A
FÉ QUE NÃO GERA OBRAS É MORTA!
“Porque, assim como o corpo sem espírito é
morto, assim também a fé sem obras é morta”. Tiago 2.26.
Reflitamos
sobre o tipo de fé que professamos. O texto suscita uma reflexão sobre o tipo
de fé que agrada a Deus. Interessante ler todo o capítulo para uma melhor
compreensão do seu conteúdo. Aqui Tiago discorre sobre a relação intima entre
fé e obras. Não dá para falar de fé sem atos concretos, sem frutos dignos de
arrependimento! A fé é uma doutrina-chave da vida cristã em todos os sentidos,
sem ela não agradamos a Deus. Começa que somos salvos pela graça mediante a fé.
A fé não é um sentimento vago dentro de nós. É a certeza de que a Palavra de
Deus é verdadeira e a certeza das coisas que esperamos, a convicção de fatos
que ainda nem foram vistos. Estamos vivendo um tempo em que se tem fé em muitas
coisas, acredita-se nas coisas mais absurdas, menos em quem se deveria crer:
Jesus o Cristo de Deus. A fé verdadeira no Senhor é geradora de mudanças efetivas.
Ao contrário, do que muitos pensam não há discordância entre Tiago e Paulo no
que tange a fé salvífica. Enquanto a fé justifica o homem diante de Deus as
obras justificam diante dos demais homens. A fé genuína no Cristo que salva e
liberta, produz mudanças e atos concretos, do contrário, não passa de mero
emocionalismo de fachada. Muitos mesmo depois de professar sua fé no Cristo, de
serem batizados e fazer parte do rol de membros da igreja visível voltam às
práticas antigas. Por que isso acontece? Porque não houve regeneração de fato,
não houve novo nascimento. Busquemos a trilha da verdadeira fé.
TIAGO
ARGUMENTA AQUI DE FORMA IRREFUTÁVEL QUE HÁ TRÊS TIPOS DE FÉ. Primeiro Tipo:
A fé morta, árida que não gera vida (intelecto)! Uma pessoa com a fé árida
coloca as palavras no lugar dos atos. A vida dessa pessoa não condiz com o seu
discurso. Tiago ilustra a sua argumentação com um fato simples e corriqueiro:
Alguém necessitado entra na igreja. Aquele que tem a fé morta observa o
visitante e tem sempre uma saída “espiritual”, especialmente um versículo na
ponta da língua para a situação. Esta saída nunca o leva a uma ação efetiva, ou
seja, ajudar de forma concreta. O texto
aqui fala de necessidades básicas (alimento e vestuário). Como cristãos
precisamos ser sensíveis às necessidades uns dos outros, sem fazer acepção de
pessoas. Não podemos esquecer que muitas vezes Jesus se disfarça para nos
testar nessa área. Ajudar os necessitados não é opção, antes, é uma expressão
de amor e a fé opera pelo amor. Somos justificados pela graça mediante a fé
para as boas obras. Segundo tipo: A fé manifesta pelos demônios (intelecto e
emoções)! Como assim? Demônios têm fé? Tiago aqui usa uma ilustração
pesada. Fala da fé dos demônios. Mas, como é essa fé? De que forma eles a
manifestam? Eles acreditam na existência de Deus, na divindade de Cristo e na
existência de um lugar de castigo eterno. Também reconhecem a suprema
autoridade de Cristo. Eles recuam ante o poder da Palavra de Deus. A fé morta
age no âmbito do intelecto (razão). A fé demoníaca age no intelecto e nas
emoções (os demônios crêem e tremem). Uma pessoa pode ter o conhecimento
intelectual da doutrina e até se emocionar, sentir arrepios e ainda assim ir
para o inferno. A fé estéril não é salvadora. Tiago até aqui apresentou dois
tipos de fé: A fé morta (intelecto) e a fé demoníaca (intelecto e emoções).
Terceiro
Tipo: A fé viva, salvífica, geradora de resultados (Envolve o ser inteiro Alma,
corpo e espírito)! Esta é a fé verdadeira, que tem poder e
produz uma vida transformada. É baseada na Palavra de Deus. Quando cremos
verdadeiramente somos transformados e frutificamos para Deus. Tiago usa como
exemplos dessa fé viva, Abraão e Raabe, porque eles ouviram e receberam a
mensagem de Deus por meio de sua Palavra e entraram em ação. O valor da fé é
proporcional ao seu objeto. Muitos dizem: “Eu creio!”. Em quem ou no que você
crê? Não somos salvos pela fé na fé. Muitos crêem em muitas coisas, há muitos
objetos de fé. No entanto, só podemos ser salvos pela graça mediante a fé em
Cristo Jesus, conforme revelado em sua Santa Palavra. Ef 2.8. A fé viva envolve
o ser humano por inteiro: Alma, corpo e espírito (intelecto, emoções e
vontade), não é uma alienação fanática. A fé viva no Cristo vivo toca a
profundeza do espírito do homem, gerando-o novamente, envolve a sua vontade e o
leva a agir de acordo com a Verdade de Deus. Essa fé viva é salvadora e conduz
à ação e à obediência, não é uma crença árida ou um emocionalismo barato e
fugaz. Reforçando o que já foi dito antes, a fé justifica o homem diante de
Deus e as obras testificam dessa justificação diante dos demais homens. A fé
viva em Cristo Jesus age para a salvação e para a vitória sobre o pecado. O
tipo de fé que professamos vai determinar se realmente estamos em Cristo, se
verdadeiramente as velhas coisas passaram ou não. Muitos creem em Cristo, mas
com uma fé morta, intelectual; outros também creem em Cristo, mas com uma fé
demoníaca, emocional. Só os que crêem com uma fé viva, que envolve o ser
inteiro, recebem salvação e vitória sobre toda inclinação maligna. Que tipo fé
você tem manifestado? Nadia
Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário