quinta-feira, 14 de março de 2019

Meditação/Nadia Malta/SERÁ QUE O ESTANDARTE DO REI PODE SER VISTO SOBRE NÓS?


SERÁ QUE O ESTANDARTE DO REI PODE SER VISTO SOBRE NÓS?
                                                                                            
Leva-me à sala do banquete, e o seu estandarte sobre mim é o amor!” Cantares 2.4. 

Busquemos a verdadeira intimidade com o Senhor e a vida abundante que ele prometeu. O livro de Cantares ou Cântico dos Cânticos para alguns é apenas uma parábola sobre o amor, para outros é uma alegoria, são várias as interpretações. Mas vamos deixar por enquanto os teólogos com suas exegeses. Na verdade é um Poema literal no mais autêntico estilo hebraico sobre o amor conjugal entre Salomão e a jovem esposa sulamita. Contudo, a mensagem do poema nos remete também ao relacionamento íntimo de Cristo com sua Noiva, a igreja.  Em toda a mensagem encontramos o modelo de relacionamento que o Senhor deseja ter com o seu povo. Apesar de ouvirmos poucas mensagens neste texto, aqui temos um rico material a ser explorado. O povo de Deus de uma maneira geral tem andado numa aridez que assusta. Sobretudo, quando se fala em prosperidade e abundancia. Vou explicar: Mesmo aqueles que alcançam uma prosperidade financeira, não conseguem experimentar a verdadeira vida abundante prometida por Cristo em Jo. 10.10. Há sempre uma interpretação absolutamente espúria a respeito desses temas.  Creio que a culpa desse engano seja a multidão de pregações que se prolifera em nossos dias, especialmente na igreja eletrônica, salvo raríssimas exceções, claro, que focam naquilo que é material.  Fomos alcançados, gerados de novo para a plenitude de um relacionamento íntimo com o Senhor ressurreto. E esse relacionamento estreito é o maior tesouro que recebemos da parte de Deus, este a traça não rói nem a ferrugem destrói!

Se lermos todo o poema veremos inúmeras figuras de linguagem, alegorias e metáforas que são bem próprias da poesia hebraica. Sala do Banquete = lugar da plenitude, da excelência, da honra. Estandarte = insígnia, bandeira, pavilhão que identificava uma tribo ou nação.  Não era só o povo do passado que possuía seus estandartes de identificação! Nós, como raça eleita, nação santa também possuímos e esse estandarte é o amor de Cristo sobre a nossa vida como povo da Cruz! O Estandarte do Amor aponta para a manifestação de atos concretos de caridade (Amor ágape), não a caridade apenas de simplesmente doar coisas, mas, sobretudo, a caridade de doar-se a si mesmo! O QUE HÁ DE TÃO ESPECIAL NA SALA DO BANQUETE? A Sala do Banquete é o lugar da Honra da Excelência! Vale salientar aqui que este pedido foi feito por uma rainha ao seu Rei. Paulo falando aos efésios diz que ressuscitamos com Cristo e estamos assentados nas regiões celestiais com Ele (Ef.2.6). Que grande revelação! Recebemos autoridade para reinar com ele. Fazemos parte da família de Deus. Somos privilegiados. A jovem esposa sabia disso e não abriu mão de seu direito adquirido. O grande problema conosco é que não temos enxergado nosso lugar de privilégio, carregamos o ranço da velha vida. Temos esquecido que somos raça eleita, nação santa, sacerdócio real, povo de propriedade exclusiva de Deus. A Sala do banquete é o lugar da Intimidade! O salmista diz que “a intimidade do Senhor é para os que o temem” Sl. 25.14. Temer ao Senhor não é ter medo de Deus, mas reverenciá-lo como Senhor, Salvador e Rei. Priorizando-o em tudo. No lugar da intimidade coisas secretas são partilhadas, pecados são confessados e perdoados, necessidades são expostas. Corações são derramados, vidas são restauradas e libertas. Na Sala do Banquete o Rei é encontrado e poderá mudar a nossa sorte. Separemos um tempo para buscar essa intimidade.  A Sala do banquete é o lugar da Comunhão! O apóstolo Paulo diz em I Co.1.9: “Fiel é Deus pelo qual fostes chamados à comunhão  de seu Filho, Jesus, nosso Senhor”. Será que temos desfrutado efetivamente dessa comunhão? Comunhão pressupõe proximidade, unidade. Temos buscado o Senhor pelo Senhor ou o buscamos apenas quando as coisas se tornam difíceis e atravessamos os estreitos e desertos da vida? Qual foi a última vez que nos prostramos em sua presença apenas para desfrutá-la? Qual foi a última vez que nos prostramos em sua presença apenas para agradecer e adorar?

A Sala do Banquete é o lugar da Abundancia, da Plenitude! É desejo de Deus sim, que experimentemos o melhor nesta terra, mas isso só acontecerá quando aprendermos a ir à sala do Banquete. E mais uma vez quero deixar bem claro, não falo de bens materiais ou exterioridades, mas de algo que remete às coisas excelentes. Tudo isso só é possível quando vamos à mesa do Rei, quando desfrutamos da sua presença e a senha de acesso a essa presença já foi comprada para nós através do sangue do Rei Jesus derramado por nós na cruz do Calvário. A parte dele foi essa, a nossa é recebê-lo em fidelidade. O Que aprendemos aqui? A verdadeira prosperidade existe e é possível experimentá-la ainda nesta terra. Essa prosperidade não é dinheiro ou bens materiais, isso só nos é legado com um fim específico: Investir no Reino de Deus. A verdadeira prosperidade só pode ser encontrada na Sala do Banquete à mesa e na presença do Rei. A sala do banquete é o lugar da Honra, da Intimidade, da Comunhão e da Abundancia. Descobrimos que o resultado da experiência na Sala do Banquete é o Estandarte do Amor que é recebido das mãos do próprio Rei. A Sulamita diz no final do versículo: “E o seu Estandarte sobre mim é o amor!”.  Esse estandarte testifica que estivemos na Sala do Banquete. Estandarte como vimos é insígnia de identificação, o Estandarte do amor mostra que pertencemos ao Rei Jesus, é a nossa maior credencial. Estandarte deve ser hasteado no alto para que todos vejam e reconheçam a quem pertence quem o ostenta. Será que este estandarte pode ser visto em nós? Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


Nenhum comentário:

Você poderá gostar também de...

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...