo Pastor, nem tribulação se esta fizer parte de sua estranha pedagogia! Em seu cântico ele diz: “Senhor, quero dar-te graças de todo o coração e falar de todas as tuas maravilhas. Em ti quero alegrar-me e exultar, e cantar louvores ao teu nome, ó Altíssimo. Quando os meus inimigos contigo se defrontam, tropeçam e são destruídos. Pois defendeste o meu direito e a minha causa; em teu trono te assentaste, julgando com justiça”. O Senhor o socorreu de modo visível contra inimigos reais que demandavam sua vida e paz! O que somos levados a refletir aqui? Quantas vezes já não nos sentimos à semelhança do salmista perseguidos, assolados, caluniados, fustigados por inimigos humanos que se colocam como instrumentos de seres espirituais do mal! Contudo, o Senhor é nosso Alto Refúgio quando nos oprimem, Ele é também Torre segura na hora da adversidade! O salmista em sua oração ainda diz: “Aquele que pede contas do sangue derramado não esquece; ele não ignora o clamor dos oprimidos. Levanta-te, Senhor! Não permitas que o mortal triunfe! Julgadas sejam as nações na tua presença”. Parece que a natureza daquela luta era institucional, vinha do poder constituído, pois ele pede que as nações sejam julgadas. Quanta semelhança com as nossas lutas não só em termos de país no qual habitamos, mas as lutas pessoais e os temores que nos assombram! Levanta-se ó Senhor, e pelas misericórdias do teu Filho Jesus julga a nossa causa contra os nossos adversários, pois em ti esperamos e confiamos. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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