UMA
LIÇÃO PRECIOSA DA GRAÇA DE DEUS!
“Veio a palavra do SENHOR, segunda vez, a
Jonas, dizendo: Dispõe-te, vai à grande cidade de Nínive e proclama contra ela
a mensagem que eu te digo. Levantou-se, pois, Jonas e foi a Nínive, segundo a
palavra do SENHOR. Ora, Nínive era cidade mui importante diante de Deus e de
três dias para percorrê-la. Começou Jonas a percorrer a cidade caminho de um
dia, e pregava, e dizia: Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida. Os
ninivitas creram em Deus, e proclamaram um jejum, e vestiram-se de panos de
saco, desde o maior até o menor”. Jonas 3:(1-5)10.
Meditemos
um pouco sobre os agires soberanos de Deus! É tempo de clamar ao Senhor pelos que
estão distantes de Deus e não de nos irar contra eles! Este pequeno livro
profético tem muito a nos ensinar. O Profeta depois de sair das profundezas do
mar e das entranhas do grande peixe, volta ao caminho e ao centro da vontade
soberana de Deus. Ele vai até a grande cidade de Nínive e mesmo a contra gosto
faz o que o Senhor havia ordenado. O livro de Jonas nos faz parar para pensar
sobre as nossas posturas em relação aos que ainda estão perdidos. É preocupante
ver como agem muitos servos do Senhor que receberam tanto dele. Queremos graça
para nós e justiça para os pecadores à nossa volta. Fazemos longas orações
imprecatórias pedindo que o Senhor desça fogo do céu e consuma nossos inimigos.
Esquecemos que eles não sabem discernir a mão direita da mão esquerda como os
habitantes de Nínive dos dias do profeta Jonas. Jesus diz: “Os homens de Nínive se levantarão no juízo com esta geração e a
condenarão; pois eles se arrependeram com a pregação de Jonas, e agora está
aqui o que é maior do que Jonas”. Ao Senhor pertence a vingança, não a nós.
“A ira do homem não produz a justiça de
Deus!”. Deus espera que recobremos a consciência cumpramos as suas ordens.
Mesmo apesar da má vontade de Jonas a pregação foi frutífera. Todos se
arrependeram do maior ao menor e mudaram a rota da vida.
A
Palavra do Senhor cumpre o propósito para o qual foi designada. O livro
profético de Jonas tem muito a nos ensinar sobre os agires soberanos do nosso
Deus. Na vida de um servo de Deus até quando tudo dá errado, dá certo do ponto
de vista de Deus. Jonas odiava os ninivitas, não queria ser um instrumento de
salvação para eles, tentou fugir de Deus e de sua ordem, mas ao voltar a fazer
a vontade do Senhor é surpreendido com a mudança no coração daquele povo. Não
era bem isto que Jonas tinha em mente, é possível que ele ao anunciar a
mensagem de juízo quisesse que eles continuassem em sua malignidade para ver o
julgamento de Deus descer pesado sobre eles. Mas não foi isso que aconteceu.
Houve arrependimento e mudança de rota, pelo menos nos dias de Jonas. As coisas
nunca são do jeito que queremos, mas do jeito de Deus. Ele é soberano e faz
como quer. “Agindo Deus, quem impedirá?”.
Deus retém a punição quando o homem rebelde ouve a sua voz e o obedece. A situação dos ninivitas traz à lume a antiga
indagação: Afinal, Deus se arrepende ou não? A resposta é: Sim e Não! O
arrependimento dele diz respeito a reter a punição decretada caso o homem
rebelde ouça a sua voz e mude a conduta obstinada e contumaz. Foi o que aconteceu com os Ninivitas dos dias
de Jonas. Contudo, o Senhor não se arrepende de suas ordenanças, leis,
mandamentos e decretos, como também de suas promessas feitas aos seus.
O
que foi requerido por Deus de Jonas que também pode ser aplicado a nós? Tudo
que temos a fazer é ouvir e obedecer a sua voz, o mais Ele fará! Quem somos nós
para discutirmos com o Senhor? Ordem de Deus, escolha de Deus e obediência a
Deus são inegociáveis! Por que os Ninivitas, sendo tão malignos? Por que não os
Ninivitas? “Onde abundou o pecado,
superabundou a graça!”. Ninivitas
arrependidos, condenação suspensa! Graça derramada! Sejamos graciosos com os
“Ninivitas” à nossa volta! Depois de Jonas se irar mais uma vez por causa da
misericórdia de Deus derramada sobre os Ninivitas ele vai se refugiar fora da
cidade amuado debaixo de um abrigo feito por ele. Deus em sua graça faz nascer
um arbusto para dar-lhe sombra. Ao final do livro diz que ele ficou ali para
ver o que aconteceria a cidade. O profeta se alegrou muito por causa da planta.
Contudo, o Senhor enviou um verme que devorou a planta e esta secou. Jonas muito
se indignou e desejou para si a morte. O livro termina em aberto com uma
pergunta retórica que ecoa até os nossos dias (4.9-11): “Então, perguntou Deus a Jonas: É razoável essa tua ira por causa da
planta? Ele respondeu: É razoável a minha ira até à morte. Tornou o SENHOR:
Tens compaixão da planta que te não custou trabalho, a qual não fizeste
crescer, que numa noite nasceu e numa noite pereceu; e não hei de eu ter
compaixão da grande cidade de Nínive, em que há mais de cento e vinte mil
pessoas, que não sabem discernir entre a mão direita e a mão esquerda, e também
muitos animais?”. Nadia
Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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